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Mário Silva _ Arte (AI)

" Se arte é definida como qualquer criação humana que expresse beleza, criatividade ou significado, então as obras de IA podem certamente ser consideradas arte."

Mário Silva _ Arte (AI)

" Se arte é definida como qualquer criação humana que expresse beleza, criatividade ou significado, então as obras de IA podem certamente ser consideradas arte."

"O Porto e o néctar dos Deuses: o vinho do Porto" – Mário Silva (IA)

Mário Silva, 14.03.25

"O Porto e o néctar dos Deuses: o vinho do Porto"

Mário Silva (IA)

14Mar O Porto e o nectar dos Deuses- vinho do Porto_ MárioSilva (IA)_ms

O Porto e o Néctar dos Deuses: Uma Sinfonia de Sabores e Paisagens

A ilustração de Mário Silva, "O Porto e o néctar dos Deuses: o vinho do Porto", captura a essência da cidade do Porto e do seu vinho homónimo, numa simbiose perfeita entre arte e tradição. Através de traços delicados e cores suaves, o artista transporta-nos para um cenário idílico, onde a paisagem urbana se funde com a riqueza sensorial do vinho do Porto.

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A Cidade como Palco:

No horizonte, a silhueta da cidade do Porto ergue-se majestosa, com os seus edifícios históricos e a imponência da Sé Catedral.

A luz suave que banha a paisagem confere-lhe um ar nostálgico e romântico, convidando-nos a explorar as ruelas e os recantos da cidade.

O rio Douro, elemento central da composição, serpenteia preguiçosamente, refletindo as cores do céu e da cidade, criando um espelho mágico que duplica a beleza da paisagem.

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O Vinho como Protagonista:

Em primeiro plano, duas taças de vinho do Porto, com o seu tom rubi intenso, convidam-nos a um brinde à vida e aos prazeres simples.

A transparência do vidro revela a profundidade da cor e a textura aveludada do vinho, despertando os nossos sentidos para a degustação.

A luz que incide sobre as taças realça o brilho do líquido, criando um jogo de reflexos que nos hipnotiza.

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Uma Experiência Sensorial:

A ilustração de Mário Silva não se limita a retratar a beleza visual do Porto e do seu vinho.

Ela convida-nos a uma experiência sensorial completa, onde os aromas e os sabores se misturam com a paisagem e a história.

O néctar dos deuses, como é conhecido o vinho do Porto, revela-se em toda a sua complexidade, com notas de frutos vermelhos, especiarias e madeira, numa explosão de sabores que nos transporta para as vinhas do Douro, onde as uvas amadurecem sob o sol quente.

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Um Legado de Tradição:

O vinho do Porto, com a sua história secular e o seu processo de produção único, é um símbolo da identidade da cidade do Porto e da região do Douro.

A ilustração de Mário Silva celebra este legado, eternizando a tradição e a paixão que se escondem por detrás de cada garrafa de vinho do Porto.

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Uma Obra de Arte que Inspira:

"O Porto e o néctar dos Deuses" é uma obra de arte que nos inspira a apreciar a beleza da vida, a celebrar os prazeres simples e a valorizar as tradições que nos ligam ao passado.

Através da sua arte, Mário Silva convida-nos a um brinde à cidade do Porto, ao seu vinho e à sua gente, num gesto de celebração da cultura e da identidade portuguesa.

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Texto & Ilustração digital: ©MárioSilva

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"Noite Púrpura no Porto" - Mário Silva (AI)

Mário Silva, 22.02.25

"Noite Púrpura no Porto"

Mário Silva (AI)

22Fev Noite púrpura no Porto_ms

A pintura digital "Noite Púrpura no Porto" de Mário Silva transporta-nos para uma vista noturna da cidade Invicta.

A obra retrata uma rua íngreme, característica do centro histórico do Porto, com edifícios antigos e coloridos iluminados por luzes quentes.

Ao fundo, a imponente Sé do Porto destaca-se no horizonte, contra um céu crepuscular em tons de roxo intenso.

