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Mário Silva _ Arte (AI)

" Se arte é definida como qualquer criação humana que expresse beleza, criatividade ou significado, então as obras de IA podem certamente ser consideradas arte."

Mário Silva _ Arte (AI)

" Se arte é definida como qualquer criação humana que expresse beleza, criatividade ou significado, então as obras de IA podem certamente ser consideradas arte."

A Igreja da Aldeia" e uma breve estória – Mário Silva (IA)

Mário Silva, 13.07.25

"A Igreja da Aldeia"

e uma breve estória

Mário Silva (IA)

13Jul 8722a3d1e290d88fca1f2a171887e694_ms

"A Igreja da Aldeia" de Mário Silva é um desenho digital monocromático, predominantemente em tons de sépia ou grafite, que retrata uma igreja rural em estilo românico ou barroco simples.

A composição é centralizada na igreja, com uma torre sineira proeminente no lado direito e uma fachada principal ornamentada.

O desenho é caracterizado por um uso expressivo de linhas e “hachuras” para criar volume, textura e luz, conferindo-lhe uma qualidade quase artesanal e intemporal.

A igreja é flanqueada por vegetação densa e um muro de pedra em primeiro plano.

……….

E, agora, a estorinha ….

……….

O sol de final de tarde, embora invisível no desenho, parecia beijar os contornos da Igreja de Santa Maria do Além, a joia esquecida da pequena aldeia de Monte do Vale.

Era sempre assim que a Maria, a velha sacristã, a via.

Não apenas um amontoado de pedras e cal, mas uma sentinela silenciosa, guardiã de segredos e orações murmuradas ao longo dos séculos.

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Aquele desenho, feito pelo Mário, o rapaz da cidade que viera passar o verão, captava a essência da igreja de uma forma que as fotografias coloridas nunca conseguiam.

A torre, esguia e orgulhosa, com a sua cruz apontada para um céu que agora só existia na imaginação do Mário, parecia clamar por histórias.

Maria lembrava-se do avô, que lhe contara como o sino, agora um ponto escuro na sombra, tinha tocado a rebate durante as invasões francesas, e como o seu som, misturado com o ranger das portas, ecoava nas colinas.

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As “hachuras” no desenho, meticulosamente traçadas por Mário, pareciam as rugas na pedra, cada uma contando uma tempestade, um inverno rigoroso, a passagem de gerações.

A entrada principal, com o seu arco esculpido e as portas pesadas, parecia convidar a um recato imediato, um alívio do mundo exterior.

Ali, incontáveis noivos tinham trocado promessas, incontáveis bebés tinham sido batizados e, demasiados, tinham sido despedidos na sua última viagem.

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O arvoredo à esquerda, com os seus galhos retorcidos e a folhagem desenhada com traços frenéticos, era a cerejeira que o Padre Joaquim plantara há mais de cem anos.

As crianças da aldeia, quando miúdas como a Maria fora, trepavam aos seus ramos, roubavam as cerejas e depois confessavam os seus "pecados" ao mesmo padre, que lhes sorria, compreensivo.

E o muro de pedra, rude e firme, era o limite entre o sagrado e o quotidiano, onde os homens se sentavam ao fim da tarde a discutir o tempo e as colheitas, e as mulheres trocavam as últimas novidades.

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Mário tinha captado a alma daquela igreja.

Não era perfeita, tinha a sujidade e as marcas do tempo, como a mancha escura na parede que ninguém sabia de onde vinha, mas era real.

Era a Igreja da Aldeia, o coração da comunidade, e no seu silêncio desenhado, Maria podia ouvir todas as vozes que ali se tinham elevado, todas as esperanças e todas as dores que as suas pedras tinham absorvido.

E nesse dia, enquanto olhava para o desenho, Maria sentiu um conforto profundo.

A igreja estava ali, forte e imutável, tal como a fé que nela se abrigava, resistindo ao tempo, uma “hachura” de cada vez.

