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Mário Silva _ Arte (AI)

" Se arte é definida como qualquer criação humana que expresse beleza, criatividade ou significado, então as obras de IA podem certamente ser consideradas arte."

Mário Silva _ Arte (AI)

" Se arte é definida como qualquer criação humana que expresse beleza, criatividade ou significado, então as obras de IA podem certamente ser consideradas arte."

"A desertificação e seca mundial" – Mário Silva (AI)

Mário Silva, 18.10.24

"A desertificação e seca mundial"

Mário Silva (AI)

18Out A desertificação e seca_ms

A pintura digital de Mário Silva, intitulada "A desertificação e seca mundial", transmite uma sensação de isolamento, estagnação e fragilidade da natureza, com um forte apelo ambiental.

A obra apresenta uma paisagem desértica com árvores secas, enraizadas num solo rachado e árido, sugerindo a escassez de recursos e a devastação causada pela desertificação e seca.

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As árvores sem folhas são o elemento central, destacando o impacto da desertificação.

Os seus ramos retorcidos e raízes expostas simbolizam a morte e a fragilidade da natureza, num mundo onde a água é escassa.

As raízes, ramificadas em padrões complexos pelo chão rachado, parecem presas e sem chance de recuperação.

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A presença de uma figura humana vestindo um casaco dourado reflete uma dualidade.

A cor dourada pode simbolizar a preciosidade da natureza ou a vida que ainda resta, mas também destaca a solidão dessa pessoa num ambiente inóspito.

Ela observa o cenário desolado, sugerindo contemplação ou até mesmo impotência diante das mudanças climáticas.

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As folhas caídas, de cor outonal, podem representar o ciclo da vida interrompido pela desertificação.

O círculo flutuante com uma árvore estilizada pode ser interpretado como um símbolo de esperança ou memória de um mundo outrora fértil.

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A composição de Mário Silva, rica em detalhes oníricos e surreais, parece servir como um alerta sobre a deterioração ambiental, enfatizando a importância da preservação dos recursos naturais.

A atmosfera da obra é ao mesmo tempo calma e perturbadora, com as suas tonalidades suaves contrastando com a realidade desoladora que representa.

O artista utiliza uma paleta de cores quentes, misturando ocre, dourado e tons pastéis, para evocar tanto a beleza da natureza quanto a sua possível extinção.

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A obra parece convidar o observador a refletir sobre os efeitos das ações humanas no meio ambiente e o futuro sombrio que a desertificação pode trazer.

Ela desperta um senso de urgência e melancolia, sugerindo que, a menos que haja mudanças, o ciclo natural da vida será interrompido, levando à estagnação.

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"A desertificação e seca mundial" é uma crítica às ações humanas e as suas consequências no planeta, alertando para o destino da Terra caso não se adotem medidas de proteção ao meio ambiente.

O uso de elementos surreais e simbólicos reforça a mensagem da fragilidade da vida num mundo ameaçado pela escassez de água e pela destruição dos ecossistemas.

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A obra pode ser vista como uma chamada à responsabilidade e à conscientização global em relação à crise climática e ao futuro do planeta.

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Texto & Pintura (AI): ©MárioSilva

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"Alegoria à Pobreza" (2024) - Mário Silva (AI)

Mário Silva, 16.06.24

"Alegoria à Pobreza" (2024)

Mário Silva (AI)

Jun16 Alegoria à Pobreza - Abstrat Art 2

A pintura "Alegoria à Pobreza" do artista de arte digital Mário Silva, datada de 2024, representa duas figuras humanas num cenário que evoca a antiguidade.

As figuras são delgadas e nuas, destacando a fragilidade e a vulnerabilidade, e estão rodeadas por um ambiente desolado, com pedras e colunas em ruínas.

A figura à esquerda, um pouco mais robusta, segura uma vara de madeira adornada com esferas.

A figura à direita, mais magra, também segura uma vara similar. Ambas as figuras possuem expressões faciais neutras, quase serenas, contrastando com o cenário degradado em que se encontram.

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A obra aborda diretamente o tema da pobreza, utilizando figuras humanas que simbolizam a vulnerabilidade e a carência material.

A falta de roupas e o ambiente degradado sugerem a perda de recursos e a degradação das condições de vida.

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As esferas flutuantes podem representar sonhos ou esperanças, algo intangível e fora de alcance, destacando o contraste entre as aspirações e a realidade dura da pobreza.

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Mário Silva emprega técnicas de arte digital para criar uma textura que lembra esculturas em madeira, conferindo um aspeto atemporal às figuras e ao cenário.

A escolha de cores terrosas e a iluminação suave enfatizam a sensação de antiguidade e deterioração, reforçando o tema da decadência.

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A composição é centrada nas duas figuras, com o cenário em ruínas servindo como pano de fundo que complementa e contextualiza o tema da obra.

A simetria entre as figuras e suas poses sugere uma conexão entre elas, talvez indicando solidariedade ou um destino compartilhado.

A assinatura do artista no canto inferior direito adiciona um toque pessoal, reforçando a autenticidade e o compromisso de Mário Silva com o tema retratado.

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A pintura provoca uma reflexão profunda sobre a condição humana e as desigualdades sociais.

Ao humanizar a pobreza através de representações simbólicas, Silva convida o espetador a empatizar com os indivíduos retratados e a considerar as realidades subjacentes da pobreza na sociedade contemporânea.

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"Alegoria à Pobreza" é uma obra que combina estética e mensagem de maneira eficaz, utilizando elementos visuais e simbólicos para comunicar uma crítica social poderosa.

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Em resumo, "Alegoria à Pobreza" de Mário Silva é uma obra que mistura elementos clássicos com técnicas contemporâneas para abordar um tema atemporal e urgente.

Através de sua composição cuidadosa e simbolismo evocativo, a pintura convida à contemplação e à empatia, destacando a persistência da pobreza e a necessidade de reflexão e ação em relação a essa questão.

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Texto & Pintura (AI): ©MárioSilva

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