O rio Douro, com suas águas cintilantes, reflete as luzes da cidade, criando uma atmosfera mágica e romântica.

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A pintura captura a beleza peculiar da cidade do Porto à noite.

A luz artificial, que se reflete nas águas do rio e nos edifícios, cria uma atmosfera mágica e romântica.

Os tons de roxo e azul utilizados pelo artista intensificam a sensação de mistério e profundidade.

A perspetiva utilizada pelo artista permite ao observador ter uma visão panorâmica da cidade.

A rua íngreme, que conduz o olhar do observador para a Sé do Porto, cria um ritmo visual que lhe conduz o olhar.

A pintura é um verdadeiro hino à cidade do Porto.

A Sé, como símbolo da cidade, e as ruelas estreitas e coloridas, são elementos que caracterizam a identidade cultural e histórica da região.

O uso da pintura digital permite ao artista explorar uma vasta gama de possibilidades expressivas.

A pincelada solta e as cores vibrantes conferem à pintura um caráter contemporâneo e dinâmico.

A pintura evoca uma série de emoções, como a nostalgia, a melancolia e a beleza.

A luz suave, as cores quentes e a atmosfera serena convidam o observador a uma reflexão sobre a passagem do tempo e a beleza da vida.

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"Noite Púrpura no Porto" é uma obra que revela o talento de Mário Silva em capturar a essência de uma cidade.

A pintura, marcada pela influência da pintura digital, destaca-se pela sua luminosidade, pela sua composição equilibrada e pela sua capacidade de transmitir a atmosfera mágica da cidade do Porto.

A obra é um convite à contemplação e à reflexão sobre a beleza da vida urbana.

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A pintura pode ser vista como uma homenagem à cidade do Porto, celebrando a sua beleza noturna e a sua história.

A noite, com as suas luzes e sombras, pode simbolizar a passagem do tempo e a efemeridade da vida.

A cidade, vista à distância, pode evocar um sentimento de solidão e introspeção.

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Em resumo, "Noite Púrpura no Porto" é uma obra que nos transporta para um universo de beleza e mistério.

A pintura, marcada pela influência da pintura digital, destaca-se pela sua luminosidade, pela sua composição equilibrada e pela sua capacidade de transmitir a atmosfera mágica da cidade do Porto.

A obra é um convite à contemplação e à reflexão sobre a beleza da vida urbana.

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Texto & Pintura digital: ©MárioSilva

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"A mulher de vermelho" - Mário Silva (AI)

Mário Silva, 29.01.25

"A mulher de vermelho"

Mário Silva (AI)

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A obra digital "A mulher de vermelho" de Mário Silva retrata uma cena urbana num dia chuvoso e cinzento.

No centro da composição, destacando-se vividamente, está uma mulher vestida num vestido vermelho vibrante.

Ela caminha pelas ruas da cidade, segurando um guarda-chuva preto.

A mulher está de costas para o observador, o que adiciona um mistério à sua figura, enquanto o seu vestido vermelho contrasta fortemente com o tom monocromático do ambiente ao redor.

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A cidade ao fundo é desenhada com traços detalhados em preto e branco, criando uma atmosfera melancólica e quase sombria, com edifícios altos e uma lâmpada de rua ao lado da mulher.

Há outras figuras na cena, mas elas são desenhadas de forma mais abstrata e menos detalhada, quase fundindo-se com o cenário chuvoso, o que faz com que a mulher em vermelho se destaque ainda mais.

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O uso do vermelho contra um fundo predominantemente monocromático é uma escolha artística poderosa.

O vermelho não só chama a atenção imediatamente, mas também pode simbolizar paixão, coragem ou até mesmo um sinal de alerta num meio de monotonia e ao cinza da vida urbana.

Este contraste cria um ponto focal claro e um impacto visual significativo.

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A composição centraliza a figura feminina, guiando o olhar do observador diretamente para ela.

A perspetiva da rua leva o observador a seguir a linha da caminhada da mulher, criando uma sensação de movimento e direção.