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Nota: “hachura” é uma técnica artística utilizada para criar efeitos de tons ou sombras a partir do desenho de linhas paralelas próximas. O conceito principal é o de que a quantidade, a espessura e o espaçamento entre as linhas irão afetar o sombreamento da imagem como um todo e enfatizar as formas, criando ilusão de volume, diferenças na textura e na cor. As linhas tracejadas devem sempre seguir o formato do objeto desenhado. (https://pt.wikipedia.org/wiki/Hachura)

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Texto & Desenho digital: ©MárioSilva

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"No bailarico de Verão" e uma estória - Mário Silva (IA)

Mário Silva, 11.07.25

"No bailarico de Verão"

e uma estória

Mário Silva (IA)

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A pintura digital "No bailarico de Verão" de Mário Silva retrata um casal a dançar num ambiente de parque ou jardim, sob uma iluminação filtrada pelas árvores, com uma técnica que simula pinceladas densas e texturizadas.

"No bailarico de Verão" de Mário Silva é uma obra que se destaca pela sua vivacidade, pela técnica expressiva e pela atmosfera de celebração e alegria.

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Mário Silva emprega uma abordagem que se alinha com o Impressionismo e, mais ainda, com o Pós-Impressionismo, dado o uso marcante do impasto e das cores vibrantes.

A aplicação de cores em pequenas massas e a construção da forma através da cor, em vez de linhas, é um traço distintivo.

A técnica digital permite-lhe simular a riqueza tátil da pintura a óleo, resultando numa imagem que é ao mesmo tempo pictórica e dinâmica.

As cores puras e justapostas criam uma vibração que realça a luz e a atmosfera.

A pintura tem o poder de evocar sentimentos de felicidade, leveza, nostalgia e um apreço pela beleza dos momentos simples de convívio e romance.

É uma obra otimista e envolvente.

……

A Estorinha …

…..

O ar da tardinha em Vilarinho dos Remédios, naquele verão de 1920, era uma sinfonia de grilos e risos abafados.

As luzes pálidas penduradas entre os carvalhos balouçavam suavemente, banhando o recinto do bailarico numa penumbra mágica.

Era o dia da festa da aldeia, e o adro da capela transformara-se num salão de dança ao ar livre.

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No centro de tudo, alheios ao burburinho das mesas onde se jantava à luz dos candeeiros de petróleo, estavam António e Maria.

Ele, de fato azul-ferro, ajeitava o chapéu de palha com uma mão, enquanto a outra guiava Maria.

Ela, no seu vestido branco mais bonito e com um chapéu vermelho que parecia uma papoila recém-aberta, movia-se com a leveza de uma pluma.

Os olhos dele, por baixo da aba do chapéu, não se desviavam dos dela, e os olhos dela, por sua vez, estavam fixos nos dele, como se o mundo inteiro tivesse encolhido até caberem apenas os dois.

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Não era a coreografia perfeita, nem a música mais elaborada – era o simples som da concertina do Zé do Púcaro e de um violino desafinado –, mas para António e Maria, cada passo era uma melodia.

As pinceladas grossas da pintura de Mário Silva pareciam replicar a textura da sua paixão, a forma como os seus corações batiam em uníssono, a intensidade daquele momento roubado ao tempo.

Os verdes e amarelos das folhas em redor eram o cenário natural para um amor em flor, e o banco vazio, à esquerda, era a promessa de um descanso que só encontrariam nos braços um do outro.

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As pessoas nas mesas ao fundo, figuras indistintas em conversa animada, eram o mundo exterior que se desvanecia.

Eram os vizinhos, os amigos, a família, todos ali, mas invisíveis para aquele par que dançava no seu próprio universo.

Maria sentia a mão quente de António na sua cintura, a sua respiração próxima, e uma eletricidade a percorrer-lhe a espinha.

António via nos olhos de Maria não só o reflexo do céu estrelado, mas o futuro que ansiavam construir.

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Naquela noite, sob as árvores centenárias, António e Maria não estavam apenas a dançar.

Estavam a celebrar o verão, a juventude e a promessa de um amor que, tal como a arte de Mário Silva, prometia ser vibrante e eterno, uma canção sem fim no bailarico da vida.

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Texto & Pintura digital: ©MárioSilva

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"Na esplanada de uma praia portuguesa" – Mário Silva (IA)

Mário Silva, 09.07.25

"Na esplanada de uma praia portuguesa"

e uma estória

Mário Silva (IA)

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A pintura digital de Mário Silva, intitulada "Na esplanada duma praia portuguesa", é uma obra vibrante e texturizada que capta a atmosfera animada e colorida de um bar à beira-mar, utilizando uma técnica que imita o impasto e o pontilhismo.

