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Mário Silva _ Arte (AI)

" Se arte é definida como qualquer criação humana que expresse beleza, criatividade ou significado, então as obras de IA podem certamente ser consideradas arte."

Mário Silva _ Arte (AI)

" Se arte é definida como qualquer criação humana que expresse beleza, criatividade ou significado, então as obras de IA podem certamente ser consideradas arte."

"O mendigo espreitando a mesa ricamente preparada para a passagem de Ano" - Mário Silva (AI)

Mário Silva, 30.12.24

"O mendigo espreitando a mesa ricamente preparada para a passagem de Ano"

Mário Silva (AI)

30Dez image (6)

A pintura digital "O mendigo espreitando a mesa ricamente preparada para a passagem de Ano" de Mário Silva é uma obra que, através de um cenário simples, evoca uma complexa gama de emoções e reflexões sobre a desigualdade social e a condição humana.

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A pintura retrata um homem, claramente um mendigo, espreitando através de uma janela.

Do outro lado, uma mesa farta está preparada para uma celebração, possivelmente a passagem de ano.

O contraste entre o interior aconchegante e iluminado e o exterior frio e sombrio é evidente.

O mendigo, com os seus traços cansados e expressão melancólica, contrasta com a opulência da mesa repleta de comida.

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A obra explora de forma marcante a dualidade entre a pobreza extrema e a riqueza excessiva.

O mendigo, símbolo da miséria e da exclusão social, encontra-se diante de uma representação da abundância e do privilégio.

Essa oposição cria um impacto visual e emocional forte, convidando o observador a refletir sobre as desigualdades presentes na sociedade.

O mendigo, isolado do interior da casa, representa a solidão e a marginalização.

Os seus olhos, fixos na mesa, transmitem um sentimento de desejo e de exclusão, intensificado pela barreira física da janela.

A pintura pode ser interpretada como uma crítica social, denunciando as desigualdades e a indiferença diante do sofrimento alheio.

A mesa farta, símbolo de celebração e união, torna-se irónica quando vista através dos olhos do mendigo, que está excluído desse momento de alegria.

A paleta de cores da pintura, predominantemente escura e fria no exterior e quente e vibrante no interior, reforça o contraste entre as duas realidades.

A luz que incide sobre a mesa cria um efeito quase celestial, acentuando ainda mais a miséria do mendigo.

A temática da desigualdade social é universal e atemporal.

A obra de Mário Silva, ao abordar esse tema de forma tão direta e impactante, transcende o contexto específico da pintura e torna-se um reflexo da condição humana em diversas sociedades.

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Em conclusão, "O mendigo espreitando a mesa ricamente preparada para a passagem de Ano" é uma obra que nos convida a refletir sobre questões profundas como a justiça social, a compaixão e a solidariedade.

Através de uma imagem simples e poderosa, Mário Silva confronta-nos com a dura realidade da desigualdade e desafia-nos a questionar as nossas próprias atitudes e valores.

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Texto & Pintura digital: ©MárioSilva

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"Caminho de Neve - Frio lá fora ... Quentinho no Coração" - Mário Silva (AI)

Mário Silva, 28.12.24

"Caminho de Neve - Frio lá fora ... Quentinho no Coração"

Mário Silva (AI)

28Dez SYfdt4wF24r8qOp1bOjX--0--libqm

A pintura digital "Caminho de Neve - Frio lá fora ... Quentinho no Coração" de Mário Silva convida-nos a uma profunda reflexão sobre a dualidade da experiência humana, contrapondo o frio implacável da natureza com o calor aconchegante dos sentimentos.

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A obra apresenta uma paisagem invernal, dominada por um caminho que se estende para um horizonte distante e luminoso.

Árvores desnudas, cobertas por uma espessa camada de neve, flanqueiam o caminho, criando um cenário de serena solidão.

A luz, suave e ténue, emana de um ponto fora do quadro, projetando sombras longas e azuladas que acentuam a profundidade da cena.

