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Mário Silva _ Arte (AI)

" Se arte é definida como qualquer criação humana que expresse beleza, criatividade ou significado, então as obras de IA podem certamente ser consideradas arte."

Mário Silva _ Arte (AI)

" Se arte é definida como qualquer criação humana que expresse beleza, criatividade ou significado, então as obras de IA podem certamente ser consideradas arte."

"Casal idoso e o seu cachorrinho" – Mário Silva (AI)

Mário Silva, 10.02.25

"Casal idoso e o seu cachorrinho"

Mário Silva (AI)

10Fev Casal idoso e o seu cachorrinho

O desenho digital de Mário Silva intitulado "Casal idoso e o seu cachorrinho" é uma peça artística que captura a ternura e a conexão entre um casal idoso e seu pequeno cachorro.

A imagem é processada num estilo de lápis preto e branco, o que confere uma sensação de nostalgia e intimidade, destacando a simplicidade e a profundidade das relações humanas na terceira idade.

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O casal é retratado de maneira realista, com detalhes subtis nos rostos que mostram a passagem do tempo, como rugas e expressões suaves, sugerindo uma vida longa e cheia de experiências compartilhadas.

Eles estão vestidos com roupas confortáveis, que reforçam a ideia de aconchego e segurança.

O cachorro, um pequeno cão de raça “bichon maltês”, está no centro da composição, abraçado pelo casal.

A sua expressão é calma e contente, com grandes olhos que transmitem uma sensação de fidelidade e companheirismo.

A composição é equilibrada, com o cachorro servindo como o ponto focal que une o casal.

O uso de sombras e luzes é habilidoso, criando profundidade e destacando a textura do pelo do cachorro e a textura das roupas do casal.

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A técnica de desenho digital é excecional, com um uso magistral de linhas finas e sombras para criar uma imagem realista e emotiva.

A escolha de preto e branco adiciona um tom clássico e atemporal ao trabalho.

O tema do desenho é universal e “toca” com muitas pessoas, especialmente na cultura onde o respeito e o cuidado com os idosos são valorizados.

A presença do cachorro não é apenas um detalhe; é central para a mensagem de companhia e amor incondicional.

A emoção transmitida é de calor, amor e segurança.

A forma como o casal abraça o cachorro sugere proteção e carinho, algo que é especialmente significativo na terceira idade, onde a solidão pode ser um desafio.

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A presença de um animal de estimação na vida de pessoas idosas pode ser extremamente benéfica.

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Animais de estimação oferecem companhia constante, reduzindo a sensação de solidão que muitos idosos podem sentir, especialmente após a perda de cônjuges ou amigos.

Cuidar de um animal, especialmente um cachorro, incentiva a atividade física, seja através de passeios diários ou brincadeiras, o que é crucial para a saúde física e mental dos idosos.

Ter um animal de estimação proporciona um sentimento de propósito e responsabilidade, o que pode melhorar a autoestima e dar uma rotina estruturada ao dia a dia.

A interação com animais tem sido comprovada para reduzir níveis de stresse e ansiedade, promovendo uma sensação de bem-estar e felicidade.

Animais de estimação podem ser um ponto de conexão social, facilitando interações com outras pessoas, seja em parques ou em grupos de passeio de cães.

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No contexto do desenho de Mário Silva, o cachorrinho não é apenas um companheiro, mas um membro integral da família, destacando a importância de ter um animal de estimação para proporcionar conforto, amor e uma vida mais plena na terceira idade.

Este desenho não só captura um momento de ternura, mas também serve como uma chamada de atenção visual da importância dos laços afetivos na vida dos idosos.

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Texto & Desenho digital: ©MárioSilva

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"O antigo sapateiro" - Mário Silva (AI)

Mário Silva, 24.09.24

"O antigo sapateiro"

Mário Silva (AI)

24Set O Antigo Sapateiro_ms

A pintura retrata um sapateiro idoso, curvado sobre a sua bancada de trabalho, concentrado na sua tarefa manual.

O homem está vestido com roupas simples e desgastadas, indicando a sua condição de trabalhador.

Ele usa uma camisa branca de mangas arregaçadas, um avental cinza que protege o seu corpo e uma expressão de profundo foco.

A bancada está cheia de ferramentas tradicionais de sapateiro, como martelos, sovelas, e outros instrumentos que são usados na fabricação e reparo de calçado.

As cores utilizadas são principalmente tons terrosos e neutros, o que confere à obra uma sensação de realismo e nostalgia.

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Mário Silva adota uma abordagem realista para capturar a essência de um ofício tradicional que, com o tempo, se tornou cada vez mais raro.

A atenção aos detalhes, desde as rugas nas mãos do sapateiro até as texturas das ferramentas, revela uma técnica apurada e uma grande habilidade em criar uma representação fiel da cena.

