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Mário Silva _ Arte (AI)

" Se arte é definida como qualquer criação humana que expresse beleza, criatividade ou significado, então as obras de IA podem certamente ser consideradas arte."

Mário Silva _ Arte (AI)

" Se arte é definida como qualquer criação humana que expresse beleza, criatividade ou significado, então as obras de IA podem certamente ser consideradas arte."

QUINTA FEIRA SANTA “A Última Ceia”

Mário Silva, 17.04.25

QUINTA FEIRA SANTA

“A Última Ceia”

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A pintura digital "A Última Ceia" de Mário Silva retrata um dos momentos mais icónicos e significativos da tradição cristã, a última refeição de Jesus Cristo com os seus apóstolos antes da sua crucificação.

A obra apresenta uma composição que remete à famosa pintura de Leonardo da Vinci, mas com um estilo moderno e estilizado, caracterizado por traços geométricos e uma paleta de cores vibrantes, que lembram vitrais, com tons de azul, vermelho, dourado e branco predominando.

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Na pintura, Jesus está ao centro, com uma auréola luminosa ao redor da sua cabeça, simbolizando a sua divindade.

Ele está cercado pelos seus apóstolos, seis de cada lado, todos sentados à mesa, que está coberta com uma toalha branca.

Sobre a mesa, há pão e cálices, elementos centrais da Sagrada Comunhão, que Jesus instituiu durante essa ceia ao dizer que o pão era o seu corpo e o vinho, o seu sangue, estabelecendo o sacramento da Eucaristia.

A expressão dos apóstolos varia, com alguns parecendo em reflexão ou conversa, o que pode aludir ao momento em que Jesus anuncia que um deles o trairia, referindo-se a Judas Iscariotes.

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O cenário é uma sala com arcos e colunas, com uma janela ao fundo que deixa entrar uma luz suave, reforçando a atmosfera sagrada e solene do momento.

A estilização geométrica dá à pintura um ar contemporâneo, mas sem perder a reverência ao tema religioso.

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A Quinta-feira Santa, também conhecida como Quinta-feira da Paixão, é um dia central na Semana Santa, que culmina na Páscoa.

Este dia marca a celebração da Última Ceia de Jesus Cristo com os seus apóstolos, um evento que ocorreu na véspera da sua crucificação, na sexta-feira.

A Última Ceia foi celebrada como uma festa de Páscoa judaica, o Pessach, que comemora a libertação dos hebreus da escravidão no Egito.

Durante essa ceia, Jesus reinterpreta os elementos tradicionais da Páscoa judaica, dando-lhes um novo significado cristão.

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Na Última Ceia, Jesus institui o sacramento da Sagrada Comunhão, ou Eucaristia, ao partilhar o pão e o vinho com os apóstolos, dizendo:

"Isto é o meu corpo, que será dado por vós" e "Este é o meu sangue, o sangue da nova aliança, que será derramado por muitos" (conforme narrado nos Evangelhos, como em Mateus 26:26-28).

Esse ato estabelece a Eucaristia como um dos sacramentos centrais do cristianismo, simbolizando a presença real de Cristo e a sua entrega sacrificial pela humanidade.

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Além disso, a Quinta-feira Santa também comemora a instituição do sacerdócio.

Durante a ceia, Jesus lava os pés dos apóstolos, um gesto de humildade e serviço, ensinando que os líderes da Igreja devem servir ao povo de Deus.

Ele também dá aos apóstolos a missão de perpetuar a Eucaristia, dizendo: "Fazei isto em memória de mim", o que é interpretado como a fundação do sacerdócio cristão.

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A Última Ceia é profundamente simbólica.

Jesus, ao celebrar a Páscoa judaica, apresenta-se como o novo Cordeiro Pascal.

No Pessach, os judeus sacrificavam um cordeiro e marcavam as suas portas com o seu sangue para que o anjo da morte "passasse por cima" de suas casas, poupando os seus primogénitos (Êxodo 12).

Jesus, ao se oferecer como vítima sacrificial, cumpre e transcende esse simbolismo: ele se torna o Cordeiro de Deus, cujo sacrifício na cruz redime a humanidade do pecado e da morte espiritual, trazendo salvação a todos.

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A Quinta-feira Santa, portanto, é um dia de reflexão sobre o amor e a entrega de Cristo, bem como sobre os sacramentos que ele deixou à Igreja.

É também um momento de preparação para os eventos da Sexta-feira Santa, quando Jesus é preso, julgado e crucificado, e para a celebração da Ressurreição no Domingo de Páscoa.

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A pintura de Mário Silva captura essa essência com a sua estética vibrante e simbólica, convidando o observador a meditar sobre o mistério da Eucaristia e o sacrifício de Cristo, que são o coração da fé cristã.