Embora o tema da praia e dos bares seja comum, a abordagem de Mário Silva, com a sua técnica de impasto exagerado e a saturação de cores, confere à obra uma originalidade e uma frescura distintivas.

O tratamento da luz, que parece incidir sobre cada pequena "mancha" de cor, é um testemunho da sua mestria digital.

………

E, agora, a estoria …

……….

O sol de julho beijava a areia com um calor dourado, e o aroma salgado do Atlântico misturava-se com o cheiro a café torrado e protetor solar.

Na Esplanada "Maré Viva", cada pincelada de Mário Silva parecia ganhar vida, transformando-se num instante capturado, eterno e vibrante.

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Maria, a dona do bar, orgulhava-se do seu chapéu de sol.

Era uma explosão de cores – branco, vermelho, amarelo, verde-limão e um cor-de-rosa atrevido – que parecia ter roubado um pedaço do arco-íris.

Sob a sua sombra generosa, duas mesas de ferro forjado e tampo branco convidavam ao descanso.

À mesa mais próxima da areia, João, um pescador com a pele queimada pelo sol, saboreava a sua bica.

Os seus olhos azuis, quase da mesma cor que as cadeiras à sua volta, varriam o horizonte, lendo o mar como um livro aberto.

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Ao lado, na mesa mais afastada, sentava-se Clara, uma turista que tinha trocado o “stress” da cidade pela promessa de paz algures numa pequena praia portuguesa.

Os seus óculos de sol refletiam a algazarra colorida do chapéu.

Tinha os dedos ainda com areia da caminhada matinal, mas já se sentia em casa.

Na sua frente, um sumo de laranja fresco transpirava gotículas de orvalho, e ao lado, um pequeno caderno de esboços aguardava ser preenchido com a paleta de cores que tinha à sua frente.

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Mais abaixo na praia, as figuras esbatidas pela distância e pelo calor dançavam na rebentação. Crianças riam enquanto perseguiam as ondas, e casais passeavam de mãos dadas, deixando pegadas que o mar depressa apagava.

Longe, uma sombrinha branca solitária parecia um cogumelo na imensidão dourada, marcando o lugar de alguém que se tinha rendido totalmente à tranquilidade do momento.

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Clara fechou os olhos por um instante, sentindo a brisa salgada no rosto e ouvindo a sinfonia do verão: o grito das gaivotas, o murmúrio das ondas e o tilintar dos copos na esplanada.

Abriu-os novamente, e desta vez, não viu apenas cores e formas, mas sim a alma daquele lugar.

A esplanada não era só um bar; era um ponto de encontro de histórias, um refúgio de paz, um palco onde a vida à beira-mar acontecia, lenta, vibrante e infinitamente bela.

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Ela sorriu.

Pegou no lápis e começou a desenhar, não o que via, mas o que sentia.

E as suas linhas, tal como as pinceladas de Mário Silva, tentavam capturar a essência daquele pedaço de Portugal, onde o tempo parecia parar e a felicidade era um chapéu de sol multicolorido.

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Texto & Pintura digital: ©MárioSilva

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"Bicicletando ..." - Mário Silva (IA)

Mário Silva, 07.07.25

"Bicicletando ..."

Mário Silva (IA)

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A pintura retrata uma figura masculina de costas, caminhando por um caminho de terra ladeado por campos verdes e árvores, empurrando uma bicicleta.

A cena evoca uma sensação de tranquilidade e nostalgia rural.

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A composição é dominada por um caminho que serpenteia desde o primeiro plano em direção ao horizonte, guiando o olhar do observador.

A figura humana com a bicicleta está posicionada no centro do caminho, ligeiramente deslocada para a direita, criando um ponto focal.

As árvores em ambos os lados do caminho enquadram a cena, adicionando profundidade e uma sensação de espaço.

O horizonte é baixo, dando proeminência ao céu.

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A paleta de cores é suave e harmoniosa, dominada por tons de verde e amarelo nos campos, que sugerem a estação da primavera ou verão.

O céu é de um azul claro com nuvens brancas e esvoaçantes, transmitindo a ideia de um dia soalheiro e arejado.

O caminho de terra tem tons de ocre e castanho claro.