A lâmpada de rua serve como um marco visual, ancorando a cena e adicionando profundidade.

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A chuva e o cinza transmitem uma sensação de melancolia ou talvez de solidão, comum em representações urbanas.

No entanto, a figura da mulher em vermelho pode ser interpretada como um símbolo de esperança, individualidade ou resistência contra a tristeza do ambiente.

A escolha de mostrar a mulher de costas pode sugerir introspeção, fuga ou um caminho desconhecido.

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A técnica de desenho é detalhada, com traços que dão textura à chuva e aos edifícios, enquanto a figura da mulher é mais sólida e definida.

Isso não só destaca a protagonista, mas também demonstra a habilidade do artista em manipular a perceção visual através da variação na densidade dos traços.

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A escolha de uma mulher como figura central pode ser vista como um comentário sobre a presença feminina na paisagem urbana, talvez sugerindo uma narrativa sobre a experiência feminina num ambiente muitas vezes impessoal e opressivo.

O vermelho pode ainda evocar discussões sobre feminilidade, poder e visibilidade.

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Em resumo, "A mulher de vermelho" de Mário Silva é uma peça que utiliza efetivamente o contraste de cores, a composição e a técnica para criar uma imagem poderosa e evocativa.

A obra convida à reflexão sobre temas como individualidade, emoção e a experiência urbana, tudo isso através da figura enigmática de uma mulher que se destaca num cenário quotidiano e melancólico.

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Texto & Desenho digital: ©MárioSilva

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"Igreja na cidade do Porto" - Mário Silva (AI)

Mário Silva, 27.01.25

"Igreja na cidade do Porto"

Mário Silva (AI)

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O desenho apresenta uma perspetiva da fachada principal de uma igreja localizada na cidade do Porto.

As linhas precisas e detalhadas do artista capturam a grandiosidade da arquitetura religiosa, com as suas torres esguias, rosáceas e portais ricamente ornamentados.

O traço firme e seguro do artista evidencia um conhecimento profundo da técnica do desenho e uma habilidade em representar a tridimensionalidade do edifício.

A perspetiva utilizada cria uma sensação de profundidade e imersão, convidando o observador a explorar a arquitetura da igreja em detalhes.

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A escolha da Igreja como tema central da obra não é casual.

As igrejas do Porto, com a sua rica história e arquitetura diversificada, são verdadeiros monumentos que moldaram a identidade da cidade.

Ao representar uma dessas igrejas, o artista não apenas captura a beleza estética do edifício, mas também evoca um sentimento de pertença e de identidade cultural.

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O desenho a lápis, como técnica utilizada pelo artista, confere à obra uma qualidade atemporal e universal.

A ausência de cor permite que o observador se concentre na forma e na estrutura do edifício, apreciando a beleza intrínseca da arquitetura.

O traço firme e seguro do artista evidencia uma grande habilidade técnica e um profundo respeito pela tradição do desenho artístico.

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A igreja não é representada isoladamente, mas inserida num contexto urbano.

As ruas estreitas e sinuosas, típicas da cidade do Porto, criam um cenário sugestivo e convidativo.

A presença de outros edifícios no fundo da composição reforça a ideia de que a igreja faz parte de um conjunto arquitetónico mais amplo, contribuindo para a identidade visual da cidade.

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A obra de Mário Silva destaca a importância de preservar o património histórico e cultural.

Ao representar uma das muitas igrejas que adornam a cidade do Porto, o artista contribui para a valorização desse património e para a consciencialização da população sobre a importância de proteger esses bens culturais para as futuras gerações.

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Em resumo, a obra "Igreja na cidade do Porto" de Mário Silva é um exemplo de como a arte pode ser utilizada para celebrar a beleza e a riqueza do património histórico e cultural.

Através de um desenho preciso e detalhado, o artista captura a essência da arquitetura religiosa portuguesa e convida o observador a apreciar a beleza e a complexidade de um edifício que é, ao mesmo tempo, um marco histórico e um símbolo da fé.

