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Mário Silva _ Arte (AI)

" Se arte é definida como qualquer criação humana que expresse beleza, criatividade ou significado, então as obras de IA podem certamente ser consideradas arte."

Mário Silva _ Arte (AI)

" Se arte é definida como qualquer criação humana que expresse beleza, criatividade ou significado, então as obras de IA podem certamente ser consideradas arte."

"Passeio Ribeirinho" - Mário Silva (AI)

Mário Silva, 11.01.25

"Passeio Ribeirinho"

Mário Silva (AI)

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A obra intitulada "Passeio Ribeirinho" retrata uma cena urbana em estilo clássico e nostálgico, ambientada no Porto, Portugal, no século XIX.

Trata-se de um desenho em tons monocromáticos, com ênfase de traços de grafite que conferem uma textura suave e detalhada.

A composição apresenta um casal caminhando ao longo de uma calçada à beira-rio, ladeado por outras figuras que passeiam ou observam a paisagem.

Ao fundo, são visíveis construções alinhadas e embarcações atracadas, compondo uma atmosfera pacífica e contemplativa.

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A cena capturada por Mário Silva é um retrato idealizado da vida quotidiana no Porto oitocentista, um período em que os passeios ribeirinhos representavam momentos de lazer para as classes urbanas.

A obra sugere uma valorização do estilo de vida tranquilo, característico da burguesia daquela época.

A escolha do Porto como cenário reforça o vínculo com as tradições portuguesas, apresentando a cidade num momento de transição entre modernidade e tradição.

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A composição é linear e utiliza a perspetiva para guiar o olhar do observador ao longo da calçada e em direção ao horizonte.

As linhas do passeio convergem suavemente, criando uma sensação de profundidade e fluidez na cena.

A disposição dos elementos, como o casal central, outros pedestres e o rio, é cuidadosamente planeada, conferindo equilíbrio e harmonia à imagem.

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Mário Silva utiliza uma abordagem baseada em esboços, com traços leves e sombreados delicados.

Essa técnica cria uma atmosfera de reminiscência, como se a obra capturasse uma memória ou um momento efémero no tempo.

A paleta monocromática reforça o caráter nostálgico e atemporal da cena.

A ausência de cores vívidas permite ao observador focar-se nos detalhes do ambiente e nos gestos subtis das figuras.

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O casal de costas, em trajes típicos do século XIX, sugere intimidade e cumplicidade, tornando-se o ponto focal da obra.

Eles parecem imersos na sua caminhada, simbolizando uma pausa tranquila no quotidiano.

As outras figuras na cena ampliam a narrativa, mostrando uma diversidade de atividades e interações humanas, como crianças brincando, pescadores e pedestres.

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"Passeio Ribeirinho" pode ser visto como uma celebração da coexistência entre a natureza (representada pelo rio) e a urbanidade (as construções históricas).

A obra transmite uma sensação de equilíbrio entre o progresso urbano e o lazer humano.

O olhar nostálgico da obra convida o observador a refletir sobre o ritmo de vida no passado, em contraste com a velocidade da vida moderna.

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A obra destaca o valor da simplicidade e dos momentos compartilhados, oferecendo uma visão idealizada de um tempo em que a vida parecia mais calma e conectada ao ambiente em redor.

Através da sua técnica delicada e temática atemporal, Mário Silva consegue evocar sentimentos de tranquilidade e introspeção no observador.

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Em resumo, "Passeio Ribeirinho" é uma obra que combina maestria técnica com sensibilidade narrativa.

Mário Silva constrói uma janela para o passado, utilizando traços delicados e composição cuidadosa para imortalizar um momento de serenidade e beleza quotidiana.

O trabalho transcende o registro histórico, convidando o observador a valorizar a simplicidade da vida e a conexão com os ambientes urbanos e naturais.

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Texto & Obra digital: ©MárioSilva

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