A figura masculina veste roupas em tons de castanho-esverdeado e azul escuro, com um boné azul que se destaca.

As árvores apresentam folhagem em diferentes tons de verde, sendo uma delas mais clara, quase amarelada, o que pode indicar uma árvore em flor ou com folhagem nova.

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A luz parece ser natural e difusa, provavelmente de um dia com sol entre nuvens.

Há sombras projetadas no caminho e sob as árvores, indicando a direção da luz.

A iluminação geral confere à cena uma atmosfera luminosa e agradável.

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Um homem é retratado de costas, caminhando lentamente e empurrando uma bicicleta antiga. Ele veste uma camisa ou casaco de cor neutra (verde-acinzentado) e calças escuras.

O boné azul é um detalhe de cor que se destaca.

A bicicleta é simples, com rodas finas e um aspeto clássico.

A pose do homem sugere um ritmo calmo e contemplativo.

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Um caminho de terra batida, com algumas irregularidades, percorre o centro da pintura, misturando-se com a erva nas suas margens.

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Em ambos os lados do caminho, estendem-se vastos campos de erva verde, pontilhados por pequenas flores amarelas, sugerindo um prado florido.

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Duas árvores proeminentes ladeiam o caminho.

A árvore à esquerda tem uma folhagem mais clara e esparsa, quase branca-esverdeada, possivelmente uma árvore em flor.

A árvore à direita tem uma folhagem mais densa e de um verde mais escuro.

Outras árvores podem ser vistas mais ao fundo, contribuindo para a paisagem rural.

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O céu é vasto e azul, com nuvens “cumulus” brancas e fofas, que adicionam dinamismo e profundidade.

As nuvens são bem definidas e realçadas pela luz.

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A pintura apresenta pinceladas visíveis e texturizadas, típicas de um estilo que se aproxima do impressionismo ou pós-impressionismo, onde a textura da tinta contribui para a expressividade da cena.

Isso confere à obra um caráter mais pictórico e menos fotográfico.

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A pintura digital "Bicicletando ..." de Mário Silva é uma obra evocativa que capta um momento de simplicidade e paz, convidando à contemplação e à nostalgia.

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Mário Silva emprega um estilo pictórico que remete ao Impressionismo e ao Pós-Impressionismo, caracterizado por pinceladas visíveis, cores vibrantes e um foco na atmosfera e na luz.

A sua habilidade em pintura digital permite-lhe criar texturas e nuances que imitam a pintura tradicional, conferindo à obra uma qualidade artesanal.

O uso da luz para realçar a cena e a forma como as cores se misturam nos campos são particularmente bem-sucedidos.

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A atmosfera da pintura é de serenidade, tranquilidade e uma certa melancolia suave.

A figura solitária no caminho, em sintonia com a natureza, transmite uma sensação de paz e introspeção.

É um cenário que sugere a fuga do ritmo acelerado da vida moderna, um regresso à simplicidade do campo.

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A bicicleta, muitas vezes associada à liberdade, à simplicidade e à nostalgia da infância, é um elemento chave.

O ato de empurrar a bicicleta, em vez de a pedalar, pode sugerir um momento de pausa, de reflexão ou de um percurso mais lento e consciente.

A figura de costas convida o observador a projetar-se no seu lugar, tornando a experiência mais pessoal.

A pintura pode simbolizar uma jornada pessoal, um regresso às origens ou a busca por paz.

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A obra tem o poder de evocar sentimentos de calma, liberdade, nostalgia e uma profunda conexão com a natureza.

Pode despertar memórias de passeios no campo ou o desejo de experienciar tal tranquilidade.

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Embora o tema da paisagem rural com uma figura solitária não seja inédito, a execução de Mário Silva, com a sua paleta de cores e a sensibilidade na captura da luz e da atmosfera, confere à pintura um toque distintivo.

O título "Bicicletando..." é um neologismo que adiciona um charme lúdico e um caráter informal à obra, reforçando a ideia de um momento descontraído.

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Em suma, "Bicicletando ..." é uma pintura digital cativante de Mário Silva que, através de um estilo expressivo e uma atmosfera serena, convida o observador a refletir sobre a beleza da simplicidade, a liberdade da natureza e a paz.