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Texto & Desenho digital: ©MárioSilva

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"Rua no Porto" - Mário Silva (AI)

Mário Silva, 23.01.25

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"Rua no Porto"

Mário Silva (AI)

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O desenho "Rua no Porto" de Mário Silva representa de forma sensível a essência das ruas históricas da cidade do Porto.

A composição do desenho, realizada com traços marcantes de grafite, destaca a verticalidade da arquitetura tradicional, com um campanário ao fundo, evidenciando a ligação da cidade à sua herança religiosa e cultural.

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A perspetiva e os detalhes arquitetónicos capturam a intimidade dos becos e ruas estreitas, elementos que são característicos do centro histórico do Porto, reconhecido como Património Mundial pela UNESCO.

A atenção às texturas das fachadas e ao jogo de luz e sombra revela a mestria do artista em retratar a complexidade e a beleza da cidade.

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A obra remete à vida comunitária presente nas ruas do Porto, um lugar onde vizinhos compartilham histórias, refeições e momentos quotidianos, simbolizando amizade e solidariedade.

Essa proximidade física e emocional evoca um sentimento de coletividade que está enraizado na cultura portuguesa.

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O desenho apresenta um estilo solto, com linhas que sugerem movimento e espontaneidade.

Apesar da simplicidade do traço, há um equilíbrio entre o detalhe da arquitetura e a liberdade interpretativa do artista, permitindo que o observador complete mentalmente os espaços.

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A ausência de cores concentra a atenção nos contrastes tonais e nos volumes, enfatizando as texturas das pedras, telhados e das sombras projetadas.

Este uso monocromático reforça a sensação de nostalgia e atemporalidade.

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Mais do que uma simples representação da paisagem urbana, o desenho transmite um ambiente acolhedor e familiar.

A ausência de figuras humanas pode sugerir a universalidade do espaço, permitindo que qualquer pessoa se sinta parte dele.

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Em suma, "Rua no Porto" celebra a arquitetura e a alma do centro histórico do Porto, evocando memórias e sentimentos que ultrapassam fronteiras e convidam o observador a refletir sobre a importância dos laços comunitários na vida quotidiana.

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Texto & Desenho digital: ©MárioSilva

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"Cidade do Porto e o rio Douro, no séc. XVII" ( A Pintura como Janela para o Passado) - Mário Silva (AI)

Mário Silva, 26.11.24

"Cidade do Porto e o rio Douro, no séc. XVII"

A Pintura como Janela para o Passado

Mário Silva (AI)

26Nov Cidade do Porto e o rio Douro, no séc XVII_ms

A pintura digital "Cidade do Porto e o rio Douro, no séc. XVII", atribuída a Mário Silva, transporta-nos para um momento crucial da história da cidade e de Portugal.

Através de uma técnica meticulosa e de um olhar atento aos detalhes, o artista convida-nos a uma imersão na rica história portuária.

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A cidade do Porto, com os seus edifícios históricos e a sua arquitetura característica, estende-se ao longo das margens do rio Douro, oferecendo um panorama urbano vibrante e dinâmico.

Os telhados inclinados, as fachadas ornamentadas e as ruas estreitas evocam uma atmosfera medieval, transportando-nos para um tempo em que a cidade era um importante centro comercial e cultural.

O rio Douro, com as suas águas calmas e cristalinas, desempenha um papel central na composição da pintura.

O rio era a principal via de comunicação e transporte, conectando o Porto ao interior do país e ao resto da Europa.

A presença de barcos à vela e de embarcações comerciais ressalta a importância do rio para a economia da cidade.

A atmosfera da pintura é marcada por uma sensação de tranquilidade e serenidade.

A luz suave e difusa, característica das suas manhãs de outono, envolve a cidade num halo de mistério e poesia.

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A pintura demonstra um alto nível de realismo e precisão, com cada detalhe sendo cuidadosamente representado.

As texturas dos edifícios, a transparência da água e a leveza das nuvens são elementos que contribuem para a autenticidade da obra.

