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Mário Silva _ Arte (AI)

" Se arte é definida como qualquer criação humana que expresse beleza, criatividade ou significado, então as obras de IA podem certamente ser consideradas arte."

Mário Silva _ Arte (AI)

" Se arte é definida como qualquer criação humana que expresse beleza, criatividade ou significado, então as obras de IA podem certamente ser consideradas arte."

"Inverno numa aldeia transmontana" - Mário Silva (AI)

Mário Silva, 25.01.25

"Inverno numa aldeia transmontana"

Mário Silva (AI)

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O desenho "Inverno numa aldeia transmontana", atribuído a Mário Silva, transmite com grande sensibilidade a quietude e a beleza rústica das aldeias transmontanas durante o inverno.

A obra captura a paisagem gelada e serena, onde a presença humana se faz sentir discretamente através de detalhes como a fumaça que sobe das chaminés e as marcas de vida nas casas de granito.

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A composição apresenta uma paisagem montanhosa ao fundo, suavemente sombreada, que se estende até um conjunto de pequenas casas de pedra cobertas de neve.

As linhas são delicadas, mas carregadas de detalhes, evidenciando texturas que distinguem os diferentes elementos: a rugosidade do granito, a suavidade da neve e a linearidade das árvores sem folhas.

O céu, com um leve tom rosado, contrasta com os tons frios e reforça a atmosfera de um amanhecer ou entardecer de inverno.

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O uso do grafite e da leve coloração no céu cria uma interação harmoniosa entre o detalhe técnico e a emoção transmitida.

O traço de Mário Silva é meticuloso, mas não rígido, permitindo que o desenho preserve uma espontaneidade que reflete a naturalidade do ambiente retratado.

A escolha de representar o inverno, estação que simboliza introspeção e pausa, reforça a ideia de um tempo que parece desacelerar nessas aldeias.

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A fumaça que sobe das chaminés é o único sinal explícito de atividade, mas mesmo isso é apresentado de forma sutil, quase contemplativa.

Essa escolha sublinha a visão de que a vida nas aldeias transmontanas durante o inverno é pautada pela simplicidade e pela conexão com a natureza.

A ausência de figuras humanas torna a obra ainda mais introspetiva, como se o observador fosse convidado a imaginar as histórias e os laços humanos que se desenvolvem dentro das casas aquecidas.

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Em resumo, "Inverno numa aldeia transmontana" é uma obra que combina técnica e sentimento.

É uma representação fiel, mas ao mesmo tempo poética, da vida nas aldeias de Trás-os-Montes durante os meses de inverno.

O desenho é uma celebração da resiliência e do calor humano que contrastam com a dureza do ambiente natural, convidando o observador a contemplar a beleza na simplicidade e na serenidade do momento.

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Texto & Desenho digital: ©MárioSilva

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"Rua no Porto" - Mário Silva (AI)

Mário Silva, 23.01.25

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"Rua no Porto"

Mário Silva (AI)

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O desenho "Rua no Porto" de Mário Silva representa de forma sensível a essência das ruas históricas da cidade do Porto.

A composição do desenho, realizada com traços marcantes de grafite, destaca a verticalidade da arquitetura tradicional, com um campanário ao fundo, evidenciando a ligação da cidade à sua herança religiosa e cultural.

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A perspetiva e os detalhes arquitetónicos capturam a intimidade dos becos e ruas estreitas, elementos que são característicos do centro histórico do Porto, reconhecido como Património Mundial pela UNESCO.

A atenção às texturas das fachadas e ao jogo de luz e sombra revela a mestria do artista em retratar a complexidade e a beleza da cidade.

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A obra remete à vida comunitária presente nas ruas do Porto, um lugar onde vizinhos compartilham histórias, refeições e momentos quotidianos, simbolizando amizade e solidariedade.

Essa proximidade física e emocional evoca um sentimento de coletividade que está enraizado na cultura portuguesa.

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O desenho apresenta um estilo solto, com linhas que sugerem movimento e espontaneidade.

Apesar da simplicidade do traço, há um equilíbrio entre o detalhe da arquitetura e a liberdade interpretativa do artista, permitindo que o observador complete mentalmente os espaços.