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Texto & Pintura digital: ©MárioSilva

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"Depois da ceifa ..." – Mário Silva (IA)

Mário Silva, 03.07.25

"Depois da ceifa ..."

Mário Silva (IA)

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A pintura retrata um vasto campo dourado após a colheita, sob um céu azul pontuado por nuvens brancas e volumosas.

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A composição é dominada por um primeiro plano de espigas de trigo douradas, que preenchem a maior parte da tela e criam uma sensação de profundidade e imersão.

No plano médio, surgem vários fardos de feno redondos, dispostos de forma a guiar o olhar para o horizonte.

O plano de fundo é composto por uma linha de árvores e, mais distante, colinas suaves sob um céu dramático.

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A paleta de cores é rica e vibrante, dominada por tons de dourado e amarelo para o campo, que evocam a riqueza da colheita e a luz do sol.

O céu é de um azul intenso, contrastando com o branco puro das nuvens.

Há toques de verde escuro nas árvores ao longe e pequenas flores brancas pontilhando o campo no primeiro plano, adicionando detalhes e suavidade.

As sombras, subtilmente indicadas no campo e nos fardos, sugerem a intensidade da luz solar.

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O primeiro plano é preenchido com uma representação detalhada de espigas de trigo maduras, com tons variados de amarelo e dourado.

A textura é palpável, e a forma como as espigas são representadas dá a sensação de movimento suave com a brisa.

Pequenas flores brancas, talvez camomila ou outras flores campestres, estão espalhadas entre o trigo, adicionando um toque de delicadeza.

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Vários fardos de feno redondos e grandes estão espalhados pelo campo, com destaque para um que se encontra no plano médio direito.

A sua cor castanha-dourada complementa a cor do trigo, e a sua forma cilíndrica oferece um contraste com as linhas verticais das espigas.

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O céu é vasto e dramático, com nuvens “cumulus” grandes e bem definidas, que parecem quase tridimensionais.

O azul claro do céu no horizonte escurece um pouco à medida que sobe, criando uma sensação de profundidade.

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Uma linha escura de árvores e arbustos pode ser vista no horizonte, adicionando uma camada de profundidade.

Mais ao longe, colinas suaves ou montanhas com tons de azul e verde misturam-se com o céu, sugerindo a vasta extensão da paisagem.

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No canto inferior direito, é visível uma assinatura estilizada que parece ser "Mário Silva".

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A pintura "Depois da ceifa ..." de Mário Silva é uma obra que celebra a beleza e a abundância do campo, capturando um momento de transição após a colheita.

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Mário Silva emprega um estilo que combina realismo com uma certa idealização.

A atenção aos detalhes nas espigas de trigo no primeiro plano é notável, revelando um cuidado na representação da textura e da forma.

A “renderização” das nuvens e a luz geral sugerem um domínio da pintura digital para criar ambientes luminosos e convincentes.

As cores são vivas e expressivas, o que é característico de muitas obras digitais.

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A pintura evoca uma forte sensação de paz e tranquilidade rural.

A vasta extensão do campo, a luz dourada do sol e o céu aberto criam uma atmosfera de serenidade e abundância.

Há um sentimento de trabalho concluído e de recompensa, refletido nos fardos de feno que pontuam a paisagem.

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O trigo e os fardos de feno são símbolos clássicos de colheita, prosperidade e o ciclo da vida rural.

A imagem pode ser interpretada como uma celebração da natureza e do trabalho humano em harmonia com ela.

A vastidão do campo e a imponência do céu também podem evocar uma sensação de grandiosidade e a pequenez do ser humano face à natureza.

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A obra transmite uma sensação de calor, otimismo e nostalgia por um ambiente rural idílico.

É uma pintura que pode trazer sentimentos de conforto e admiração pela beleza natural.

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Embora o tema de campos de trigo seja recorrente na arte, a execução de Mário Silva distingue-se pela clareza, o brilho das cores e a forma como a luz é capturada.

A inclusão das pequenas flores brancas no primeiro plano é um detalhe que adiciona um toque pessoal e delicado à cena, quebrando a monocromia dourada e conferindo uma sensação de vitalidade.

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Em resumo, "Depois da ceifa ..." é uma pintura digital visualmente apelativa e emocionalmente ressonante.

Mário Silva consegue transmitir a essência da paisagem rural pós-colheita, usando cores vibrantes e um detalhe meticuloso para criar uma cena de beleza e serenidade.

