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Mário Silva _ Arte (AI)

" Se arte é definida como qualquer criação humana que expresse beleza, criatividade ou significado, então as obras de IA podem certamente ser consideradas arte."

Mário Silva _ Arte (AI)

" Se arte é definida como qualquer criação humana que expresse beleza, criatividade ou significado, então as obras de IA podem certamente ser consideradas arte."

"Bom pequeno almoço!!!" - Mário Silva (AI)

Mário Silva, 31.01.25

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"Bom pequeno almoço!!!"

Mário Silva (AI)

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O desenho digital de Mário Silva intitulado "Bom pequeno almoço!!!" apresenta uma cena de pequeno almoço disposta de forma simples e elegante sobre uma mesa.

No centro da composição, há um prato com dois ovos fritos, cujas gemas brilhantes são destacadas num amarelo vibrante, contrastando com o branco do ovo e a tonalidade mais escura da gema cozida.

Ao lado, um prato com torradas, uma delas coberta com um ovo frito, sugere uma refeição nutritiva e equilibrada.

À esquerda, há uma chavena de café ou chá, desenhada com detalhes que capturam a textura do metal da xícara e a sombra projetada pela luz.

À direita, um copo alto de sumo de laranja, com a sua cor viva, complementa a paleta de cores do desenho, trazendo frescor à cena.

O fundo é minimalista, com sombras sugerindo a presença de uma parede ou janela, mantendo o foco nos alimentos.

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A escolha de cores é particularmente eficaz.

O amarelo brilhante dos ovos e do sumo de laranja não só chama a atenção, mas também simboliza energia e vitalidade, elementos essenciais para começar o dia.

O contraste com o preto e branco do resto da composição enfatiza a importância desses alimentos no pequeno almoço.

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A disposição dos elementos na mesa é harmoniosa, com cada item tendo o seu espaço bem definido, criando um equilíbrio visual.

A simplicidade da composição reflete a ideia de que um bom pequeno almoço não precisa ser complicado para ser nutritivo e satisfatório.

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Mário Silva utiliza uma técnica de desenho que combina traços detalhados com áreas mais soltas, criando uma textura interessante que dá vida aos objetos.

A precisão no desenho dos ovos e a maneira como a luz e a sombra são representadas mostram uma habilidade técnica notável.

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O desenho transmite uma mensagem clara sobre a importância do pequeno almoço.

A escolha dos alimentos - ovos para proteína, torradas para hidratos de carbono, café ou chá para estimulação e sumo de laranja para vitaminas - sugere uma refeição equilibrada que fornece energia e nutrientes necessários para iniciar o dia.

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O pequeno almoço, é frequentemente referido como a refeição mais importante do dia, e há boas razões para isso.

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 Comer um pequeno almoço nutritivo pode ajudar a "acender" o metabolismo após o jejum noturno.

Alimentos ricos em proteínas, como os ovos no desenho, são particularmente eficazes em aumentar o gasto energético devido ao efeito térmico dos alimentos.

Estudos sugerem que pessoas que tomam pequeno almoço regularmente tendem a ter um IMC (Índice de Massa Corporal) mais baixo e são menos propensas à obesidade.

Isso pode ser devido à saciedade que uma refeição matutina proporciona, reduzindo a chance de comer em excesso mais tarde no dia.

A combinação de hidratos de carbono (torradas) e proteínas (ovos) fornece uma fonte constante de energia ao longo da manhã, ajudando a manter a concentração e a produtividade.

O pequeno almoço pode contribuir para a saúde do coração ao fornecer fibras, antioxidantes e outros nutrientes essenciais.

O sumo de laranja, por exemplo, é uma boa fonte de vitamina C, que pode ajudar na absorção de ferro de fontes vegetais, importante para a produção de glóbulos vermelhos.

Um pequeno almoço equilibrado pode garantir a ingestão de uma variedade de nutrientes essenciais que podem ser difíceis de obter se a primeira refeição do dia for ignorada.