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Texto & Pintura digital: ©MárioSilva

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A Última Ceia

Mário Silva, 28.03.24

A Última Ceia

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A Última Ceia aconteceu na Quinta-feira Santa, durante a Páscoa judaica, no ano 30 d.C.

Jesus reuniu-se com os seus doze apóstolos para celebrar a última refeição antes de sua crucificação. Durante a ceia, Jesus instituiu a Eucaristia, um dos sacramentos mais importantes da fé católica.

A Última Ceia possui um significado profundo para os católicos:

- Sacrifício de Jesus: A Eucaristia representa o sacrifício de Jesus na cruz. O pão e o vinho simbolizam o corpo e o sangue de Cristo, que foram entregues para a redenção da humanidade.

- Nova Aliança: A Última Ceia marca o início da Nova Aliança entre Deus e a humanidade. Através da Eucaristia, os fiéis se unem a Cristo e participam da vida divina.

- Comunhão: A Eucaristia é um momento de comunhão entre os fiéis. Ao compartilhar o pão e o vinho, os católicos se unem a Cristo e uns aos outros.

- Amor e serviço: A Última Ceia também é um momento de recordar o amor e o serviço de Jesus. Ao lavar os pés dos seus discípulos, Jesus ensinou a importância da humildade e do serviço ao próximo.

A Última Ceia está repleta de simbolismo:

- Pão e vinho: O pão representa o corpo de Cristo e o vinho representa o seu sangue.

- Lavar os pés: Simboliza a humildade e o serviço ao próximo.

- Traição de Judas: A presença de Judas na Última Ceia é uma chamada de atenção da traição e do pecado.

A Última Ceia é celebrada pelos católicos na Quinta-feira Santa durante a Missa da Ceia do Senhor. A celebração inclui a leitura dos relatos bíblicos da Última Ceia, a lava-pés, a consagração do pão e do vinho e a distribuição da Eucaristia.

A Última Ceia é um evento central na fé católica. É um momento de recordar o sacrifício de Jesus, a Nova Aliança, a comunhão entre os fiéis e o amor e serviço de Cristo.

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Texto & Pintura(AI): ©MárioSilva

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Quarta-feira Santa

Mário Silva, 27.03.24

Quarta-feira Santa

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A Quarta-feira na Semana Santa é um dia de grande importância para os católicos, pois marca o início do Tríduo Pascal, que é o período mais sagrado do calendário litúrgico. Neste dia, os fiéis preparam-se para vivenciar os mistérios da Paixão, Morte e Ressurreição de Jesus Cristo. Mas sabe como surgiu a tradição da Quarta-feira na Semana Santa e qual é o seu significado para os católicos?

A Quarta-feira na Semana Santa tem suas origens na tradição judaica, mais especificamente na celebração do Pessach, que é a Páscoa judaica. Neste dia, os judeus realizavam um ritual de purificação, onde se abstiveram de comer pão fermentado e preparavam-se para a celebração da Páscoa, que simbolizava a libertação do povo de Israel da escravidão no Egito. Com a vinda de Jesus, esta tradição ganhou um novo significado para os cristãos.

Para os católicos, a Quarta-feira na Semana Santa é um dia de penitência e reflexão, onde se recorda a traição de Judas, que entregou Jesus aos seus inimigos por trinta moedas de prata. É também neste dia que se inicia o período de jejum e abstinência, como forma de se preparar para a celebração da Páscoa. Além disso, é um momento de se voltar para dentro de si, reconhecer os próprios erros e se arrepender, seguindo o exemplo de Jesus, que se entregou por amor à humanidade.

Uma das tradições mais marcantes deste dia é a missa dos óleos, que é celebrada pelo bispo de cada diocese. Nesta celebração, são abençoados os óleos que serão utilizados durante o ano nas unções dos sacramentos do Batismo, Crisma e Unção dos Enfermos. É também nesta ocasião que os padres renovam suas promessas sacerdotais, reafirmando o seu compromisso com a Igreja e com o serviço aos fiéis.

Além disso, a Quarta-feira na Semana Santa é marcada pela tradição do lava-pés, que relembra o gesto de humildade de Jesus ao lavar os pés dos seus discípulos durante a Última Ceia. Este ato simboliza a importância do serviço e do amor ao próximo, ensinamentos fundamentais deixados por Jesus aos seus seguidores.

Em resumo, a Quarta-feira na Semana Santa é um dia de profunda reflexão e preparação para a celebração da Páscoa, momento em que os católicos recordam a paixão e morte de Jesus e se preparam para a sua ressurreição. É um dia de penitência, renovação de promessas e de relembrar os ensinamentos deixados por Cristo, que são fundamentais para a vida cristã.

Que possamos vivenciar este dia com fé e devoção, preparando-nos para a maior festa da nossa fé: a Ressurreição de Jesus Cristo.

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Texto & Pintura (AI): ©MárioSilva

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