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Texto & Pintura digital: ©MárioSilva

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"A minha casa de praia! E depois acordei..." – Mário Silva (IA)

Mário Silva, 01.07.25

"A minha casa de praia! E depois acordei..."

Mário Silva (IA)

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A pintura retrata uma paisagem costeira serena e ensolarada, com uma casa solitária aninhada entre dunas de areia.

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A imagem é dominada por uma linha diagonal que corre da esquerda para o centro-direita, formada pela cerca escura que acompanha o caminho na areia.

Esta linha guia o olhar do observador em direção ao mar no horizonte.

A casa está posicionada no terço superior esquerdo, equilibrando a composição.

O céu ocupa a parte superior direita, criando uma sensação de vastidão.

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A paleta de cores é suave e predominantemente pastel.

A areia da praia apresenta tons quentes de bege e creme, contrastando com o azul claro do mar e o azul-cinzento do céu.

A casa é branca com um telhado cinzento escuro e persianas verdes, adicionando um toque de cor.

A vegetação das dunas é representada por tons de dourado e castanho, sugerindo a secura da erva da praia.

A cerca preta e as sombras escuras fornecem pontos de contraste marcantes.

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Uma casa de praia simples e elegante, de cor branca com um telhado de duas águas cinzento e uma chaminé de tijolo.

As persianas verdes nas janelas são um detalhe charmoso.

A casa parece convidativa e isolada, sugerindo tranquilidade.

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Dunas de areia suavemente onduladas, cobertas por tufos de erva seca, que se estendem em direção à casa e ao longo da costa.

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Uma cerca de madeira escura e baixa, com postes irregulares, serpenteia pela areia, criando um caminho implícito.

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Sombras longas e distintas são projetadas pela cerca e pela erva, indicando uma forte luz solar de uma fonte baixa, provavelmente o sol da manhã ou do final da tarde.

As sombras adicionam profundidade e uma sensação de tempo à cena.

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O mar é calmo, com uma linha ténue de ondas suaves quebrando na praia.

A transição entre o mar e o céu é quase impercetível ao longe, criando uma sensação de horizonte infinito.

O céu é de um azul pálido, quase branco na parte superior, sugerindo um dia claro e sem nuvens.

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No canto inferior direito, é visível uma assinatura estilizada de "Mário Silva".

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A pintura de Mário Silva é um exemplo notável de como a arte digital pode evocar uma sensação de paz e nostalgia.

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O estilo é limpo e preciso, com linhas definidas e cores bem saturadas, características da pintura digital.

A representação da luz e das sombras é particularmente eficaz, demonstrando um domínio da técnica para criar profundidade e realismo.

A simplicidade das formas e a clareza da imagem dão-lhe um aspeto quase onírico ou de ilustração.

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A obra exala uma atmosfera de calma, solidão e beleza natural.

A combinação da casa isolada, das dunas e do mar cria um refúgio idílico.

A luz quente e as sombras longas contribuem para uma sensação de tranquilidade e intemporalidade.

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O título "A minha casa de praia! E depois acordei..." é crucial para a interpretação da obra.

Sugere que a cena retratada é um sonho ou uma aspiração.

A beleza e a perfeição do cenário são quase idealizadas, reforçando a ideia de um lugar que existe mais na imaginação do que na realidade.

Isso adiciona uma camada de melancolia ou desejo à imagem aparentemente idílica.

O observador é convidado a ponderar sobre os seus próprios sonhos e desejos de fuga ou de um lar ideal.

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A pintura tem o poder de evocar sentimentos de paz, anseio e uma certa nostalgia por um lugar que pode nunca ter existido.

A sua simplicidade e a sua representação de um momento perfeito e efémero são cativantes.

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Embora o tema da casa de praia seja comum, a execução de Mário Silva, especialmente com o toque pessoal do título e a qualidade da luz e sombra, confere-lhe uma originalidade e uma profundidade emocional que a distinguem.

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Em suma, "A minha casa de praia! E depois acordei..." de Mário Silva é uma pintura digital cativante que combina habilidade técnica com uma narrativa emocional sugestiva.

É uma obra que convida à contemplação e à introspeção sobre os nossos próprios ideais e sonhos de um lugar perfeito.