Os tons frios predominam, evocando a sensação de um dia gélido, enquanto pinceladas delicadas sugerem a queda incessante de neve.

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O título da pintura já antecipa a dualidade que permeia a obra: o "frio lá fora" representa a aspereza da natureza, a inclemência do inverno, enquanto o "quentinho no coração" evoca a sensação de conforto interior, a capacidade humana de encontrar calor no meio do frio.

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A oposição entre o branco da neve e o azul do céu, a luz intensa e as sombras profundas, o frio do ambiente e o calor sugerido pelo título criam um jogo de contrastes que enriquece a interpretação da obra.

A neve, frequentemente associada à pureza e à renovação, pode também simbolizar a adversidade e a dificuldade.

O caminho, por sua vez, representa a jornada da vida, repleta de desafios e obstáculos.

A pintura evoca uma gama de emoções complexas, desde a melancolia e a solidão até a esperança e a introspeção.

A beleza da paisagem invernal, apesar de sua austeridade, convida-nos a apreciar a simplicidade e a quietude da natureza.

A interpretação da obra é altamente subjetiva e varia de acordo com a experiência de cada observador.

Cada um pode encontrar em "Caminho de Neve" um significado pessoal, relacionado às suas próprias vivências e emoções.

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Em resumo, "Caminho de Neve" é uma obra que transcende a mera representação visual, convidando-nos a uma profunda reflexão sobre a condição humana.

Ao contrapor o frio exterior com o calor interior, a pintura lembra-nos que a felicidade não depende apenas das circunstâncias externas, mas também da nossa capacidade de encontrar conforto e significado no meio às adversidades.

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Texto & Pintura digital: ©MárioSilva

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"O Pinheiro de Natal da Aldeia" - Mário Silva (AI)

Mário Silva, 26.12.24

"O Pinheiro de Natal da Aldeia"

Mário Silva (AI)

26Dez O Pinheiro de Natal da Aldeia

A pintura digital "O Pinheiro de Natal da Aldeia", de Mário Silva, evoca uma atmosfera natalina repleta de encanto e tradição.

A obra apresenta uma aldeia adormecida sob um manto de neve, onde um imponente pinheiro de Natal se destaca como símbolo central e unificador.

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A pintura apresenta uma perspetiva ampla de uma pequena aldeia, com casas de pedra e telhados inclinados, típicas de regiões montanhosas.

A paisagem está coberta por uma camada de neve que confere à cena um ar de tranquilidade e magia.

Um grande pinheiro de Natal, adornado com luzes e ornamentos coloridos, ocupa o centro da composição, dominando a paisagem e atraindo todos os olhares.

Ao redor do pinheiro, um caminho sinuoso conduz o observador por entre as casas da aldeia, onde algumas figuras humanas se movimentam, adicionando um toque de vida à cena.

A luz da lua, que se reflete na neve, cria um efeito luminoso suave e envolvente, intensificando a atmosfera natalina.

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A obra de Mário Silva apresenta uma estética nostálgica e idealizada, que remete a um Natal tradicional e familiar.

A escolha de uma paleta de cores quentes e frias, combinada com a iluminação suave, cria uma atmosfera acolhedora e convidativa.

O pinheiro de Natal, como elemento central da composição, assume um papel simbólico fundamental, representando a união da comunidade, a esperança e a alegria do Natal.

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O enorme pinheiro de Natal presente na pintura transcende a sua função decorativa e adquire um significado simbólico profundo.

Ele representa:

- União da Comunidade: O pinheiro reúne os habitantes da aldeia, funcionando como um ponto de encontro e celebração.

Ele simboliza a importância da comunidade e dos laços afetivos, que se fortalecem durante o período natalino.

- Esperança e Renovação: O pinheiro de Natal, sempre verde, é um símbolo de vida e esperança, mesmo no inverno. Ele representa a renovação e a promessa de um novo começo, que se manifesta com o nascimento de Cristo.