A composição é equilibrada e harmoniosa, com a cidade ocupando o plano central da pintura e o rio Douro servindo como elemento de união entre os diferentes planos.

A linha do horizonte, posicionada no terço superior da tela, confere à paisagem uma sensação de amplitude e profundidade.

A paleta de cores, predominantemente quente e terrosa, evoca a atmosfera da cidade e a riqueza de seus materiais de construção.

Os tons de ocre, castanho e amarelo conferem à pintura uma sensação de calor e luminosidade.

A pintura não se limita a representar um momento no tempo, mas também oferece-nos uma visão da importância histórica da cidade do Porto.

Ao retratar a cidade e o rio Douro no século XVII, o artista lembra-nos do papel fundamental que o Porto desempenhou na expansão marítima portuguesa e no desenvolvimento do comércio europeu.

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No século XVII, o Porto era uma das cidades mais importantes da Europa, graças à sua localização estratégica no litoral atlântico e à sua atividade comercial.

A cidade era um importante centro de produção e exportação de vinho do Porto, um produto que era muito apreciado nas cortes europeias.

Além disso, o Porto era um ponto de partida para as expedições marítimas portuguesas, que exploraram e colonizaram vastas áreas do mundo.

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Em conclusão, a pintura digital "Cidade do Porto e o rio Douro, no séc. XVII" é uma obra que nos convida a refletir sobre a rica história da cidade e a importância do seu património cultural.

Através duma linguagem visual precisa e poética, o artista transporta-nos para um passado glorioso e convida-nos a valorizar a nossa herança cultural.

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Texto e Pintura (AI): ©MárioSilva

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"Cegos de Lisboa" - Mário Silva (AI)

Mário Silva, 28.10.24

"Cegos de Lisboa"

Mário Silva (AI)

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A pintura intitulada "Cegos de Lisboa" de Mário Silva, apresenta uma cena urbana que parece retratar três homens caminhando lado a lado, imersos no ambiente de uma cidade, provavelmente Lisboa.

Esta pintura digital, com uma paleta monocromática em tons de sépia, evoca uma sensação de seriedade e introspeção.

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Três homens idosos caminham juntos, todos usando roupas semelhantes: casacos compridos, cachecóis, óculos escuros e com bolsas a tiracolo.

Todos têm uma expressão séria e mantêm uma postura ereta e firme, com um ar de determinação e propósito.

Eles estão lado a lado, avançando em direção ao observador.

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O cenário sugere uma rua urbana movimentada, com prédios ao fundo e pessoas ao redor, embora o foco da imagem esteja claramente nos três homens.

A arquitetura ao fundo possui características clássicas, com edifícios de janelas retangulares, típicos de zonas urbanas históricas, reforçando a ideia de que a cena se passa em Lisboa.

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O uso de uma paleta monocromática em tons de sépia dá um tom nostálgico e melancólico à obra, evocando o passado ou uma realidade atemporal.

As linhas são precisas e há um forte contraste entre as sombras e as luzes, o que contribui para a dramaticidade da cena.

O estilo gráfico lembra uma combinação de realismo e ilustração, o que confere à pintura um ar editorial ou fotográfico.

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O título da pintura, "Cegos de Lisboa", sugere que os homens representados estão de alguma forma desligados da visão literal ou metafórica.

Usando óculos escuros, que bloqueiam a comunicação visual com o observador, há uma forte metáfora sobre o "não ver", que pode simbolizar a cegueira não apenas física, mas também emocional, social ou política.

Eles parecem desprovidos da necessidade de observar o que está ao redor, caminhando com confiança apesar disso, como se tivessem um destino claro, uma jornada definida por intuição ou sabedoria interna.

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A idade avançada dos personagens sugere um tema central da obra: a passagem do tempo e o acumular de experiências.

Os três homens representam uma geração, talvez uma classe trabalhadora ou intelectual, que caminha junta com um propósito comum.

