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Mário Silva _ Arte (AI)

" Se arte é definida como qualquer criação humana que expresse beleza, criatividade ou significado, então as obras de IA podem certamente ser consideradas arte."

Mário Silva _ Arte (AI)

" Se arte é definida como qualquer criação humana que expresse beleza, criatividade ou significado, então as obras de IA podem certamente ser consideradas arte."

"Os Pensamentos de um caracol" – Mário Silva (IA)

Mário Silva, 26.03.25

"Os Pensamentos de um caracol"

Mário Silva (IA)

26Mar Pensamentos de um caracol

Na quietude da floresta, onde o sol espreita entre as árvores como um segredo dourado, um caracol repousa sobre um tronco musgoso.

A sua concha, um turbilhão de tons quentes, reflete a luz que se filtra através da folhagem, como se guardasse em si os mistérios da floresta.

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O caracol, na sua lentidão meditativa, observa o mundo à sua volta.

As folhas, em tons de verde esmeralda, sussurram histórias antigas ao vento, enquanto os raios de sol dançam sobre o chão da floresta, criando um mosaico de luz e sombra.

Cada gota de orvalho, pendurada nas teias de aranha como joias cintilantes, reflete o céu azul, um universo em miniatura.

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Nos seus olhos minúsculos, o caracol guarda a vastidão da floresta, a sua beleza selvagem e a sua serenidade intemporal.

Ele sente a humidade da terra, o cheiro doce das flores silvestres e o pulsar silencioso da vida que o rodeia.

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Enquanto desliza lentamente sobre o tronco, o caracol reflete sobre os caminhos sinuosos que percorreu e os obstáculos que superou.

Ele sabe que a vida é uma viagem lenta e constante, uma busca contínua por um lugar seguro e acolhedor.

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E enquanto a noite se aproxima, trazendo consigo a promessa de um novo dia, o caracol recolhe-se na sua concha, um refúgio seguro onde pode sonhar com os mistérios da floresta e a beleza da vida.

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Texto & Ilustração digital: ©MárioSilva

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"A Jovem colhendo uma flor campestre" - Mário Silva (IA)

Mário Silva, 24.03.25

"A Jovem colhendo uma flor campestre"

Mário Silva (IA)

24Mar Colheita de uma flor_ms

A terra húmida beijava-lhe os pés descalços, e o vento, tímido, acariciava os fios soltos do seu cabelo.

A jovem ajoelhava-se diante da pequena flor, que rompera o solo com uma delicadeza quase ingénua, como se a sua existência fosse um sussurro da natureza, um segredo contado apenas ao coração de quem soubesse escutar.

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Ela estendeu a mão com suavidade, os dedos pairando sobre as pétalas trémulas.

Não havia pressa, apenas o instante suspenso entre a vontade e a hesitação.

A flor exalava uma fragrância subtil, um cheiro de amanhecer e orvalho, como se carregasse em si a lembrança de um tempo que ainda não chegou.

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Os seus olhos, cheios de ternura, refletiam a efemeridade daquele momento.

Sabia que, ao colhê-la, interromperia o seu breve ciclo, arrancando-a da raiz que a prendia ao mundo.

Mas talvez fosse essa a essência da beleza: existir por um sopro, iluminar a vida de alguém e, então, partir.

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Com um toque leve, os seus dedos fecharam-se ao redor do caule.

Não houve dor, apenas um adeus silencioso.

A flor, agora nas suas mãos, parecia ainda mais frágil, como se compreendesse que oseu destino havia mudado.

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A jovem sorriu, não de felicidade, mas de gratidão.

Levantou-se devagar, com o cuidado de quem respeita os pequenos milagres da vida.

E, enquanto caminhava, uma brisa suave fez com que algumas pétalas se desprendessem e dançassem pelo ar, livres, como se tivessem escolhido o seu próprio voo.

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Texto & Ilustração digital: ©MárioSilva

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"O nascimento dos patinhos – Renascimento da Vida": O Começo dum “Mundo”

Mário Silva, 22.03.25

"O nascimento dos patinhos – Renascimento da Vida":

O Começo dum “Mundo”

Mário Silva (IA)

22 Os patinhos

No recanto silencioso do velho celeiro, onde o tempo se enrosca nas tábuas gastas, um milagre desenha-se.