A presença de frutas (sumo de laranja) e grãos (torradas) no desenho reflete essa diversidade nutricional.

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Em resumo, o desenho de Mário Silva não só captura a estética de um pequeno almoço saudável, mas também serve como uma chamada de atenção visual da importância desta refeição para o bem-estar geral, reforçando a ideia de que começar o dia com uma refeição nutritiva é fundamental para um metabolismo eficiente e uma boa saúde.

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Texto & Desenho digital: ©MárioSilva

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"A mulher de vermelho" - Mário Silva (AI)

Mário Silva, 29.01.25

"A mulher de vermelho"

Mário Silva (AI)

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A obra digital "A mulher de vermelho" de Mário Silva retrata uma cena urbana num dia chuvoso e cinzento.

No centro da composição, destacando-se vividamente, está uma mulher vestida num vestido vermelho vibrante.

Ela caminha pelas ruas da cidade, segurando um guarda-chuva preto.

A mulher está de costas para o observador, o que adiciona um mistério à sua figura, enquanto o seu vestido vermelho contrasta fortemente com o tom monocromático do ambiente ao redor.

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A cidade ao fundo é desenhada com traços detalhados em preto e branco, criando uma atmosfera melancólica e quase sombria, com edifícios altos e uma lâmpada de rua ao lado da mulher.

Há outras figuras na cena, mas elas são desenhadas de forma mais abstrata e menos detalhada, quase fundindo-se com o cenário chuvoso, o que faz com que a mulher em vermelho se destaque ainda mais.

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O uso do vermelho contra um fundo predominantemente monocromático é uma escolha artística poderosa.

O vermelho não só chama a atenção imediatamente, mas também pode simbolizar paixão, coragem ou até mesmo um sinal de alerta num meio de monotonia e ao cinza da vida urbana.

Este contraste cria um ponto focal claro e um impacto visual significativo.

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A composição centraliza a figura feminina, guiando o olhar do observador diretamente para ela.

A perspetiva da rua leva o observador a seguir a linha da caminhada da mulher, criando uma sensação de movimento e direção.

A lâmpada de rua serve como um marco visual, ancorando a cena e adicionando profundidade.

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A chuva e o cinza transmitem uma sensação de melancolia ou talvez de solidão, comum em representações urbanas.

No entanto, a figura da mulher em vermelho pode ser interpretada como um símbolo de esperança, individualidade ou resistência contra a tristeza do ambiente.

A escolha de mostrar a mulher de costas pode sugerir introspeção, fuga ou um caminho desconhecido.

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A técnica de desenho é detalhada, com traços que dão textura à chuva e aos edifícios, enquanto a figura da mulher é mais sólida e definida.

Isso não só destaca a protagonista, mas também demonstra a habilidade do artista em manipular a perceção visual através da variação na densidade dos traços.

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A escolha de uma mulher como figura central pode ser vista como um comentário sobre a presença feminina na paisagem urbana, talvez sugerindo uma narrativa sobre a experiência feminina num ambiente muitas vezes impessoal e opressivo.

O vermelho pode ainda evocar discussões sobre feminilidade, poder e visibilidade.

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Em resumo, "A mulher de vermelho" de Mário Silva é uma peça que utiliza efetivamente o contraste de cores, a composição e a técnica para criar uma imagem poderosa e evocativa.

A obra convida à reflexão sobre temas como individualidade, emoção e a experiência urbana, tudo isso através da figura enigmática de uma mulher que se destaca num cenário quotidiano e melancólico.

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Texto & Desenho digital: ©MárioSilva

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"Igreja na cidade do Porto" - Mário Silva (AI)

Mário Silva, 27.01.25

"Igreja na cidade do Porto"

Mário Silva (AI)

19Jan 5f111170cb676c969d671c30a8b755d9_ms

O desenho apresenta uma perspetiva da fachada principal de uma igreja localizada na cidade do Porto.

As linhas precisas e detalhadas do artista capturam a grandiosidade da arquitetura religiosa, com as suas torres esguias, rosáceas e portais ricamente ornamentados.