- Tradição e Cultura: O pinheiro de Natal é um elemento fundamental das tradições natalinas em muitos países. A sua presença na pintura evoca um sentimento de nostalgia e remete a celebrações familiares e culturais.

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A pintura de Mário Silva evoca uma gama de sensações e emoções no observador, tais como:

- Calma e Tranquilidade: A atmosfera serena da pintura, com a neve, as luzes e a ausência de ruídos, transmite uma sensação de paz e tranquilidade.

- Nostalgia: A representação de uma aldeia tradicional e de um Natal idealizado desperta sentimentos de nostalgia e saudade.

- Alegria e Esperança: A presença do pinheiro de Natal, iluminado e adornado, evoca sentimentos de alegria e esperança, típicos do período natalino.

- Conforto e Acolhimento: A pintura cria uma sensação de conforto e acolhimento, convidando o observador a imaginar um Natal perfeito em família.

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Em conclusão, "O Pinheiro de Natal da Aldeia" é uma obra que celebra a magia do Natal, transmitindo uma mensagem de união, esperança e tradição.

A pintura de Mário Silva, com a sua estética nostálgica e a sua composição harmoniosa, convida o observador a refletir sobre o verdadeiro significado do Natal e a celebrar os valores que unem as pessoas.

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Texto & Pintura digital: ©MárioSilva

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"Visita da prima Isabel a Maria que está grávida" - Mário Silva (AI)

Mário Silva, 24.12.24

"Visita da prima Isabel a Maria que está grávida"

Mário Silva (AI)

Isabel, a esposa de Zacarias, mãe de João Batista e prima de Maria

A imagem fornecida é uma pintura digital que representa o encontro entre Maria, grávida, e a sua prima Isabel, um momento emblemático na tradição cristã conhecido como a "Visitação".

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A pintura exibe duas mulheres num cenário de riqueza visual, caracterizado por ornamentos arquitetónicos detalhados e uma atmosfera sagrada.

Maria, vestida em azul e branco, símbolo de pureza e maternidade, repousa a mão sobre o ventre num gesto de proteção.

Isabel, em tons de vermelho e branco, inclina-se ligeiramente para Maria numa atitude de reverência e empatia.

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As figuras têm auréolas douradas, denotando a sua santidade, e as suas expressões são calmas e serenas, refletindo o momento de espiritualidade e alegria contido no encontro.

O uso de luz dourada e o fundo em mosaico sugerem uma referência à arte sacra bizantina, enquanto a atenção aos detalhes anatómicos e às dobras dos tecidos demonstra a influência de um realismo renascentista.

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A pintura combina elementos da tradição clássica com a precisão digital contemporânea.

O tratamento das texturas e das luzes reforça um senso de realismo, mas com uma idealização típica de representações religiosas.

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As cores desempenham um papel crucial.

O azul e o branco de Maria simbolizam a pureza e a divindade, enquanto o vermelho de Isabel pode aludir ao sacrifício e à paixão futura de Cristo e João Batista.

O toque das mãos e os olhares estabelecem um elo emocional que transmite a profundidade da relação entre as duas figuras, bem como o reconhecimento do propósito divino de ambas.

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A estrutura da obra é equilibrada, com as duas figuras centralizadas e enquadradas por elementos arquitetónicos que remetem a um espaço sagrado.

O foco no gesto e na interação pessoal cria um senso de intimidade, ao mesmo tempo que celebra o significado maior do evento.

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A obra parece inspirar-se em mestres renascentistas como Leonardo da Vinci e Rafael, com as suas composições harmoniosas e detalhadas.

No entanto, a execução digital oferece um toque contemporâneo, com cores vibrantes e clareza visual.

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A pintura evoca temas de fé, maternidade e esperança.

Ela captura um momento de união feminina em que ambas as mulheres compartilham a sua experiência de gravidez como parte de um plano divino.