A escolha por retratar personagens idosos traz à tona questões sobre o envelhecimento, a sabedoria adquirida ao longo da vida e a ideia de caminhar para o fim da jornada, mas ainda de forma ativa e determinada.

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Embora estejam numa cidade, a obra transmite uma sensação de isolamento e introspeção.

A cidade, geralmente um espaço de movimento e interação, aqui torna-se um pano de fundo quase estático, com as figuras principais isoladas emocionalmente do ambiente.

Apesar de estarem juntos, os três homens parecem profundamente absortos nos seus próprios pensamentos, o que cria uma sensação de "solidão coletiva" – estão acompanhados, mas cada um parece imerso em sua própria caminhada interior.

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Mário Silva, à semelhança de vários artistas, usa o realismo com um toque narrativo e simbólico.

A forma como ele capta a dureza da vida urbana e o envelhecimento evoca uma crítica social implícita.

Os "Cegos de Lisboa" podem ser vistos como representantes de uma geração que já viu muito, mas que agora caminha de olhos fechados, talvez num estado de alienação ou resignação perante o mundo moderno.

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O facto de serem "cegos" e de andarem com confiança pode ser uma crítica a uma geração que continua a mover-se no mesmo ritmo, sem ser capaz de ver ou enfrentar as mudanças à sua volta.

Pode haver uma leitura crítica sobre o status quo em Lisboa ou em Portugal como um todo, onde as transformações sociais e económicas às vezes passam despercebidas ou são ignoradas por aqueles que caminham de olhos fechados.

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Em conclusão, "Cegos de Lisboa" é uma obra densa em simbolismo e metáfora, que toca em temas como a cegueira – literal e metafórica –, o envelhecimento, e a alienação na vida urbana.

Mário Silva, com o seu estilo preciso e monocromático, cria uma narrativa visual que convida o observador a refletir sobre a passagem do tempo e o papel da sociedade em guiar ou desviar aqueles que já caminham com a experiência de uma vida longa.

Os três homens, fortes e determinados, simbolizam não só a resiliência, mas também a potencial alienação daqueles que continuam a avançar sem "ver" o que está realmente ao redor.

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Texto & Pintura (AI): ©MárioSilva

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"Lanche com bolos e vinho do Porto"

Mário Silva, 22.10.24

"Lanche com bolos e vinho do Porto"

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A obra digital intitulada "Lanche com bolos e vinho do Porto" de Mário Silva apresenta duas mulheres sentadas num café elegante, num cenário que remete a uma cidade europeia clássica, possivelmente Paris.

As personagens estão concentradas, segurando taças de vinho do Porto, e diante delas estão bolos dispostos em pratos.

O fundo da pintura é dominado por uma paisagem urbana de prédios históricos, cúpulas e uma rua movimentada por pedestres e outros clientes do café.

O estilo monocromático em tons de cinza e preto contrasta com os lábios vermelhos das mulheres, que são os únicos pontos de cor vibrante na obra.

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Ambos os elementos (vinho do Porto e bolos)  remetem a um ambiente de conforto e prazer.

O vinho do Porto, conhecido pela sua tradição portuguesa e conotação de sofisticação, simboliza um momento de contemplação e conexão.

O bolo, por sua vez, representa indulgência e celebração.

A combinação desses elementos sugere um encontro íntimo, possivelmente de celebração ou reflexão.

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As duas mulheres estão sérias, com olhares contemplativos, o que pode simbolizar uma reflexão interna ou uma interação profunda, que contrasta com a leveza do cenário ao redor.

A ausência de sorrisos sugere uma tensão ou introspeção, dando um caráter psicológico à cena.

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O uso do preto e branco pode simbolizar intemporalidade, lembrando uma fotografia antiga ou uma memória congelada no tempo.

O vermelho intenso nos lábios é o único destaque de cor, sugerindo paixão, vitalidade ou até desejo reprimido num meio de uma atmosfera mais fria e calculada.

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A paisagem ao fundo, com sua arquitetura clássica e atmosfera europeia, evoca um ambiente cosmopolita e histórico, como Paris, Lisboa ou Porto, sugerindo um encontro num local significativo culturalmente.