O traço firme e seguro do artista evidencia um conhecimento profundo da técnica do desenho e uma habilidade em representar a tridimensionalidade do edifício.

A perspetiva utilizada cria uma sensação de profundidade e imersão, convidando o observador a explorar a arquitetura da igreja em detalhes.

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A escolha da Igreja como tema central da obra não é casual.

As igrejas do Porto, com a sua rica história e arquitetura diversificada, são verdadeiros monumentos que moldaram a identidade da cidade.

Ao representar uma dessas igrejas, o artista não apenas captura a beleza estética do edifício, mas também evoca um sentimento de pertença e de identidade cultural.

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O desenho a lápis, como técnica utilizada pelo artista, confere à obra uma qualidade atemporal e universal.

A ausência de cor permite que o observador se concentre na forma e na estrutura do edifício, apreciando a beleza intrínseca da arquitetura.

O traço firme e seguro do artista evidencia uma grande habilidade técnica e um profundo respeito pela tradição do desenho artístico.

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A igreja não é representada isoladamente, mas inserida num contexto urbano.

As ruas estreitas e sinuosas, típicas da cidade do Porto, criam um cenário sugestivo e convidativo.

A presença de outros edifícios no fundo da composição reforça a ideia de que a igreja faz parte de um conjunto arquitetónico mais amplo, contribuindo para a identidade visual da cidade.

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A obra de Mário Silva destaca a importância de preservar o património histórico e cultural.

Ao representar uma das muitas igrejas que adornam a cidade do Porto, o artista contribui para a valorização desse património e para a consciencialização da população sobre a importância de proteger esses bens culturais para as futuras gerações.

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Em resumo, a obra "Igreja na cidade do Porto" de Mário Silva é um exemplo de como a arte pode ser utilizada para celebrar a beleza e a riqueza do património histórico e cultural.

Através de um desenho preciso e detalhado, o artista captura a essência da arquitetura religiosa portuguesa e convida o observador a apreciar a beleza e a complexidade de um edifício que é, ao mesmo tempo, um marco histórico e um símbolo da fé.

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Texto & Desenho digital: ©MárioSilva

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"Inverno numa aldeia transmontana" - Mário Silva (AI)

Mário Silva, 25.01.25

"Inverno numa aldeia transmontana"

Mário Silva (AI)

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O desenho "Inverno numa aldeia transmontana", atribuído a Mário Silva, transmite com grande sensibilidade a quietude e a beleza rústica das aldeias transmontanas durante o inverno.

A obra captura a paisagem gelada e serena, onde a presença humana se faz sentir discretamente através de detalhes como a fumaça que sobe das chaminés e as marcas de vida nas casas de granito.

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A composição apresenta uma paisagem montanhosa ao fundo, suavemente sombreada, que se estende até um conjunto de pequenas casas de pedra cobertas de neve.

As linhas são delicadas, mas carregadas de detalhes, evidenciando texturas que distinguem os diferentes elementos: a rugosidade do granito, a suavidade da neve e a linearidade das árvores sem folhas.

O céu, com um leve tom rosado, contrasta com os tons frios e reforça a atmosfera de um amanhecer ou entardecer de inverno.

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O uso do grafite e da leve coloração no céu cria uma interação harmoniosa entre o detalhe técnico e a emoção transmitida.

O traço de Mário Silva é meticuloso, mas não rígido, permitindo que o desenho preserve uma espontaneidade que reflete a naturalidade do ambiente retratado.

A escolha de representar o inverno, estação que simboliza introspeção e pausa, reforça a ideia de um tempo que parece desacelerar nessas aldeias.

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A fumaça que sobe das chaminés é o único sinal explícito de atividade, mas mesmo isso é apresentado de forma sutil, quase contemplativa.

Essa escolha sublinha a visão de que a vida nas aldeias transmontanas durante o inverno é pautada pela simplicidade e pela conexão com a natureza.