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Em conclusão, esta obra de Mário Silva destaca-se pela sua capacidade de reinterpretar uma cena tradicional da arte cristã com uma linguagem visual moderna.

Ela comunica um sentido profundo de espiritualidade e celebração, mantendo uma estética refinada e acessível a públicos contemporâneos.

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Texto & Pintura Digital: ©MárioSilva

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Balada da Neve - Mário Silva

Mário Silva, 20.12.24

Balada da Neve

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Cai a neve, suave, dançando no ar,

Veste a terra de branco, no seu puro luar.

Os galhos despidos, em silêncio a esperar,

O milagre do Natal que está a chegar.

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Nas colinas tranquilas, o mundo dorme em paz,

Sob o manto gélido que o frio traz.

Cada floco, um poema, uma canção singela,

De promessas futuras, numa noite tão bela.

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As árvores erguem-se, guardiãs da estação,

Cobertas de gelo, em humilde oração.

No silêncio da neve, ouve-se um coração,

Batendo ao compasso de amor e redenção.

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Oh, balada da neve, no inverno a cantar,

Tuas notas serenas fazem a alma sonhar.

Que o Natal seja luz, esperança sem fim,

Como a pureza da neve, que renasce em mim.

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Poema & Obra digital: ©MárioSilva

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"A jovem pensativa, numa ruela coberta de neve" - Mário Silva (AI)

Mário Silva, 18.12.24

"A jovem pensativa, numa ruela coberta de neve"

Mário Silva (AI)

18Dez Jovem na rua coberta de neve_ms

A obra digital "A jovem pensativa, numa ruela coberta de neve" de Mário Silva apresenta uma composição melancólica e reflexiva, evocando temas de isolamento, vulnerabilidade e o contraste entre as festividades de final de ano e as realidades de exclusão social.

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A cena passa-se numa ruela desolada, com paredes desgastadas e expostas, sugerindo um ambiente urbano de carência ou abandono.

A neve cobre o chão de forma irregular, trazendo frieza tanto literal quanto emocional ao cenário, e reforçando uma atmosfera de solidão.

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A jovem sentada no chão, com roupas grossas e um olhar intenso, é o foco da imagem.

A sua expressão é séria e introspetiva, transmitindo sentimentos de tristeza, resignação ou meditação.

Ela está posicionada ao lado dum recipiente vazio e um contentor de lixo, reforçando a ideia de necessidade ou marginalização.

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A imagem é predominantemente monocromática, com tons de cinza que enfatizam a sobriedade e austeridade da cena.

A ausência de cores vibrantes, especialmente próximas ao Natal, intensifica a distância entre a jovem e o espírito de celebração e alegria geralmente associado à época.

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O olhar direto da jovem parece interpelar o observador, criando uma conexão emocional e levando-o a refletir sobre a sua condição.

A presença da neve, geralmente associada à pureza e beleza, contrasta com a dureza do ambiente, destacando uma incongruência entre expectativas e realidades.

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O cenário deserto, somado à posição da jovem no chão, sugere isolamento.

Ela parece invisível para o resto do mundo, uma metáfora para as pessoas marginalizadas na sociedade.

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Apesar da dureza da imagem, há um tom contemplativo que remete à introspeção comum na época do Natal.

A obra pode ser interpretada como um convite à reflexão sobre valores como solidariedade e generosidade.

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A obra parece questionar a desigualdade e o contraste entre a opulência e o consumismo associados às festividades de Natal e a realidade de quem vive à margem.

A jovem representa os esquecidos numa época que deveria promover união e apoio mútuo.

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A neve pode simbolizar renovação e novos começos, sugerindo uma esperança latente, mesmo que não esteja explícita no semblante da jovem.

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Apesar da sua aparente situação de desamparo, o facto de ser jovem pode simbolizar um futuro que ainda é moldável, mas depende de intervenção e cuidado.

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Mário Silva apresenta uma obra visualmente impactante e emocionalmente carregada, que desafia as convenções das imagens natalinas típicas.