O ninho, trançado com paciência e instinto, guarda no seu abraço de palha o segredo da criação.

Os ovos, até então fechados como promessas, começam a vibrar sob o chamamento da vida.

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Um leve estalo. Depois outro.

Pequenas fissuras rompem o véu do desconhecido.

E então, a luz.

Frágeis, mas determinados, os patinhos libertam-se do casulo de cálcio e descobrem o primeiro sopro do mundo.

Os olhos ainda turvos, os corpos de plumas douradas tremulam na brisa que entra pela fresta da madeira.

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Tudo é novo.

O cheiro do feno, o calor do sol filtrado pelas sombras verdes da parede, o som suave das asas da mãe que vigia, atenta, o desabrochar dos seus pequenos filhotes.

A vida reinventa-se em cada batida do coração miúdo, em cada olhar curioso lançado ao desconhecido.

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Ali, naquele instante de pura essência, o mundo recomeça.

Não importa quantas vezes tenha girado, quantas estações tenham passado.

Cada nascimento é um renascimento, uma nova chance de ser, de sentir, de preencher o tempo com a dança delicada da existência.

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E os patinhos, aninhados entre cascas partidas e promessas cumpridas, seguem a sua primeira lição: viver é abrir os olhos e se encantar.

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Texto & Ilustração digital: ©MárioSilva

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A Arte e o Início da Primavera

Mário Silva, 20.03.25

A Arte e o Início da Primavera

20Mar _Início da primavera

Numa folha de luz, a joaninha baila,

Vermelha e negra, em contraste subtil,

A arte floresce, a primavera se instala,

Numa dança de cores, um doce perfil.

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A folha, crescente, lua dourada,

Em gotas de orvalho, a luz a brilhar,

A natureza em aguarela pintada,

Num sonho acordado, a alma a vibrar.

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Flores amarelas, em traços gentis,

No verde macio, a vida a brotar,

A arte e a primavera, laços subtis,

Numa sinfonia que faz suspirar.

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A joaninha, guardiã da beleza,

Em cada pincelada, um novo nascer,

A primavera, na sua singeleza,

Na arte de Mário, a alma a aquecer.

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A luz que emana, do centro da folha,

Ilumina a arte, o verde a crescer,

A primavera, na sua doce escolha,

Na arte de Mário, nos faz renascer.

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Na arte e na primavera, a magia se encontra,

Numa dança de cores, a alma a voar,

A joaninha, no seu voo, nos aponta,

A beleza que em tudo podemos encontrar.

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Poema & Pintura digital: ©MárioSilva

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"Enquanto a primavera não chega...tomemos um bom pequeno almoço” - Mário Silva (IA)

Mário Silva, 18.03.25

"Enquanto a primavera não chega ...

... tomemos um bom pequeno almoço”

Mário Silva (IA)

16Mar Enquanto a primavera não chega_tomemos um bom pequeno almoço

Um Refúgio de Cores e Aromas:

A ilustração transporta-nos para um recanto de tranquilidade, onde a luz suave da manhã ilumina uma mesa posta com simplicidade e elegância.

As cores quentes e terrosas predominam, criando uma atmosfera acolhedora e convidativa.

No centro da mesa, um pão fresco, com a sua crosta dourada e o miolo macio, exala um aroma irresistível.

Ao lado, um queijo serrano, com a sua textura cremosa e o sabor intenso, convida a uma degustação lenta e prazerosa.

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A Beleza da Simplicidade:

A ilustração de Mário Silva celebra a beleza da simplicidade, onde os pequenos prazeres da vida ganham um significado especial.

Um pequeno-almoço tranquilo, sem pressas, permite-nos apreciar os sabores autênticos dos alimentos e a beleza da natureza que nos rodeia.

As flores roxas, com a sua delicadeza e frescura, contrastam com a rusticidade do pão e do queijo, criando um equilíbrio perfeito entre o rústico e o elegante.

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Um Convite à Partilha:

A ilustração convida-nos a partilhar este momento de prazer com alguém especial, seja um amigo, um familiar ou um amor.

A mesa posta, com os seus elementos cuidadosamente dispostos, sugere um convite à conversa, à partilha de histórias e à celebração da amizade.