A ausência de figuras humanas torna a obra ainda mais introspetiva, como se o observador fosse convidado a imaginar as histórias e os laços humanos que se desenvolvem dentro das casas aquecidas.

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Em resumo, "Inverno numa aldeia transmontana" é uma obra que combina técnica e sentimento.

É uma representação fiel, mas ao mesmo tempo poética, da vida nas aldeias de Trás-os-Montes durante os meses de inverno.

O desenho é uma celebração da resiliência e do calor humano que contrastam com a dureza do ambiente natural, convidando o observador a contemplar a beleza na simplicidade e na serenidade do momento.

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Texto & Desenho digital: ©MárioSilva

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“O Caminho com a Aldeia natal à vista” - Mário Silva (AI)

Mário Silva, 21.01.25

 

“O Caminho com a Aldeia natal à vista”

Mário Silva (AI)

21Jan 4836d11a8db62cf32358a7c8f2fd4f7c_ms

A obra de Mário Silva, “O Caminho com a Aldeia natal à vista”, evoca uma profunda sensação de nostalgia e pertença.

A paisagem, dominada por linhas suaves e tons terrosos, convida o espetador a uma jornada introspetiva, despertando memórias e emoções ligadas à infância e à origem.

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O caminho que se estende até a aldeia é o elemento central da composição, funcionando como uma metáfora da vida.

A jornada do observador ao longo do caminho representa a busca pelas origens, a procura por um sentido de pertença e a reconciliação com o passado.

A aldeia, situada no horizonte, representa um lugar de acolhimento, de raízes e de memórias.

A ausência de detalhes específicos na representação da aldeia permite que o observador projete as suas próprias memórias e experiências nesse espaço, tornando a obra mais pessoal e significativa.

A natureza, representada pelas árvores e pelo campo, cria um cenário bucólico e tranquilo, convidando à reflexão e à introspeção.

A ausência de figuras humanas enfatiza a sensação de isolamento e a intimidade da experiência.

A luz, suave e difusa, cria uma atmosfera de nostalgia e melancolia.

A tonalidade amarelada da luz sugere um momento crepuscular, um instante de transição entre o dia e a noite, simbolizando a passagem do tempo e a mutabilidade das coisas.

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A obra evoca uma gama de emoções complexas e contraditórias.

A alegria de reencontrar as origens mistura-se com a melancolia da passagem do tempo e a consciência da própria finitude.

A sensação de nostalgia é intensificada pela representação de uma paisagem rural, que evoca memórias de infância e de uma vida mais simples.

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A técnica do desenho, com as suas linhas suaves e “trama” delicadas, confere à obra uma qualidade poética e intimista.

A ausência de cor permite que o observador se concentre na forma e na composição, apreciando a beleza da paisagem e a habilidade do artista em capturar a essência do lugar.

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A obra de Mário Silva lembra-nos da importância da memória na construção da nossa identidade.

Ao representar a volta a um lugar de origem, o artista convida-nos a refletir sobre as nossas raízes, sobre o que nos faz quem somos e sobre o lugar que ocupamos no mundo.

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Em conclusão, “O Caminho com a Aldeia natal à vista” é uma obra que transcende a mera representação de uma paisagem.

Através de uma linguagem visual simples e poética, o artista convida o observador a uma jornada introspetiva, despertando emoções profundas e convidando à reflexão sobre a condição humana.

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Texto & Desenho digital: ©MárioSilva

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Oração ... São Mário e a Família - Mário Silva (AI)

Mário Silva, 19.01.25

Oração 

São Mário e a Família

Mário Silva (AI)

19Jan S. Mário 2

Ó São Mário, pai de amor e fé,

Que em tua jornada nunca esmoreceste,

Com Marta, Audifax e Abacuc ao teu lado,

Por Cristo viveste, por Ele morreste.

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Família bendita, exemplo de união,

De quem o Céu colheu o mais puro grão.

Na dor encontraste a força divina,

Na cruz, tua fé se fez cristalina.