A lâmpada de rua e as cadeiras externas reforçam a ideia de um momento público, mas o foco das duas mulheres cria um contraste íntimo dentro desse espaço público.

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A obra de Mário Silva combina uma estética clássica com técnicas modernas de pintura digital.

A escolha da monocromia, junto com o uso discreto do vermelho, cria uma narrativa visual que brinca com o conceito de dualidade: o público e o privado, o interno e o externo, o sofisticado e o simples.

O olhar fixo e desligado das mulheres sugere uma história não contada, um mistério emocional ou psicológico que o observador é convidado a desvendar.

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A composição lembra cenas clássicas de pintores europeus, mas com um toque contemporâneo e emocionalmente carregado.

O uso do vinho do Porto e dos bolos pode ser visto como um símbolo cultural português, mas inserido num cenário que transcende fronteiras nacionais.

Essa mistura de elementos reforça a ideia de universalidade nas experiências humanas de prazer, introspeção e relações.

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Em resumo, "Lanche com bolos e vinho do Porto" é uma obra que desafia o observador a refletir sobre o papel dos momentos íntimos num meio à vida pública, ao mesmo tempo em que celebra a estética do passado com um toque digital moderno.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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"O rio entre as cidades do Porto e Vila Nova de Gaia, em tempos muito remotos" - Mário Silva (AI)

Mário Silva, 12.10.24

"O rio entre as cidades do Porto e Vila Nova de Gaia,

em tempos muito remotos"

Mário Silva (AI)

12Out Porto antigo_ms

A pintura digital de Mário Silva transporta-nos para um Porto e uma Vila Nova de Gaia de tempos longínquos, onde a serenidade do Douro contrasta com a vibração urbana.

A obra, com sua paleta de tons quentes e terrosos, evoca uma atmosfera nostálgica e poética, convidando o observador para uma viagem no tempo.

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A obra retrata um trecho do rio Douro, com as duas cidades marcando a paisagem.

A ponte, elemento arquitetónico icónico, liga as duas margens, enquanto o rio, calmo e refletivo, espelha a cidade nas suas águas.

Um barco rebelo antigo, com as suas velas esticadas ao vento, corta a superfície do rio, adicionando um toque de movimento à cena.

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A cidade do Porto, com os seus edifícios históricos e a Sé do Porto ao fundo, apresenta-se imponente, enquanto Vila Nova de Gaia, com suas casas coloridas e armazéns de vinho, exibe um caráter mais intimista.

A atmosfera é envolvente, com a luz do sol a banhar a cidade, criando um jogo de sombras e realçando as texturas dos edifícios.

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A obra evoca uma sensação de saudade e melancolia, transportando o observador para um passado idealizado.

A escolha da paleta de cores e a representação da cidade com um ar mais antigo contribuem para essa atmosfera.

A pintura mistura elementos realistas, como a representação precisa dos edifícios, com elementos fantásticos, como a luz intensa e as nuvens estilizadas, criando um efeito mágico e onírico.

A composição da obra é equilibrada, com a linha do horizonte dividindo a imagem em duas partes e os elementos visuais organizados de forma harmoniosa.

A presença de um barco rebelo antigo e a representação da cidade com edifícios históricos demonstram um cuidado do artista em retratar um período específico da história do Porto e de Vila Nova de Gaia.

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Embora a obra evoque um passado remoto, a representação arquitetónica e os detalhes históricos podem não ser totalmente precisos.

A atmosfera nostálgica e idealizada da pintura pode ser vista como um excesso de romantismo, distanciando a obra de uma representação mais realista do passado.

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Em conclusão, "O rio entre as cidades do Porto e Vila Nova de Gaia, em tempos muito remotos" é uma obra que encanta pela sua beleza e pela atmosfera que evoca.

A habilidade de Mário Silva em criar uma narrativa visual e em transportar o observador para um outro tempo é notável.