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Texto & Pintura digital: ©MárioSilva

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"A Ninfa do Tamagus" - Mário Silva (IA)

Mário Silva, 30.06.25

"A Ninfa do Tamagus"

Mário Silva (IA)

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A imagem é uma pintura digital de Mário Silva, intitulada "A Ninfa do Tamagus".

A obra retrata uma figura feminina central, que se assemelha a uma ninfa ou deusa da mitologia grega, com os braços abertos num gesto de acolhimento ou exaltação.

Ela está vestida com uma túnica clara e fluida, típico das representações clássicas, e usa uma coroa de folhas, que pode simbolizar a sua ligação com a natureza ou a sua divindade.

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A "ninfa do Tamagus" remete à mitologia ligada aos rios e às suas divindades.

Na mitologia grega e romana, os rios eram frequentemente associados a ninfas, como as Náiades (ninfas da água doce), ou a deuses fluviais, que personificavam o próprio rio.

A presença da ninfa no rio Tâmega, em Chaves (historicamente conhecida como Aqua Flaviae, em referência às suas águas termais), sugere uma personificação da essência e da vitalidade desse rio.

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As ninfas eram guardiãs da natureza e frequentemente associadas à fertilidade e abundância.

A postura aberta da ninfa na pintura pode simbolizar a generosidade do rio em nutrir a terra e a vida ao seu redor.

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A menção a Chaves (Aqua Flaviae) e à ponte romana ao fundo adiciona uma camada de significado.

Chaves é conhecida pelas suas águas termais, que já eram valorizadas pelos romanos pelas suas propriedades curativas.

A ninfa poderia ser interpretada como a protetora dessas águas, a personificação do espírito benéfico do rio e das suas fontes termais.

A ponte romana, por sua vez, é um elo entre o passado e o presente, e a ninfa, ao estar próxima a ela, parece transcender o tempo, ligando a antiguidade com a contemporaneidade da paisagem.

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A composição geral, com a ninfa emergindo da água num cenário de céu dramático e paisagem serena, transmite uma sensação de harmonia entre o divino e o natural, e talvez a sacralidade das águas do Tâmega.

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Em conclusão, "A Ninfa do Tamagus" de Mário Silva é uma obra que evoca a rica tapeçaria da mitologia clássica, aplicando-a a um contexto geográfico específico e ressaltando a beleza e o misticismo inerentes aos rios e as suas lendas.

A pintura é uma homenagem à conexão profunda entre o ser humano, a natureza e as histórias que surgem dessa interação.

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Texto & Pintura digital: ©MárioSilva

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"O Homem do Paleolítico e a descoberta do Fogo" – MárioSilva (IA)

Mário Silva, 27.06.25

"O Homem do Paleolítico e a descoberta do Fogo"

Mário Silva (IA)

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A pintura digital de Mário Silva, intitulada "O Homem do Paleolítico e a descoberta do Fogo", retrata de forma vívida um grupo de homens das cavernas reunidos ao redor de uma fogueira dentro de uma caverna.

A iluminação quente do fogo contrasta com a escuridão rochosa, destacando a importância desse elemento na vida primitiva.

A cena captura um momento de união e proteção, refletindo a transição cultural e tecnológica que a descoberta do fogo trouxe para a humanidade.

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A descoberta do fogo marcou um divisor de águas na vida do Homem do Paleolítico, trazendo mudanças profundas que moldaram o curso da civilização.

Antes dessa inovação, os humanos dependiam exclusivamente da natureza para se aquecer e se proteger de predadores.

Com o domínio do fogo, obtido por fricção ou aproveitado de ocorrências naturais como raios, a humanidade ganhou uma ferramenta versátil.

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O fogo proporcionou calor, permitindo que os grupos humanos sobrevivessem em climas mais frios e expandissem seu “habitat”.

Também serviu como defesa contra animais selvagens, criando uma barreira de segurança ao redor das cavernas.

Além disso, a culinária foi revolucionada: alimentos cozidos tornaram-se mais seguros e nutritivos, facilitando a digestão e ampliando a variedade da dieta.

Isso, por sua vez, influenciou o desenvolvimento físico e cognitivo, já que o corpo podia gastar menos energia na digestão.

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Outro aspeto crucial foi o papel social do fogo.