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Guardião das famílias, escuta o clamor,

Ensina-nos a trilhar o caminho do amor.

Em tempos difíceis, dá-nos tua mão,

E guia-nos sempre na mesma missão.

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Ó São Mário, espelho de esperança,

Tua coragem é nossa aliança.

Com tua família, tão santa e fiel,

Leva-nos todos à glória do Céu.

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Amém.

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Oração & Desenho digital: ©MárioSilva

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"O Elétrico no Porto" – Mário Silva (AI)

Mário Silva, 17.01.25

"O Elétrico no Porto"

Mário Silva (AI)

17Jan 5afa298848498b0a0979e704870d0a00_ms

A obra "O Elétrico no Porto" é uma pintura digital que captura um dos ícones culturais e históricos de Portugal: o elétrico.

Combinando elementos de desenho à mão e técnicas digitais, a peça evoca nostalgia e ao mesmo tempo celebra a durabilidade e o papel essencial deste meio de transporte na vida urbana do país.

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A cena central da pintura é ocupada por um elétrico amarelo vibrante, um modelo clássico, que se desloca por uma rua ladeada por edifícios antigos.

A palavra "Portugal" no letreiro reforça a identidade nacional associada ao elétrico.

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O traço principal da composição é uma mistura de esboço detalhado com a cor amarela em destaque, o que cria um contraste interessante entre a modernidade e a tradição.

O fundo, menos detalhado e esboçado, sugere edifícios históricos e linhas de eletricidade que cruzam o céu, reforçando o contexto urbano.

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Os detalhes do elétrico – como as janelas, os contornos arredondados, e os sistemas de cabos – foram cuidadosamente trabalhados, conferindo um realismo nostálgico à peça.

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A pintura combina técnicas de esboço à mão com elementos digitais de acabamento, resultando numa estética que une o rústico ao contemporâneo.

A escolha do amarelo como a única cor em destaque dá vida à imagem e simboliza o papel icónico do elétrico como um ponto de luz e movimento num meio como a cidade.

O contraste entre o elétrico detalhado e o fundo mais esquemático cria uma hierarquia visual que enfatiza o objeto principal.

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A perspetiva central coloca o observador, quase como se estivesse à espera do elétrico.

Os elementos do fundo, como os edifícios e pedestres sugeridos, adicionam contexto sem roubar a atenção do protagonista.

As linhas verticais e diagonais dos cabos elétricos guiam o olhar, reforçando o dinamismo da cena.

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O elétrico é mais do que um meio de transporte; ele é um símbolo de uma época em que a vida urbana era mais lenta e comunitária.

Representa a resistência do tradicional num meio de modernidade.

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A presença contínua dos elétricos em cidades como o Porto reflete uma consciência histórica e ambiental, onde a manutenção de transportes sustentáveis é uma prioridade.

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A pintura captura o espírito quotidiano das cidades portuguesas, onde o elétrico faz parte do pulsar da vida urbana.

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A obra desperta um profundo sentimento de saudade, típico da cultura portuguesa, evocando memórias e histórias que envolvem o elétrico.

A vivacidade do amarelo contrasta com o fundo mais neutro, transmitindo tanto energia quanto uma sensação de tranquilidade associada aos dias em que se utilizava o transporte como parte essencial do dia a dia.

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Os elétricos tiveram um papel fundamental no desenvolvimento urbano, facilitando o transporte acessível e eficiente.

Eram símbolos de progresso tecnológico nas cidades e uma solução para a crescente procura por mobilidade nos centros urbanos.

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Em cidades como o Porto e Lisboa, os elétricos não apenas continuam a ser uma forma prática de transporte, mas também se tornaram atrações turísticas icónicas.

A sua utilização contínua reflete um compromisso com a preservação histórica e com práticas de transporte mais ecológicas.

O elétrico é um exemplo de como a tradição e a funcionalidade podem coexistir numa sociedade moderna, destacando a importância da sustentabilidade no transporte público.