O uso de luz e sombra é particularmente eficaz, destacando a concentração do sapateiro e enfatizando a tridimensionalidade dos objetos na bancada.

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O tema da obra evoca uma sensação de nostalgia e respeito pelo trabalho manual.

A figura do sapateiro representa uma classe de trabalhadores que dedicam as suas vidas a um ofício especializado, o que hoje em dia está cada vez mais substituído por processos industriais.

A pintura parece celebrar a dedicação, a paciência e o conhecimento que só podem ser adquiridos com a experiência e o tempo.

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A composição é bastante íntima e focaliza exclusivamente o sapateiro e o seu espaço de trabalho.

Isso cria uma conexão direta entre o observador e o sujeito da pintura, quase como se estivéssemos testemunhando um momento particular de concentração e artesanato.

A escolha de um plano próximo permite que o observador repare nos detalhes das ferramentas e do trabalho sendo realizado, destacando a complexidade e a habilidade envolvidas.

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A expressão do sapateiro, combinada com a paleta de cores terrosas, infunde a obra com uma sensação de tranquilidade e dignidade.

Existe uma melancolia suave, talvez uma reflexão sobre a passagem do tempo e a eventual obsolescência de certos ofícios tradicionais.

No entanto, há também uma celebração implícita da maestria e da importância do trabalho manual.

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Como conclusão, "O antigo sapateiro" de Mário Silva é uma obra que vai além do simples retrato de um trabalhador.

É uma homenagem ao artesanato, à paciência e à perseverança.

Com a sua técnica apurada e abordagem realista, Silva convida-nos a refletir sobre a importância de preservar e respeitar os ofícios tradicionais num mundo cada vez mais dominado pela produção em massa.

A pintura consegue capturar não apenas a imagem de um sapateiro na sua oficina, mas também a alma de um trabalhador dedicado, imerso em seu ofício.

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Texto & Pintura (AI): ©MárioSilva

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"O Pobre Poeta ou O Poeta Pobre" - Mário Silva (AI)

Mário Silva, 12.07.24

"O Pobre Poeta ou O Poeta Pobre"

Mário Silva (AI)

Jul12 O Pobre Poeta - (Carl Spitzweg_,ms

A pintura retrata um poeta idoso sentado sobre um tronco de árvore cortado, numa paisagem que sugere um ambiente natural e melancólico.

Ele está envolto em roupas gastas e sujas, indicativas de uma vida difícil e humilde.

A sua barba longa e cabelos brancos são sinais de sua idade avançada.

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Ao seu lado, há uma pilha de livros e um baú antigo, sugerindo que ele carrega consigo um mundo de conhecimentos e experiências.

Um caderno e uma caneta nas suas mãos indicam que ele está a escrever, talvez poesia, imerso em pensamentos profundos.

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No fundo, a paisagem é de colinas e florestas sob um céu nublado, com aves voando ao longe, criando uma atmosfera de solidão e contemplação.

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A obra aborda a dualidade entre a riqueza interior e a pobreza material.

O poeta, apesar da sua aparência humilde, carrega uma riqueza intelectual e emocional, simbolizada pelos livros e pelo ato de escrever.

Isso sugere uma crítica à valorização materialista da sociedade, destacando a importância das riquezas intangíveis, como o conhecimento e a sensibilidade artística.

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A composição é cuidadosamente balanceada, com o poeta posicionado no centro, atraindo imediatamente a atenção do observador.

A técnica de Mário Silva, com detalhes minuciosos nas texturas das roupas e dos objetos, bem como no cenário natural, contribui para uma sensação de realismo e imersão.

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As cores escuras e os tons terrosos predominam, reforçando a sensação de melancolia e introspeção.

A iluminação suave, que destaca o poeta e seus pertences, cria um contraste com o fundo mais sombrio, simbolizando a luz do conhecimento em relação às adversidades da vida.

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A obra de Mário Silva parece ser influenciada por temas românticos e realistas, similar à pintura de Carl Spitzweg "O Poeta Pobre", na qual um artista é retratado em condições humildes, mas com uma dignidade inerente.

Mário Silva adapta essa temática para uma interpretação moderna e digital, mantendo a relevância do tema.

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"O Pobre Poeta ou O Poeta Pobre" de Mário Silva é uma obra rica em simbolismo e técnica, que aborda de forma sensível a dicotomia entre a pobreza material e a riqueza intelectual e emocional.

Através de uma composição equilibrada e um uso evocativo de cores e luz, Mário convida o observador a refletir sobre os verdadeiros valores da vida e a importância da arte e do conhecimento em relação às dificuldades.

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Texto & Pintura (AI): ©MárioSilva

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