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Um Refúgio da Rotina:

Num mundo cada vez mais agitado e stressante, a ilustração de Mário Silva convida-nos a abrandar o ritmo e a apreciar os momentos de paz e tranquilidade.

Um pequeno-almoço tranquilo, com pão fresco e queijo serrano, pode ser um refúgio da rotina e um momento de ligação com nós próprios e com a natureza.

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Um Hino à Primavera:

Apesar do título da ilustração, que sugere a espera pela primavera, as flores roxas presentes na jarra são um prenúncio da estação florida.

A sua cor vibrante e a sua frescura anunciam a chegada da primavera, com os seus dias longos e ensolarados, os seus campos floridos e os seus aromas inebriantes.

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Uma Obra de Arte que Inspira:

"Enquanto a primavera não chega...tomemos um bom pequeno almoço” é uma obra de arte que nos inspira a apreciar os pequenos prazeres da vida, a celebrar a beleza da simplicidade e a valorizar os momentos de paz e tranquilidade.

Através da sua arte, Mário Silva convida-nos a um brinde à vida, à amizade e à primavera que se aproxima.

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Texto & Ilustração digital: ©MárioSilva

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"Jesus entre os cordeiros e lobos em pele de cordeiro" – Mário Silva (IA)

Mário Silva, 16.03.25

"Jesus entre os cordeiros e

lobos em pele de cordeiro"

Mário Silva (IA)

16Mar Jesus entre os cordeiros e lobos em pele de cordeiro_ms

A ilustração digital de Mário Silva, intitulada "Jesus entre os cordeiros e lobos em pele de cordeiro", apresenta uma imagem rica em simbolismo e significado, profundamente enraizada em tradições cristãs e reflexões morais universais.

Na obra, Jesus é retratado como uma figura central, envolto numa túnica branca que emana serenidade e autoridade divina, com um halo dourado que resplandece sobre a sua cabeça, simbolizando a sua santidade e luz espiritual.

Ao seu redor, um rebanho de animais parece acompanhá-lo, mas a cena revela uma camada mais complexa: entre os cordeiros inocentes, alguns lobos se misturam, disfarçados com peles de ovelhas, sugerindo uma narrativa de alerta e discernimento.

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Essa composição visual evoca a célebre passagem bíblica do Evangelho de Mateus (7:15), onde Jesus adverte seus seguidores sobre os "falsos profetas que vêm a vós disfarçados de ovelhas, mas por dentro são lobos devoradores".

A presença dos lobos em pele de cordeiro ao lado de Jesus e dos cordeiros verdadeiros simboliza a coexistência da bondade e falsidade, de pureza e engano, num mundo onde nem tudo é o que parece.

A expressão serena de Jesus, combinada com a sua postura firme, sugere uma confiança divina, um conhecimento pleno da realidade ao seu redor e uma missão de guiar os fiéis através dessas ambiguidades.

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O contraste entre os cordeiros, representando os seguidores sinceros e humildes, e os lobos disfarçados, que podem simbolizar falsos líderes, hipócritas ou aqueles que buscam enganar por interesse próprio, convida a uma reflexão profunda.

A ilustração parece convidar-nos a exercer o discernimento, a olhar além das aparências e a buscar a verdade no meio das intenções ocultas.

A luz que emana de Jesus pode ser interpretada como um farol de sabedoria e proteção, iluminando o caminho para aqueles que desejam manter-se no rebanho verdadeiro.

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Além do aspeto espiritual, a obra também pode ser vista como uma metáfora para a vida quotidiana.

Nas sociedades modernas, frequentemente deparamo-nos com indivíduos ou situações que escondem intenções duvidosas sob uma fachada de bondade ou inocência.

A mensagem de Mário Silva, através desta arte, parece ecoar a necessidade de vigilância e fé, mas também de compaixão, pois Jesus, mesmo ciente dos lobos, caminha entre eles com paz, sugerindo que o amor e a verdade podem prevalecer sobre a falsidade.

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Em suma, "Jesus entre os cordeiros e lobos em pele de cordeiro" é uma poderosa representação visual que combina beleza artística com uma lição atemporal.

Através dos traços delicados e do simbolismo rico, Mário Silva convida-nos a refletir sobre a autenticidade, a liderança espiritual e a capacidade de discernir o bem num mundo cheio de contrastes morais.