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Como conclusão, a pintura digital "O Elétrico no Porto" de Mário Silva é uma celebração visual da história e da modernidade do transporte público em Portugal.

Com uma estética nostálgica e um tema repleto de simbolismo cultural, a obra convida o observador a refletir sobre o impacto dos elétricos na identidade das cidades e na sua contribuição para uma mobilidade sustentável.

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Texto e Pintura digital: ©MárioSilva

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"O Avô Brincando com o Neto e Amigos" - Mário Silva (AI)

Mário Silva, 15.01.25

"O Avô Brincando com o Neto e Amigos"

Mário Silva (AI)

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A obra "O Avô Brincando com o Neto e Amigos", atribuída a Mário Silva, é uma pintura digital que celebra os laços intergeracionais e o papel fundamental da figura do avô na vida das crianças.

Por meio de traços simples e uma composição intimista, o artista captura um momento de ternura e cumplicidade, refletindo valores universais de amor, sabedoria e cuidado.

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A cena retrata um avô ajoelhado, interagindo com três crianças que estão sentadas ao seu redor.

A postura corporal do avô é acolhedora, com um sorriso gentil que transmite serenidade e alegria.

Ele parece estar a contar histórias ou simplesmente a partilhar um momento descontraído, enquanto as crianças, atentas, demonstram curiosidade e fascínio.

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A obra é feita em tons monocromáticos, utilizando técnicas de desenho a carvão ou grafite, o que confere um caráter rústico e nostálgico.

Os traços são fluidos, com detalhes mais trabalhados nas expressões faciais e na textura das roupas.

O fundo é ligeiramente esboçado, sugerindo um ambiente externo, como um quintal ou jardim, mas mantendo o foco no vínculo humano.

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O estilo é caracterizado por um traço expressivo e leve, que reforça a sensação de espontaneidade da cena.

A monocromia destaca o conteúdo emocional da interação, sem distrações cromáticas.

A ausência de um fundo detalhado foca a atenção nas figuras, enfatizando o relacionamento entre o avô e as crianças.

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A composição circular (com o avô no centro e as crianças ao seu redor) sugere proteção e unidade, simbolizando o papel de guia e referência.

A interação visual entre as figuras cria uma dinâmica narrativa: as crianças olham para o avô, enquanto ele responde com uma expressão afetuosa.

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O avô é representado como um guardião de histórias e valores, transmitindo conhecimento às gerações mais jovens.

As crianças representam a busca pela aprendizagem e a admiração pela figura mais velha.

A cena remete à simplicidade e beleza das relações familiares no seu estado mais puro.

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A obra desperta sentimentos de ternura, nostalgia e gratidão, remetendo o observador a memórias de momentos semelhantes na sua própria vida.

Também evoca uma reflexão sobre o papel essencial das figuras mais velhas como pilares emocionais e culturais dentro das famílias.

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Na sociedade contemporânea, o papel do avô transcende o vínculo familiar, assumindo funções emocionais e até sociais cruciais.

Os avós são depositários de memórias familiares e tradições culturais, fundamentais para manter as raízes e a identidade em um mundo cada vez mais globalizado.

Muitas vezes, assumem a função de ensinar às crianças a história da família e as lições de vida, criando uma ponte entre o passado e o futuro.

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Com a crescente valorização do trabalho e a rotina acelerada dos pais, os avós desempenham um papel central na criação dos netos, oferecendo suporte emocional e logístico.

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Na modernidade, onde as mudanças tecnológicas e culturais são rápidas, os avós oferecem estabilidade, representando continuidade num mundo em constante transformação.

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Momentos como o retratado na obra destacam a importância das relações intergeracionais, não apenas para as crianças (que aprendem com a experiência), mas também para os avós, que se mantêm ativos emocionalmente.

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Em resumo, a obra "O Avô Brincando com o Neto e Amigos" de Mário Silva encapsula, com simplicidade e beleza, o profundo impacto que os avós têm na formação emocional, cultural e social das crianças.