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Texto & Pintura (AI): ©MárioSilva

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"Jesus, sentado, contemplando a “Ribeira” da cidade do Porto” - Mário Silva (AI)

Mário Silva, 06.10.24

"Jesus, sentado, contemplando a “Ribeira”

da cidade do Porto”

Mário Silva (AI)

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A obra de Mário Silva intitulada "Jesus, sentado, contemplando a “Ribeira” da cidade do Porto” é uma composição que mescla o sagrado com o contemporâneo.

A imagem retrata Jesus Cristo sentado calmamente numa pedra à beira do rio Douro, observando a vibrante Ribeira do Porto, um dos bairros mais icônicos da cidade.

O cenário é noturno, com a iluminação urbana refletindo nas águas calmas do rio, criando uma atmosfera de serenidade e reflexão.

Jesus está vestido com as suas habituais vestes brancas, com a barba e o cabelo longos, numa pose tranquila e meditativa.

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A cidade ao fundo é detalhadamente retratada com luzes douradas e quentes que brilham nas fachadas dos prédios, representando a vida urbana moderna.

A silhueta das construções históricas, misturadas com edifícios mais modernos, compõem uma paisagem contemporânea, em contraste com a figura atemporal de Jesus.

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A composição da obra é organizada de forma a criar um contraste claro entre Jesus e o cenário moderno da cidade.

A escolha de situar a figura de Cristo num contexto urbano do século XXI, particularmente no Porto, evoca uma sensação de transcendência, sugerindo que a espiritualidade de Jesus está presente em todas as eras e lugares.

O contraste entre a figura espiritual, vestida de branco, e a cidade movimentada ao fundo, banhada por luzes artificiais, reforça o papel de Jesus como um observador silencioso da humanidade, imutável perante as mudanças sociais e urbanas.

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A pintura destaca-se pela maestria no uso da luz e das cores.

A iluminação urbana, com tons de laranja e dourado, cria uma atmosfera calorosa e vibrante, que é refletida nas águas escuras do rio Douro.

Essas cores quentes contrastam com os tons frios e suaves das vestes de Jesus e o céu noturno, estabelecendo uma oposição visual que também pode ser interpretada simbolicamente: o mundo terreno e material (a cidade) versus o mundo espiritual e eterno (representado por Jesus).

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A obra possui um forte componente simbólico.

Ao posicionar Jesus numa paisagem urbana contemporânea, o artista sugere que as mensagens e valores cristãos transcendem o tempo e permanecem relevantes nos dias de hoje.

A serenidade da figura de Jesus, sentado em contemplação, sugere uma conexão contínua com a humanidade, mesmo num meio de progresso e à modernização.

A escolha da Ribeira do Porto, um local de grande importância histórica e cultural, também adiciona camadas de significado, representando a união entre o antigo e o moderno, o sagrado e o secular.

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Mário Silva oferece uma interpretação moderna de Jesus, não no seu contexto bíblico tradicional, mas inserido num ambiente contemporâneo e reconhecível.

Isso pode ser visto como uma tentativa de tornar a figura de Jesus mais acessível e relevante para o público moderno.

O Porto, uma cidade com um rico património religioso e cultural, serve como pano de fundo ideal para essa reinterpretação.

A posição de Jesus, sozinho e em contemplação, sugere que, apesar das mudanças do mundo moderno, ainda há espaço para a espiritualidade e a reflexão profunda.

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Em conclusão, a obra de Mário Silva é uma combinação poderosa de elementos sagrados e contemporâneos.

Ao colocar Jesus num contexto moderno, o artista cria uma reflexão sobre a presença contínua da fé nos tempos atuais.

A utilização de luzes e cores intensifica o impacto visual da cena, enquanto a pose contemplativa de Jesus convida o observador a refletir sobre o significado da espiritualidade num mundo em constante mudança.

A pintura, portanto, não apenas celebra a figura de Cristo, mas também a capacidade da fé de atravessar fronteiras temporais e culturais.

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Texto & Pintura: ©MárioSilva

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