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Texto & Ilustração digital: ©MárioSilva

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“A obesidade” – Mário Silva (IA)

Mário Silva, 12.03.25

“A obesidade”

Mário Silva (IA)

12 Mar Obesidade_ms

A imagem é uma ilustração digital assinada por Mário Silva, que retrata uma mulher com características físicas que sugerem obesidade, vestida de maneira elegante e confiante, num ambiente que parece ser uma biblioteca ou escritório.

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Do ponto de vista da saúde, a obesidade é reconhecida como uma condição que pode trazer desafios significativos.

Ela está frequentemente associada a um maior risco de doenças como diabetes tipo 2, hipertensão, problemas cardiovasculares e articulares.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) destaca que o excesso de peso resulta de uma combinação de fatores, como dieta desequilibrada, sedentarismo e, em alguns casos, predisposições genéticas.

No entanto, o tratamento desta condição exige uma abordagem individualizada, envolvendo mudanças graduais no estilo de vida, como alimentação equilibrada e atividade física, além de apoio médico quando necessário.

É importante lembrar que a saúde não se mede apenas pelo peso, mas também pela qualidade de vida e bem-estar geral.

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No aspeto pessoal, a autoimagem desempenha um papel crucial.

A ilustração de Mário Silva apresenta uma figura que demonstra autoconfiança, com uma postura firme e um olhar sereno, sugerindo que a aceitação pessoal pode coexistir com o corpo que se tem.

A obesidade, para muitos, pode ser fonte de insegurança ou pressão social, mas também pode ser um ponto de partida para o autoconhecimento e a valorização de outras qualidades, como inteligência ou resiliência.

O apoio psicológico e a promoção da autoestima são fundamentais para que indivíduos nessa situação encontrem equilíbrio e felicidade nas suas vidas.

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Socialmente, a obesidade ainda carrega estigmas que podem influenciar a forma como as pessoas são percebidas e tratadas.

Preconceitos podem levar à discriminação no ambiente de trabalho, nas relações interpessoais ou até na saúde, onde o julgamento por parte de alguns profissionais pode comprometer o cuidado adequado.

Por outro lado, há um movimento crescente da aceitação corporal, que busca valorizar a diversidade e combater estereótipos.

A imagem, ao retratar essa mulher num ambiente profissional e com uma expressão confiante, pode simbolizar essa luta pela inclusão e respeito, incentivando uma visão mais ampla sobre beleza e competência.

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Em suma, a obesidade é uma questão multifacetada que vai além da estética, abrangendo saúde física, bem-estar emocional e dinâmicas sociais.

A ilustração de Mário Silva oferece uma reflexão visual poderosa, convidando-nos a olhar além das aparências e a considerar a pessoa na sua totalidade, com as suas forças e desafios.

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Texto & Desenho digital: ©MárioSilva

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"Cegos de Lisboa" - Mário Silva (AI)

Mário Silva, 28.10.24

"Cegos de Lisboa"

Mário Silva (AI)

28Out Cegos de Lisboa_ms

A pintura intitulada "Cegos de Lisboa" de Mário Silva, apresenta uma cena urbana que parece retratar três homens caminhando lado a lado, imersos no ambiente de uma cidade, provavelmente Lisboa.

Esta pintura digital, com uma paleta monocromática em tons de sépia, evoca uma sensação de seriedade e introspeção.

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Três homens idosos caminham juntos, todos usando roupas semelhantes: casacos compridos, cachecóis, óculos escuros e com bolsas a tiracolo.

Todos têm uma expressão séria e mantêm uma postura ereta e firme, com um ar de determinação e propósito.

Eles estão lado a lado, avançando em direção ao observador.

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O cenário sugere uma rua urbana movimentada, com prédios ao fundo e pessoas ao redor, embora o foco da imagem esteja claramente nos três homens.

A arquitetura ao fundo possui características clássicas, com edifícios de janelas retangulares, típicos de zonas urbanas históricas, reforçando a ideia de que a cena se passa em Lisboa.

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O uso de uma paleta monocromática em tons de sépia dá um tom nostálgico e melancólico à obra, evocando o passado ou uma realidade atemporal.

As linhas são precisas e há um forte contraste entre as sombras e as luzes, o que contribui para a dramaticidade da cena.