Ela convida-nos a refletir sobre a importância de valorizar esses momentos de conexão e a reconhecer o papel insubstituível dos avós na sociedade moderna, como fontes de amor, sabedoria e estabilidade.

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Texto & Pintura digital: ©MárioSilva

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"O Jogo de Xadrez" - Mário Silva (AI)

Mário Silva, 13.01.25

"O Jogo de Xadrez"

Mário Silva (AI)

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A pintura digital "O Jogo de Xadrez" de Mário Silva representa duas mulheres seduzidas numa partida de xadrez, numa composição que combina a arte figurativa com elementos abstratos.

Esta obra transmite não apenas a complexidade do jogo em si, mas também reflexões mais amplas sobre estratégia, dualidade e colaboração.

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As duas mulheres são retratadas com traços delicados, realçando a sua beleza e serenidade.

As suas expressões são pensativas, demonstrando concentração no jogo.

Ambas estão ajoelhadas diante de um tabuleiro de xadrez, em poses que evocam elegância e harmonia.

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As roupas das mulheres são compostas de padrões quadriculados, em tons que remetem diretamente ao tabuleiro de xadrez.

Esses padrões criam uma conexão visual entre as personagens e o jogo, sugerindo que elas estão profundamente imersas no seu simbolismo.

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O fundo apresenta um mosaico de quadrados coloridos, em tons primários (azul, vermelho, amarelo) e neutros, semelhante ao estilo do pintor Piet Mondrian.

Isso cria um contraste abstrato com a figuração realista das mulheres, evocando equilíbrio entre a ordem e a criatividade.

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O tabuleiro e as peças de xadrez, embora simples em design, ganham destaque devido à presença de peças douradas que simbolizam algo especial – talvez uma metáfora para o prémio, a liderança ou a singularidade do pensamento estratégico.

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O xadrez, na obra, é uma metáfora da vida, representando decisões estratégicas, confrontos e a dualidade entre ataque e defesa.

A inclusão de mulheres como protagonistas quebra a tradição histórica de associar o jogo maiotariamente a figuras masculinas, celebrando o intelecto feminino.

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A combinação de realismo (nos traços das figuras) com abstração geométrica no fundo reflete a união entre o pensamento lógico do xadrez e a criatividade humana.

O uso de cores e formas geométricas sugere harmonia, enquanto as poses delicadas das figuras evocam um senso de equilíbrio e paciência.

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A obra parece capturar mais do que apenas uma partida de xadrez.

Ela convida o observador a refletir sobre a interação humana, colaboração e competição como parte de um mesmo jogo universal.

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A simetria implícita entre as duas figuras e o equilíbrio no uso de cores criam um dinamismo tranquilo.

Os olhares fixos no tabuleiro direcionam o foco do observador para o centro da ação.

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O xadrez é um dos jogos de tabuleiro mais antigos do mundo, com origens que remontam à Índia por volta do século VI, onde era conhecido como Chaturanga.

Esse jogo era uma simulação das estratégias de guerra, com peças representando diferentes unidades militares.

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A partir da Índia, o jogo espalhou-se para a Pérsia, onde foi renomeado como Shatranj.

Foi na Pérsia que o xadrez começou a adquirir o simbolismo cultural e filosófico pelo qual é conhecido hoje.

Com a conquista muçulmana da Pérsia, o jogo difundiu-se pelo mundo islâmico e, posteriormente, chegou à Europa medieval através da Espanha e da Itália, no século IX.

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As regras modernas do xadrez, como conhecemos hoje, foram padronizadas no final do século XV, na Europa.

Foi também nesse período que surgiram peças como a dama (ou rainha), que se tornou a mais poderosa do jogo.

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O xadrez tem sido frequentemente associado à estratégia, paciência e intelecto.

É também visto como uma representação metafórica da vida e da guerra, onde cada movimento tem consequências.

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A pintura "O Jogo de Xadrez" parece reinterpretar o xadrez como uma linguagem universal.