O contraste entre o contexto gelado e a humanidade palpável da figura central cria uma tensão poderosa, que obriga o observador a confrontar questões sociais frequentemente negligenciadas.

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A escolha do monocromático é extremamente eficaz para evocar melancolia e introspeção.

A postura e o olhar da jovem são convincentes e bem executados, tornando-a um ponto de conexão emocional forte na composição.

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A mensagem pode ser interpretada como um tanto didática ou direta demais, especialmente pela presença óbvia de elementos simbólicos como o contentor de lixo e o recipiente vazio.

A ausência de qualquer sugestão explícita de alívio ou esperança pode ser vista como excessivamente sombria.

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Em conclusão, "A jovem pensativa, numa ruela coberta de neve" é uma obra que convida à reflexão sobre desigualdades e sobre a verdadeira essência do espírito natalino.

Ela utiliza um contraste emocional e visual para desafiar o observador a olhar além das aparências festivas e considerar aqueles que estão à margem.

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Texto e Obra Digital: ©MárioSilva

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"O homem do guarda-chuva arco-íris" - Mário Silva (AI)

Mário Silva, 16.12.24

"O homem do guarda-chuva arco-íris"

Mário Silva (AI)

16Dez O homem de guarda-chuva arco-íris_ms.

A obra digital intitulada "O homem do guarda-chuva arco-íris", de Mário Silva, apresenta uma cena de forte impacto visual e emocional.

Ela retrata um homem vestido formalmente, a caminhar no meio da chuva noturna, segurando um guarda-chuva multicolorido.

O reflexo vibrante do guarda-chuva no chão molhado forma uma paleta de cores intensas que contrastam com o fundo sombrio e nebuloso da composição.

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O elemento mais marcante da imagem é o guarda-chuva arco-íris, cujas cores vivas (vermelho, azul, verde, amarelo) simbolizam diversidade, esperança e energia.

Essas tonalidades contrastam com o ambiente ao redor, que é escuro e quase monocromático.

A iluminação é focada no homem e no guarda-chuva, com a luz refletindo intensamente na rua molhada, criando um efeito de continuidade entre a figura e o cenário.

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A postura do homem transmite uma sensação de determinação e mistério.

A sua roupa tradicional, incluindo chapéu e sobretudo, evoca um estilo atemporal e sugere que ele é alguém que se protege não só da chuva, mas talvez de algo mais abstrato, como adversidades da vida.

O uso do guarda-chuva arco-íris pode representar a capacidade de manter uma "proteção" pessoal que traz otimismo e cor para uma realidade sombria.

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A paisagem urbana molhada e a chuva criam uma sensação de isolamento e introspeção, enquanto as cores vivas desafiam esse ambiente melancólico, sugerindo que o homem é um ponto de resistência ou esperança dentro de um contexto difícil.

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Esperança e otimismo, representados pelo guarda-chuva colorido, parece ser uma metáfora para a capacidade de encontrar beleza e diversidade num meio de adversidades.

O homem está sozinho no cenário, caminhando num mundo escuro, o que pode sugerir uma caminhada individual ou um momento de reflexão.

A marcha firme do personagem, mesmo em condições adversas, simboliza força e perseverança.

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O arco-íris é um símbolo universal de esperança e transformação, e neste contexto, pode representar uma busca por luz e positividade em tempos sombrios.

O guarda-chuva pode também aludir à inclusão, diversidade e a proteção desses valores.

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Este contraste enfatiza o paradoxo entre a escuridão da realidade externa e a vitalidade interna do indivíduo.

Isso pode ser visto como uma mensagem sobre como cada pessoa é responsável por trazer cor e significado à própria vida.

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Mário Silva constrói uma narrativa visual rica em simbolismo e apelo emocional.

A obra é tecnicamente bem executada, com o uso magistral da luz e dos reflexos, que guiam o olhar do observador para os elementos centrais da composição.