O estilo gráfico lembra uma combinação de realismo e ilustração, o que confere à pintura um ar editorial ou fotográfico.

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O título da pintura, "Cegos de Lisboa", sugere que os homens representados estão de alguma forma desligados da visão literal ou metafórica.

Usando óculos escuros, que bloqueiam a comunicação visual com o observador, há uma forte metáfora sobre o "não ver", que pode simbolizar a cegueira não apenas física, mas também emocional, social ou política.

Eles parecem desprovidos da necessidade de observar o que está ao redor, caminhando com confiança apesar disso, como se tivessem um destino claro, uma jornada definida por intuição ou sabedoria interna.

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A idade avançada dos personagens sugere um tema central da obra: a passagem do tempo e o acumular de experiências.

Os três homens representam uma geração, talvez uma classe trabalhadora ou intelectual, que caminha junta com um propósito comum.

A escolha por retratar personagens idosos traz à tona questões sobre o envelhecimento, a sabedoria adquirida ao longo da vida e a ideia de caminhar para o fim da jornada, mas ainda de forma ativa e determinada.

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Embora estejam numa cidade, a obra transmite uma sensação de isolamento e introspeção.

A cidade, geralmente um espaço de movimento e interação, aqui torna-se um pano de fundo quase estático, com as figuras principais isoladas emocionalmente do ambiente.

Apesar de estarem juntos, os três homens parecem profundamente absortos nos seus próprios pensamentos, o que cria uma sensação de "solidão coletiva" – estão acompanhados, mas cada um parece imerso em sua própria caminhada interior.

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Mário Silva, à semelhança de vários artistas, usa o realismo com um toque narrativo e simbólico.

A forma como ele capta a dureza da vida urbana e o envelhecimento evoca uma crítica social implícita.

Os "Cegos de Lisboa" podem ser vistos como representantes de uma geração que já viu muito, mas que agora caminha de olhos fechados, talvez num estado de alienação ou resignação perante o mundo moderno.

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O facto de serem "cegos" e de andarem com confiança pode ser uma crítica a uma geração que continua a mover-se no mesmo ritmo, sem ser capaz de ver ou enfrentar as mudanças à sua volta.

Pode haver uma leitura crítica sobre o status quo em Lisboa ou em Portugal como um todo, onde as transformações sociais e económicas às vezes passam despercebidas ou são ignoradas por aqueles que caminham de olhos fechados.

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Em conclusão, "Cegos de Lisboa" é uma obra densa em simbolismo e metáfora, que toca em temas como a cegueira – literal e metafórica –, o envelhecimento, e a alienação na vida urbana.

Mário Silva, com o seu estilo preciso e monocromático, cria uma narrativa visual que convida o observador a refletir sobre a passagem do tempo e o papel da sociedade em guiar ou desviar aqueles que já caminham com a experiência de uma vida longa.

Os três homens, fortes e determinados, simbolizam não só a resiliência, mas também a potencial alienação daqueles que continuam a avançar sem "ver" o que está realmente ao redor.

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Texto & Pintura (AI): ©MárioSilva

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Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas

Mário Silva, 10.06.24

"Dia de Portugal,

de Camões e das

Comunidades Portuguesas"

Jun10 Dia de Camões 2_ms

A imagem é uma ilustração comemorativa do "Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas".

Vou detalhar os elementos visuais e o seu significado:

Retrato de Luís de Camões: O busto de Camões simboliza a importância do poeta na cultura portuguesa e a sua obra "Os Lusíadas", que celebra os feitos heroicos dos portugueses durante os Descobrimentos.

Camões é uma figura central na literatura e identidade nacional de Portugal.

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Torre dos Clérigos: Esta é uma das estruturas mais icónicas do Porto, representando o património arquitetónico e histórico de Portugal.

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Elétrico: O elétrico é um símbolo tradicional das cidades portuguesas, especialmente Lisboa e Porto.

Ele representa a cultura urbana e a história do transporte público em Portugal.

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Castelo: Os castelos são símbolos de Portugal, refletindo a rica história medieval do país e as suas batalhas pela independência e formação do Estado-nação.