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A ausência de cores concentra a atenção nos contrastes tonais e nos volumes, enfatizando as texturas das pedras, telhados e das sombras projetadas.

Este uso monocromático reforça a sensação de nostalgia e atemporalidade.

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Mais do que uma simples representação da paisagem urbana, o desenho transmite um ambiente acolhedor e familiar.

A ausência de figuras humanas pode sugerir a universalidade do espaço, permitindo que qualquer pessoa se sinta parte dele.

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Em suma, "Rua no Porto" celebra a arquitetura e a alma do centro histórico do Porto, evocando memórias e sentimentos que ultrapassam fronteiras e convidam o observador a refletir sobre a importância dos laços comunitários na vida quotidiana.

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Texto & Desenho digital: ©MárioSilva

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"Passeio Ribeirinho" - Mário Silva (AI)

Mário Silva, 11.01.25

"Passeio Ribeirinho"

Mário Silva (AI)

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A obra intitulada "Passeio Ribeirinho" retrata uma cena urbana em estilo clássico e nostálgico, ambientada no Porto, Portugal, no século XIX.

Trata-se de um desenho em tons monocromáticos, com ênfase de traços de grafite que conferem uma textura suave e detalhada.

A composição apresenta um casal caminhando ao longo de uma calçada à beira-rio, ladeado por outras figuras que passeiam ou observam a paisagem.

Ao fundo, são visíveis construções alinhadas e embarcações atracadas, compondo uma atmosfera pacífica e contemplativa.

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A cena capturada por Mário Silva é um retrato idealizado da vida quotidiana no Porto oitocentista, um período em que os passeios ribeirinhos representavam momentos de lazer para as classes urbanas.

A obra sugere uma valorização do estilo de vida tranquilo, característico da burguesia daquela época.

A escolha do Porto como cenário reforça o vínculo com as tradições portuguesas, apresentando a cidade num momento de transição entre modernidade e tradição.

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A composição é linear e utiliza a perspetiva para guiar o olhar do observador ao longo da calçada e em direção ao horizonte.

As linhas do passeio convergem suavemente, criando uma sensação de profundidade e fluidez na cena.

A disposição dos elementos, como o casal central, outros pedestres e o rio, é cuidadosamente planeada, conferindo equilíbrio e harmonia à imagem.

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Mário Silva utiliza uma abordagem baseada em esboços, com traços leves e sombreados delicados.

Essa técnica cria uma atmosfera de reminiscência, como se a obra capturasse uma memória ou um momento efémero no tempo.

A paleta monocromática reforça o caráter nostálgico e atemporal da cena.

A ausência de cores vívidas permite ao observador focar-se nos detalhes do ambiente e nos gestos subtis das figuras.

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O casal de costas, em trajes típicos do século XIX, sugere intimidade e cumplicidade, tornando-se o ponto focal da obra.

Eles parecem imersos na sua caminhada, simbolizando uma pausa tranquila no quotidiano.

As outras figuras na cena ampliam a narrativa, mostrando uma diversidade de atividades e interações humanas, como crianças brincando, pescadores e pedestres.

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"Passeio Ribeirinho" pode ser visto como uma celebração da coexistência entre a natureza (representada pelo rio) e a urbanidade (as construções históricas).

A obra transmite uma sensação de equilíbrio entre o progresso urbano e o lazer humano.

O olhar nostálgico da obra convida o observador a refletir sobre o ritmo de vida no passado, em contraste com a velocidade da vida moderna.

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A obra destaca o valor da simplicidade e dos momentos compartilhados, oferecendo uma visão idealizada de um tempo em que a vida parecia mais calma e conectada ao ambiente em redor.

Através da sua técnica delicada e temática atemporal, Mário Silva consegue evocar sentimentos de tranquilidade e introspeção no observador.

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Em resumo, "Passeio Ribeirinho" é uma obra que combina maestria técnica com sensibilidade narrativa.

Mário Silva constrói uma janela para o passado, utilizando traços delicados e composição cuidadosa para imortalizar um momento de serenidade e beleza quotidiana.

O trabalho transcende o registro histórico, convidando o observador a valorizar a simplicidade da vida e a conexão com os ambientes urbanos e naturais.

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Texto & Obra digital: ©MárioSilva

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