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A mensagem pode parecer óbvia para alguns, especialmente considerando o uso de um símbolo tão conhecido quanto o arco-íris.

Ainda assim, a simplicidade não diminui a força visual e emocional da imagem.

A figura masculina tradicional pode ser vista como uma escolha conservadora, e alguns poderiam argumentar que isso limita a abrangência universal da mensagem.

Em conclusão, "O homem do guarda-chuva arco-íris" é uma obra que equilibra a melancolia com o otimismo, sugerindo que mesmo em tempos difíceis, é possível carregar consigo a promessa de luz e cor.

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Texto e Obra digital: ©MárioSilva

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"A Sem-Abrigo" - Mário Silva (AI)

Mário Silva, 14.12.24

"A Sem-Abrigo"

Mário Silva (AI)

14Dez 306e79474798bb581693780c2dca57e5_ms

A pintura digital intitulada "A Sem-Abrigo" de Mário Silva é uma peça profundamente comovente e realista que explora a vulnerabilidade humana diante da adversidade.

A obra retrata o rosto de uma mulher sem-abrigo num dia frio, enevoado e com queda de neve, capturando a dureza da sua situação.

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A obra apresenta um retrato frontal de uma mulher que encara o observador diretamente.

A sua expressão é marcada por tristeza, exaustão e resignação, refletindo as dificuldades da sua realidade.

As marcas de gelo na sua pele e cabelo, os olhos lacrimosos e avermelhados e as bochechas levemente rosadas pelo frio reforçam a ideia dum ambiente severo e hostil.

Ela veste um casaco surrado com um capuz e tecido gasto, símbolos de proteção insuficiente contra as intempéries.

O fundo é minimalista, mostrando uma paisagem desolada de inverno, com árvores enevoadas que reforçam o isolamento da figura.

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A escolha de um close-up no rosto da personagem dá protagonismo às emoções, humanizando e personalizando a figura dos sem-abrigo, muitas vezes invisíveis na sociedade.

Os olhos são particularmente expressivos, transmitindo dor, mas também uma dignidade silenciosa.

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O cenário enevoado e frio não é apenas um elemento visual, mas também uma metáfora para a solidão e a adversidade.

A combinação do ambiente invernal com a figura central sugere a luta constante contra não apenas as condições climáticas, mas também contra o abandono social.

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A paleta é composta por tons frios (cinza, branco, azul) que reforçam a sensação de frio e melancolia.

Os tons de pele da mulher, levemente rosados e avermelhados, contrastam com o fundo, destacando a figura e humanizando-a ainda mais.

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A obra é um exemplo do domínio técnico de Mário Silva, com um realismo impressionante.

Detalhes como o gelo acumulado nos cílios e cabelos, os poros da pele e a textura do tecido do casaco demonstram a habilidade do artista em capturar a essência do real.

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A obra vai além do retrato de uma mulher; ela é um símbolo das adversidades enfrentadas por pessoas em situação de rua, especialmente durante o inverno.

O olhar direto do retrato é um apelo silencioso, forçando o observador a confrontar essa realidade frequentemente ignorada.

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A condição dos sem-abrigo em climas extremos, como o inverno rigoroso representado na obra, é uma das mais severas manifestações de exclusão social.

Pessoas em situação de rua enfrentam desafios diários.

Sem acesso a abrigo adequado, muitos enfrentam o risco de hipotermia e problemas de saúde relacionados ao frio extremo.

Alimentos, roupas apropriadas e atendimento médico são escassos, exacerbando a sua vulnerabilidade.

Muitas vezes ignorados ou evitados pela sociedade, os sem-abrigo enfrentam também o desafio psicológico do isolamento e da perda de dignidade.

Esta pintura atua como uma chamada de atenção para que o público reconheça a humanidade dessas pessoas e a urgência de medidas sociais para apoiar as populações vulneráveis.

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Em conclusão, "A Sem-Abrigo" é uma obra que combina técnica magistral com uma mensagem poderosa.