As fogueiras tornaram-se centros de convivência, onde histórias eram compartilhadas e conhecimentos transmitidos, dando os primeiros passos para a cultura e a comunicação complexa.

A luz do fogo também estendeu as horas de atividade, possibilitando o trabalho manual, como a confeção de ferramentas, e a arte rupestre, evidenciando um salto na criatividade humana.

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Em resumo, a descoberta do fogo foi um marco que transformou a sobrevivência em progresso, estabelecendo as bases para o desenvolvimento tecnológico e social que definiria a humanidade.

A obra de Mário Silva encapsula esse momento histórico, celebrando a resiliência e a inovação do Homem do Paleolítico.

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A descoberta do fogo foi o fundamento para o progresso humano, transformando a vida do Paleolítico e pavimentando o caminho para a civilização.

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Texto & Pintura digital: ©MárioSilva

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“A criança que sonhava voar como o seu papagaio de papel” – Mário Silva (IA)

Mário Silva, 25.06.25

“A criança que sonhava voar como o seu papagaio de papel”

Mário Silva (IA)

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Numa tarde ensolarada de junho, numa colina dourada, vivia um menino chamado Lucas.

Ele adorava observar o céu azul, onde as nuvens dançavam como flocos de algodão.

O seu maior tesouro era um papagaio de papel, pintado com cores vibrantes de amarelo e vermelho, com fitas coloridas que esvoaçavam ao vento.

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Lucas sonhava conseguir voar como o seu papagaio.

Ele imaginava subir alto, sentir o vento no seu rosto e explorar o mundo além das montanhas.

Todas as tardes, ele corria pela colina, soltando o papagaio e rindo enquanto ele subia.

"Um dia, eu vou com você", dizia ele, olhando para o céu.

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Uma noite, sob um céu estrelado, Lucas fez um pedido à lua.

Na manhã seguinte, um vento mágico soprou.

Quando soltou o papagaio, algo incrível aconteceu: ele sentiu-se leve, flutuando junto com o seu amigo de papel.

Juntos, voaram sobre rios, florestas e vilarejos, vivendo a aventura que ele sempre sonhara.

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Desde então, Lucas soube que os sonhos, quando alimentados com coragem, podem levá-lo a lugares incríveis, mesmo que seja por um instante mágico.

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Estória & Pintura digital: ©MárioSilva

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"O S. João no Porto" - Mário Silva (IA)

Mário Silva, 23.06.25

"O S. João no Porto"

Mário Silva (IA)

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A pintura digital "O S. João no Porto" de Mário Silva captura com vivacidade e emoção a celebração da noite de São João na cidade do Porto, uma das festas mais emblemáticas de Portugal.

A obra apresenta uma cena noturna vibrante, com um céu azul-escuro iluminado por explosões de fogos de artifício em tons de amarelo e vermelho, que refletem na superfície do rio Douro.

A Ponte de D. Luiz, uma estrutura icónica do Porto, atravessa o rio, ligando as duas margens repletas de casario tradicional, com telhados vermelhos e janelas iluminadas, sugerindo o calor e a animação da festa.

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No centro do rio, um pequeno barco à vela navega serenamente, enquanto nas margens, uma multidão reúne-se em celebração.

As figuras, pintadas em tons quentes de vermelho, laranja e azul, seguram balões de São João e martelinhos de plástico, elementos típicos desta tradição.

A luz dos balões e das lanternas cria um contraste mágico com o azul profundo da noite, evocando a alegria coletiva e a energia contagiante da festa.

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A noite de São João no Porto é uma tradição profundamente enraizada, celebrada na véspera de 24 de junho.

As ruas enchem-se de pessoas que dançam, cantam e lançam balões de ar quente ao céu.

Os martelinhos de São João são usados para bater de forma amigável na cabeça dos passantes, num gesto brincalhão que simboliza a partilha de felicidade.

À meia-noite, o céu ilumina-se com um espetáculo de fogo-de-artifício sobre o rio Douro, enquanto as famílias e amigos se reúnem para comer sardinha assada, caldo verde e broa, acompanhados de vinho.

A pintura de Mário Silva reflete não só a beleza visual desta festa, mas também o espírito comunitário e a tradição que une os portuenses nesta noite mágica.

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Texto & Pintura digital: ©MárioSilva

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