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Mário Silva _ Arte (AI)

" Se arte é definida como qualquer criação humana que expresse beleza, criatividade ou significado, então as obras de IA podem certamente ser consideradas arte."

Mário Silva _ Arte (AI)

" Se arte é definida como qualquer criação humana que expresse beleza, criatividade ou significado, então as obras de IA podem certamente ser consideradas arte."

"O Jogo de Xadrez" - Mário Silva (AI)

Mário Silva, 13.01.25

"O Jogo de Xadrez"

Mário Silva (AI)

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A pintura digital "O Jogo de Xadrez" de Mário Silva representa duas mulheres seduzidas numa partida de xadrez, numa composição que combina a arte figurativa com elementos abstratos.

Esta obra transmite não apenas a complexidade do jogo em si, mas também reflexões mais amplas sobre estratégia, dualidade e colaboração.

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As duas mulheres são retratadas com traços delicados, realçando a sua beleza e serenidade.

As suas expressões são pensativas, demonstrando concentração no jogo.

Ambas estão ajoelhadas diante de um tabuleiro de xadrez, em poses que evocam elegância e harmonia.

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As roupas das mulheres são compostas de padrões quadriculados, em tons que remetem diretamente ao tabuleiro de xadrez.

Esses padrões criam uma conexão visual entre as personagens e o jogo, sugerindo que elas estão profundamente imersas no seu simbolismo.

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O fundo apresenta um mosaico de quadrados coloridos, em tons primários (azul, vermelho, amarelo) e neutros, semelhante ao estilo do pintor Piet Mondrian.

Isso cria um contraste abstrato com a figuração realista das mulheres, evocando equilíbrio entre a ordem e a criatividade.

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O tabuleiro e as peças de xadrez, embora simples em design, ganham destaque devido à presença de peças douradas que simbolizam algo especial – talvez uma metáfora para o prémio, a liderança ou a singularidade do pensamento estratégico.

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O xadrez, na obra, é uma metáfora da vida, representando decisões estratégicas, confrontos e a dualidade entre ataque e defesa.

A inclusão de mulheres como protagonistas quebra a tradição histórica de associar o jogo maiotariamente a figuras masculinas, celebrando o intelecto feminino.

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A combinação de realismo (nos traços das figuras) com abstração geométrica no fundo reflete a união entre o pensamento lógico do xadrez e a criatividade humana.

O uso de cores e formas geométricas sugere harmonia, enquanto as poses delicadas das figuras evocam um senso de equilíbrio e paciência.

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A obra parece capturar mais do que apenas uma partida de xadrez.

Ela convida o observador a refletir sobre a interação humana, colaboração e competição como parte de um mesmo jogo universal.

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A simetria implícita entre as duas figuras e o equilíbrio no uso de cores criam um dinamismo tranquilo.

Os olhares fixos no tabuleiro direcionam o foco do observador para o centro da ação.

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O xadrez é um dos jogos de tabuleiro mais antigos do mundo, com origens que remontam à Índia por volta do século VI, onde era conhecido como Chaturanga.

Esse jogo era uma simulação das estratégias de guerra, com peças representando diferentes unidades militares.

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A partir da Índia, o jogo espalhou-se para a Pérsia, onde foi renomeado como Shatranj.

Foi na Pérsia que o xadrez começou a adquirir o simbolismo cultural e filosófico pelo qual é conhecido hoje.

Com a conquista muçulmana da Pérsia, o jogo difundiu-se pelo mundo islâmico e, posteriormente, chegou à Europa medieval através da Espanha e da Itália, no século IX.

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As regras modernas do xadrez, como conhecemos hoje, foram padronizadas no final do século XV, na Europa.

Foi também nesse período que surgiram peças como a dama (ou rainha), que se tornou a mais poderosa do jogo.

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O xadrez tem sido frequentemente associado à estratégia, paciência e intelecto.

É também visto como uma representação metafórica da vida e da guerra, onde cada movimento tem consequências.

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A pintura "O Jogo de Xadrez" parece reinterpretar o xadrez como uma linguagem universal.

O uso de cores e padrões geométricos pode sugerir a universalidade do jogo, enquanto as protagonistas femininas destacam o papel crescente das mulheres em todos os âmbitos estratégicos, intelectuais e criativos.

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Em resumo, a obra é uma rica homenagem ao xadrez e ao pensamento estratégico, combinando elementos figurativos e abstratos para criar uma composição visualmente cativante e intelectualmente provocativa.

Ela celebra o equilíbrio entre lógica e intuição, representado de forma poética pelo jogo e pelas protagonistas.

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Texto & Pintura digital: ©MárioSilva

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“Sou do Contra” (2024) - Mário Silva (AI) - A Rebeldia Figurativa na Pintura

Mário Silva, 29.02.24

A Rebeldia Figurativa na Pintura

“Sou do Contra” (2024)

Mário Silva (AI)

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"Tendo como base o dia 29 de fevereiro (ano bissexto), ou seja, mais um dia de trabalho, o pintor português Mário Siva, pintou em 2024 uma obra que intitulou ""Sou do Contra", em que incentiva não ao trabalho extra, mas ao descanso.

No dia adicional que surge de cada quatro anos, o 29 de fevereiro de 2024, o pintor português Mário Siva escolheu desafiar a norma. Em vez de encarar este dia como uma oportunidade para mais trabalho, Siva pintou “Sou do Contra”, uma obra que serve como um manifesto visual para a valorização do descanso e da reflexão pessoal.

A pintura apresenta um homem sentado num banco, vestido com um casaco escuro estampado, camisa clara e calças escuras. Os sapatos brancos do homem e a maneira como ele segura o braço direito com a mão esquerda transmitem uma postura casual e contemplativa. O fundo da obra possui linhas verticais e tons de azul que sugerem reflexos de uma superfície de vidro, talvez indicando que o banco está situado num espaço público com grandes janelas ou numa paragem de autocarro.

A escolha de Siva ao retratar um momento de pausa em “Sou do Contra” pode ser vista como uma crítica à cultura de excesso de trabalho. A pose do homem e o ambiente ao redor, que mistura elementos realistas e abstratos, refletem a complexidade da vida moderna e a necessidade de momentos de introspeção.

O título “Sou do Contra” e a representação de um indivíduo em repouso no meio de um cenário que evoca a vida urbana são uma declaração artística contra a corrente de produtividade incessante. A obra de Siva convida o observador a contemplar o valor do tempo para si mesmo, em contraste com a pressão social para estar sempre em movimento.

A obra é marcada por uma textura granulada e salpicos de cor, características que reforçam a expressividade e a modernidade do estilo de Siva. A assinatura no canto inferior direito atesta a autoria artística da peça, diferenciando-a de uma fotografia casual.

Em “Sou do Contra”, Mário Siva não apenas criou uma obra de arte visualmente cativante, mas também transmitiu uma mensagem poderosa sobre a importância de desacelerar e valorizar o tempo de inatividade, especialmente num dia que é em si um presente do calendário: o 29 de fevereiro.