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Mário Silva _ Arte (AI)

" Se arte é definida como qualquer criação humana que expresse beleza, criatividade ou significado, então as obras de IA podem certamente ser consideradas arte."

Mário Silva _ Arte (AI)

" Se arte é definida como qualquer criação humana que expresse beleza, criatividade ou significado, então as obras de IA podem certamente ser consideradas arte."

"O Elétrico no Porto" – Mário Silva (AI)

Mário Silva, 17.01.25

"O Elétrico no Porto"

Mário Silva (AI)

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A obra "O Elétrico no Porto" é uma pintura digital que captura um dos ícones culturais e históricos de Portugal: o elétrico.

Combinando elementos de desenho à mão e técnicas digitais, a peça evoca nostalgia e ao mesmo tempo celebra a durabilidade e o papel essencial deste meio de transporte na vida urbana do país.

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A cena central da pintura é ocupada por um elétrico amarelo vibrante, um modelo clássico, que se desloca por uma rua ladeada por edifícios antigos.

A palavra "Portugal" no letreiro reforça a identidade nacional associada ao elétrico.

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O traço principal da composição é uma mistura de esboço detalhado com a cor amarela em destaque, o que cria um contraste interessante entre a modernidade e a tradição.

O fundo, menos detalhado e esboçado, sugere edifícios históricos e linhas de eletricidade que cruzam o céu, reforçando o contexto urbano.

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Os detalhes do elétrico – como as janelas, os contornos arredondados, e os sistemas de cabos – foram cuidadosamente trabalhados, conferindo um realismo nostálgico à peça.

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A pintura combina técnicas de esboço à mão com elementos digitais de acabamento, resultando numa estética que une o rústico ao contemporâneo.

A escolha do amarelo como a única cor em destaque dá vida à imagem e simboliza o papel icónico do elétrico como um ponto de luz e movimento num meio como a cidade.

O contraste entre o elétrico detalhado e o fundo mais esquemático cria uma hierarquia visual que enfatiza o objeto principal.

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A perspetiva central coloca o observador, quase como se estivesse à espera do elétrico.

Os elementos do fundo, como os edifícios e pedestres sugeridos, adicionam contexto sem roubar a atenção do protagonista.

As linhas verticais e diagonais dos cabos elétricos guiam o olhar, reforçando o dinamismo da cena.

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O elétrico é mais do que um meio de transporte; ele é um símbolo de uma época em que a vida urbana era mais lenta e comunitária.

Representa a resistência do tradicional num meio de modernidade.

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A presença contínua dos elétricos em cidades como o Porto reflete uma consciência histórica e ambiental, onde a manutenção de transportes sustentáveis é uma prioridade.

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A pintura captura o espírito quotidiano das cidades portuguesas, onde o elétrico faz parte do pulsar da vida urbana.

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A obra desperta um profundo sentimento de saudade, típico da cultura portuguesa, evocando memórias e histórias que envolvem o elétrico.

A vivacidade do amarelo contrasta com o fundo mais neutro, transmitindo tanto energia quanto uma sensação de tranquilidade associada aos dias em que se utilizava o transporte como parte essencial do dia a dia.

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Os elétricos tiveram um papel fundamental no desenvolvimento urbano, facilitando o transporte acessível e eficiente.

Eram símbolos de progresso tecnológico nas cidades e uma solução para a crescente procura por mobilidade nos centros urbanos.

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Em cidades como o Porto e Lisboa, os elétricos não apenas continuam a ser uma forma prática de transporte, mas também se tornaram atrações turísticas icónicas.

A sua utilização contínua reflete um compromisso com a preservação histórica e com práticas de transporte mais ecológicas.

O elétrico é um exemplo de como a tradição e a funcionalidade podem coexistir numa sociedade moderna, destacando a importância da sustentabilidade no transporte público.

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Como conclusão, a pintura digital "O Elétrico no Porto" de Mário Silva é uma celebração visual da história e da modernidade do transporte público em Portugal.

Com uma estética nostálgica e um tema repleto de simbolismo cultural, a obra convida o observador a refletir sobre o impacto dos elétricos na identidade das cidades e na sua contribuição para uma mobilidade sustentável.

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Texto e Pintura digital: ©MárioSilva

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"Salto para o Futuro" - Mário Silva (AI)

Mário Silva, 07.01.25

"Salto para o Futuro"

Mário Silva (AI)

07Jan 6023537b65a49d1e3d44c10838dee75f_ms

A obra intitulada "Salto para o Futuro" é uma representação visual dinâmica que mistura elementos de desenho e pintura.

A figura central, um jovem em pleno salto, exibe liberdade e energia, com cabelo ao vento e óculos que remetem à modernidade e ao espírito aventureiro.

O fundo é etéreo e nebuloso, apresentando tons suaves e traços que sugerem tanto movimento quanto incerteza.

Um arco-íris insinua-se ao fundo, representando potencial esperança ou possibilidades.

Há também um contraste entre a luz e a sombra que reforça o dualismo do futuro: promissor, mas também imprevisível.

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A obra aborda de forma metafórica a ideia de salto para o desconhecido, um ato que exige coragem e determinação.

O título reforça a noção de progresso, de avanço em direção ao futuro, mas sem garantias.

A incerteza é uma força que permeia toda a cena.

O arco-íris, símbolo de otimismo e possibilidades, cria um contraponto visual ao tom nebuloso do restante da composição, equilibrando o medo do desconhecido com a esperança de um futuro brilhante.

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O artista utiliza linhas diagonais no posicionamento do corpo do personagem, que transmite ação e impulso.

A fluidez dos traços cria a sensação de movimento contínuo, sugerindo um momento de transição.

O contraste entre a leveza do arco-íris e a densidade das sombras ao redor do jovem enfatiza o conflito entre a esperança e a incerteza.

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O jovem em pleno salto representa a força da juventude e a ousadia necessária para enfrentar desafios.

Os seus óculos podem ser interpretados como um símbolo de proteção ou visão futura, indicando a importância de planeamento mesmo no meio da incerteza.

O fundo nebuloso, com traços indefinidos, remete ao caráter imprevisível do futuro.

Já o arco-íris é uma chamada de atenção de que, mesmo em situações incertas, há potencial para a beleza e sucesso.

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A obra mistura sentimentos de energia e ansiedade.

O observador sente-se encorajado a admirar a bravura do salto, mas também reconhece o peso da responsabilidade e a possibilidade de risco envolvido.

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A obra reflete sobre a dualidade do progresso humano.

O futuro é inevitavelmente incerto, mas somente com esforço, coragem e visão (representados pela força do salto e pelos óculos) é possível construir um destino mais positivo.

O arco-íris sugere que a esperança está sempre presente, mesmo no meio de adversidades.

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"Salto para o Futuro" é uma obra profundamente simbólica que dialoga com as inquietações humanas em relação ao desconhecido.

Mário Silva captura não apenas a energia necessária para avançar, mas também a complexidade emocional de quem se arrisca a construir algo novo.

A obra inspira otimismo ao mesmo tempo em que reconhece os desafios e medos do futuro, criando uma narrativa visual que é tanto uma chamada à ação quanto um lembrete de que, para transformar incertezas em realizações, é necessário força, coragem e esperança.

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Texto & Obra digital: ©MárioSilva

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