Mário Silva, ao colocar a figura dos sem-abrigo no centro da composição, força o observador a confrontar uma realidade dolorosa e, ao mesmo tempo, cria um espaço para a empatia e reflexão.

A obra é tanto um testemunho artístico quanto um comentário social, destacando a necessidade de compaixão e ação diante das adversidades que essas pessoas enfrentam.

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Texto & Pintura (AI): ©MárioSilva

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"A Geada" - Mário Silva

Mário Silva, 12.12.24

"A Geada"

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A pintura digital "A Geada" de Mário Silva apresenta uma paisagem invernal, envolvida por uma atmosfera de tranquilidade e leve melancolia.

A obra retrata uma extensa planície, coberta por uma fina camada de geada que transforma o campo num manto branco e brilhante.

No horizonte, silhuetas de árvores desnudas destacam-se contra um céu cinzento e nublado.

A paleta de cores é predominantemente fria, com tons de branco, cinza e azul, realçando a sensação de frio e inverno.

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A pintura captura a beleza sutil e efêmera da geada, transformando um fenómeno natural comum numa obra de arte.

A simplicidade da composição, com a planície e as árvores, contrasta com a complexidade da textura da geada, que parece cobrir toda a paisagem como um véu delicado.

A obra transmite uma sensação de paz e tranquilidade.

A ausência de figuras humanas e animais, combinada com a imensidão da paisagem, convida o observador a refletir sobre a natureza e a passar um momento de introspeção.

A geada é um fenómeno típico do inverno, e a pintura captura a essência dessa estação.

As árvores desnudas e a paisagem branca evocam a ideia de um ciclo natural, onde a natureza se renova a cada estação.

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A pintura utiliza uma linguagem visual expressiva para transmitir emoções.

A textura da geada, criada através de pequenos pontos e linhas, confere à obra uma sensação de leveza e fragilidade.

As linhas horizontais das árvores e da planície criam uma sensação de calma e estabilidade.

A geada, como símbolo do inverno e da morte, pode ser interpretada de diversas formas.

A pintura pode ser vista como uma metáfora para a passagem do tempo e a inevitabilidade da mudança.

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A geada é um fenómeno natural que ocorre quando a temperatura do ar próximo ao solo atinge o ponto de congelamento (0°C ou abaixo).

O vapor de água presente no ar condensa-se sobre as superfícies, como plantas, solo e objetos, formando pequenos cristais de gelo.

A formação da geada depende de diversos fatores, como a humidade do ar, a temperatura, a velocidade do vento e a radiação noturna.

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Em conclusão, "A Geada" é uma pintura que nos convida a apreciar a beleza da natureza nas suas diversas manifestações.

A obra, rica em simbolismo, evoca sentimentos de tranquilidade, contemplação e respeito pela natureza.

A pintura é um convite a desacelerar, a observar e a conectar-se com o mundo natural.

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Texto & Pintura (AI): ©MárioSilva

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“Dança Aquática das Folhas Mortas”

Mário Silva, 10.12.24

“Dança Aquática das Folhas Mortas”

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Sob um céu cinzento, onde a luz se esconde,

A chuva tece um véu sobre a tarde.

As folhas, em tons de ouro, já abandonam

As suas casas verdes, para um sono sem idade.

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Em cada gota, um beijo que as liberta,

Daquele galho onde se agarravam.

Dançam num ballet, leves e inquietas,

Um espetáculo que a natureza nos dá.

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No chão húmido, um tapete multicolorido,

As folhas se entrelaçam, formando um leito.

A natureza, na sua eterna sabedoria,

Renova-se, em cada ciclo, em cada feito.

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E assim, a chuva cai, suave e constante,

Lavando a alma, purificando o ar.

Um canto de esperança, num meio de melancolia,

Pois a vida, na sua essência, sempre renascerá.

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Poema e pintura (AI): ©MárioSilva

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