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Monumento dos Descobrimentos: Este monumento, em Lisboa, homenageia os navegadores e exploradores portugueses que desempenharam um papel crucial durante a Era dos Descobrimentos, expandindo o conhecimento geográfico do mundo e estabelecendo rotas comerciais.

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Galo de Barcelos: Um dos símbolos mais reconhecidos de Portugal, representando a fé, boa sorte e justiça, segundo a lenda do Galo de Barcelos.

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Guitarra Portuguesa: Instrumento tradicionalmente associado ao fado, um género musical profundamente ligado à cultura e identidade portuguesa.

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Paisagem Verde: Representa a beleza natural e a diversidade paisagística de Portugal.

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A ilustração reforça a celebração do "Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas", destacando a herança cultural, histórica e literária do país, bem como a conexão com as comunidades portuguesas ao redor do mundo.

Esta data é uma ocasião de orgulho nacional, onde os portugueses celebram a sua história, cultura e identidade, homenageando também os portugueses que vivem no exterior e que contribuem para a disseminação da cultura e língua portuguesas globalmente.

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Texto & Ilustração: ©MárioSilva

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“A vida não é um problema a ser resolvido, mas uma realidade a ser experimentada" - Texto e ilustração (AI) de Mário Silva

Mário Silva, 03.04.24

“A vida não é um problema a ser resolvido, mas uma realidade a ser experimentada"

Texto e ilustração (AI) de Mário Silva

A03 A vida não é um problema a ser resolvido, mas uma realidade a ser experimentada 4_ms

A frase de Søren Kierkegaard, "A vida não é um problema a ser resolvido, mas uma realidade a ser experimentada", apresenta uma visão alternativa da vida, desafiando a perspetiva de que a vida consiste apenas em solucionar problemas.

Vida como Experiência:

Ao contrário de focar em obstáculos e desafios, a frase convida-nos a vivenciar a vida na sua totalidade, apreciando os momentos bons e maus, as alegrias e tristezas, as descobertas e os desafios.

É um convite para mergulhar na experiência da vida com todos os nossos sentidos, abrindo-nos para as nuances e complexidades que ela oferece.

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Abordagem Existencialista:

Essa perspetiva está enraizada no Existencialismo, filosofia que enfatiza a importância da liberdade individual, da responsabilidade e da criação de significado na vida.

Kierkegaard, um dos principais filósofos existencialistas, argumenta que a vida não possui um roteiro pré-definido ou um significado universal.

Cabe a cada indivíduo construir sua própria história, tomando decisões e assumindo as consequências de suas ações.

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Experimentação e Aprendizagem:

Ao contrário de buscar soluções definitivas para os "problemas" da vida, a frase incentiva-nos a encarar cada experiência como uma oportunidade de aprendizagem e crescimento.

Cada situação, por mais desafiadora que seja, pode ensinar-nos algo sobre nós mesmos e sobre o mundo ao nosso redor.

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A Alegria da Descoberta:

Ao abraçar a vida como uma experiência a ser explorada, abrimos caminho para a descoberta de novos horizontes e possibilidades.

Abandonamos a rigidez da busca por soluções e permitimo-nos a ser surpreendidos pela beleza e pela imprevisibilidade da vida.

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Conexão com o Mundo:

Experimentar a vida na sua plenitude significa também conectar-se com o mundo à nossa volta.

Através dos nossos sentidos, emoções e pensamentos, podemos estabelecer uma relação profunda com a natureza, com outras pessoas e com a própria existência.

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Interpretação da Imagem:

A imagem da arte digital selecionada, complementa a frase de maneira interessante.

As cores vibrantes e as formas abstratas evocam a sensação de movimento, energia e vitalidade.

A fluidez da imagem contrasta com a rigidez da perspetiva que vê a vida como um problema a ser solucionado.

Em conjunto, a frase e a imagem convidam-nos a abandonar a postura passiva de quem busca soluções prontas e a abraçar a vida como uma aventura a ser experimentada com paixão, entusiasmo e total entrega.

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Conclusão:

A frase de Kierkegaard convida-nos a transcender a visão da vida como um problema a ser resolvido e a abraçá-la como uma realidade a ser experimentada com todos os nossos sentidos.

É um convite à liberdade, à responsabilidade e à criação de significado através da experiência individual.

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Texto e Ilustração (AI): ©MárioSilva

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