O uso de cores e padrões geométricos pode sugerir a universalidade do jogo, enquanto as protagonistas femininas destacam o papel crescente das mulheres em todos os âmbitos estratégicos, intelectuais e criativos.

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Em resumo, a obra é uma rica homenagem ao xadrez e ao pensamento estratégico, combinando elementos figurativos e abstratos para criar uma composição visualmente cativante e intelectualmente provocativa.

Ela celebra o equilíbrio entre lógica e intuição, representado de forma poética pelo jogo e pelas protagonistas.

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Texto & Pintura digital: ©MárioSilva

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"Passeio Ribeirinho" - Mário Silva (AI)

Mário Silva, 11.01.25

"Passeio Ribeirinho"

Mário Silva (AI)

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A obra intitulada "Passeio Ribeirinho" retrata uma cena urbana em estilo clássico e nostálgico, ambientada no Porto, Portugal, no século XIX.

Trata-se de um desenho em tons monocromáticos, com ênfase de traços de grafite que conferem uma textura suave e detalhada.

A composição apresenta um casal caminhando ao longo de uma calçada à beira-rio, ladeado por outras figuras que passeiam ou observam a paisagem.

Ao fundo, são visíveis construções alinhadas e embarcações atracadas, compondo uma atmosfera pacífica e contemplativa.

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A cena capturada por Mário Silva é um retrato idealizado da vida quotidiana no Porto oitocentista, um período em que os passeios ribeirinhos representavam momentos de lazer para as classes urbanas.

A obra sugere uma valorização do estilo de vida tranquilo, característico da burguesia daquela época.

A escolha do Porto como cenário reforça o vínculo com as tradições portuguesas, apresentando a cidade num momento de transição entre modernidade e tradição.

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A composição é linear e utiliza a perspetiva para guiar o olhar do observador ao longo da calçada e em direção ao horizonte.

As linhas do passeio convergem suavemente, criando uma sensação de profundidade e fluidez na cena.

A disposição dos elementos, como o casal central, outros pedestres e o rio, é cuidadosamente planeada, conferindo equilíbrio e harmonia à imagem.

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Mário Silva utiliza uma abordagem baseada em esboços, com traços leves e sombreados delicados.

Essa técnica cria uma atmosfera de reminiscência, como se a obra capturasse uma memória ou um momento efémero no tempo.

A paleta monocromática reforça o caráter nostálgico e atemporal da cena.

A ausência de cores vívidas permite ao observador focar-se nos detalhes do ambiente e nos gestos subtis das figuras.

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O casal de costas, em trajes típicos do século XIX, sugere intimidade e cumplicidade, tornando-se o ponto focal da obra.

Eles parecem imersos na sua caminhada, simbolizando uma pausa tranquila no quotidiano.

As outras figuras na cena ampliam a narrativa, mostrando uma diversidade de atividades e interações humanas, como crianças brincando, pescadores e pedestres.

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"Passeio Ribeirinho" pode ser visto como uma celebração da coexistência entre a natureza (representada pelo rio) e a urbanidade (as construções históricas).

A obra transmite uma sensação de equilíbrio entre o progresso urbano e o lazer humano.

O olhar nostálgico da obra convida o observador a refletir sobre o ritmo de vida no passado, em contraste com a velocidade da vida moderna.

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A obra destaca o valor da simplicidade e dos momentos compartilhados, oferecendo uma visão idealizada de um tempo em que a vida parecia mais calma e conectada ao ambiente em redor.

Através da sua técnica delicada e temática atemporal, Mário Silva consegue evocar sentimentos de tranquilidade e introspeção no observador.

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Em resumo, "Passeio Ribeirinho" é uma obra que combina maestria técnica com sensibilidade narrativa.

Mário Silva constrói uma janela para o passado, utilizando traços delicados e composição cuidadosa para imortalizar um momento de serenidade e beleza quotidiana.

O trabalho transcende o registro histórico, convidando o observador a valorizar a simplicidade da vida e a conexão com os ambientes urbanos e naturais.

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Texto & Obra digital: ©MárioSilva

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