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Mário Silva _ Arte (AI)

" Se arte é definida como qualquer criação humana que expresse beleza, criatividade ou significado, então as obras de IA podem certamente ser consideradas arte."

Mário Silva _ Arte (AI)

" Se arte é definida como qualquer criação humana que expresse beleza, criatividade ou significado, então as obras de IA podem certamente ser consideradas arte."

"A dançarina" – Mário Silva (AI)

Mário Silva, 18.11.24

"A dançarina"

Mário Silva (AI)

06Nov A dançarina_ms

A pintura digital intitulada "A Dançarina", de Mário Silva, utiliza formas abstratas e uma paleta monocromática em preto e branco para capturar a essência do movimento e da expressividade corporal.

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A figura central da obra é uma silhueta estilizada de uma dançarina, desenhada com linhas curvas e ângulos acentuados, que transmitem dinamismo e fluidez.

A figura está numa pose de dança expressiva, com o braço direito erguido acima da cabeça num gesto dramático, enquanto o corpo está arqueado numa postura que sugere tanto força quanto leveza.

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Os elementos abstratos que compõem a figura, como os ângulos afiados e as curvas suaves, criam um jogo interessante entre luz e sombra.

O contraste preto e branco é utilizado para delinear a forma da dançarina, eliminando detalhes faciais e corporais em favor de uma representação mais simbólica do movimento.

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"A Dançarina" de Mário Silva faz uso da abstração para reduzir a figura humana a formas essenciais e movimentos.

A ausência de detalhes realistas permite que o observador se concentre na sensação de movimento, ao invés dos traços específicos do corpo da dançarina.

A pose curvada e os braços estendidos criam uma sensação de tensão e liberação simultâneas, como se a figura estivesse no meio de uma coreografia intensa e emocional.

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A escolha por linhas alongadas e pontiagudas, combinadas com curvas fluidas, sugere um equilíbrio entre a delicadeza da dança e a intensidade do esforço físico.

A abstração ajuda a transmitir a universalidade do movimento, permitindo que o observador interprete a dança como uma forma de expressão pura.

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A dualidade entre o preto e o branco pode ser interpretada como uma metáfora para as dualidades presentes na dança — força e graça, controle e liberdade.

Essa escolha de cores minimalista também confere à obra um aspeto de elegância e sofisticação.

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Mário Silva parece adotar influências do modernismo e do cubismo, particularmente no uso de formas geométricas e da fragmentação visual do corpo. A figura parece ao mesmo tempo fluida e angular, uma contradição que reflete a tensão e a energia que caracteriza a dança.

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A figura da dançarina pode ser vista como uma representação da liberdade do corpo em movimento, capturando a essência da expressão emocional por meio da dança.

A obra não busca reproduzir a realidade de forma detalhada, mas sim representar o impacto emocional e a dinâmica do movimento.

A postura ousada e a estilização exagerada podem também evocar a ideia da dança como uma forma de arte que transcende o corpo físico, tornando-se uma experiência quase espiritual.:

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Em conclusão, "A Dançarina" de Mário Silva é uma obra que celebra a dança na sua forma mais abstrata e expressiva.

Através da simplificação da forma e do uso de contrastes, a pintura consegue transmitir a energia, a emoção e a beleza do movimento humano.

A abstração aqui não apenas estiliza a figura da dançarina, mas a eleva a um símbolo universal de liberdade e arte corporal, capturando a essência de uma performance que transcende o tempo e o espaço.

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Texto & Pintura (AI): ©MárioSilva

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"Cegos de Lisboa" - Mário Silva (AI)

Mário Silva, 28.10.24

"Cegos de Lisboa"

Mário Silva (AI)

28Out Cegos de Lisboa_ms

A pintura intitulada "Cegos de Lisboa" de Mário Silva, apresenta uma cena urbana que parece retratar três homens caminhando lado a lado, imersos no ambiente de uma cidade, provavelmente Lisboa.

Esta pintura digital, com uma paleta monocromática em tons de sépia, evoca uma sensação de seriedade e introspeção.

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Três homens idosos caminham juntos, todos usando roupas semelhantes: casacos compridos, cachecóis, óculos escuros e com bolsas a tiracolo.

Todos têm uma expressão séria e mantêm uma postura ereta e firme, com um ar de determinação e propósito.

Eles estão lado a lado, avançando em direção ao observador.

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O cenário sugere uma rua urbana movimentada, com prédios ao fundo e pessoas ao redor, embora o foco da imagem esteja claramente nos três homens.

A arquitetura ao fundo possui características clássicas, com edifícios de janelas retangulares, típicos de zonas urbanas históricas, reforçando a ideia de que a cena se passa em Lisboa.

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O uso de uma paleta monocromática em tons de sépia dá um tom nostálgico e melancólico à obra, evocando o passado ou uma realidade atemporal.

As linhas são precisas e há um forte contraste entre as sombras e as luzes, o que contribui para a dramaticidade da cena.

O estilo gráfico lembra uma combinação de realismo e ilustração, o que confere à pintura um ar editorial ou fotográfico.

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O título da pintura, "Cegos de Lisboa", sugere que os homens representados estão de alguma forma desligados da visão literal ou metafórica.

Usando óculos escuros, que bloqueiam a comunicação visual com o observador, há uma forte metáfora sobre o "não ver", que pode simbolizar a cegueira não apenas física, mas também emocional, social ou política.

Eles parecem desprovidos da necessidade de observar o que está ao redor, caminhando com confiança apesar disso, como se tivessem um destino claro, uma jornada definida por intuição ou sabedoria interna.

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A idade avançada dos personagens sugere um tema central da obra: a passagem do tempo e o acumular de experiências.

Os três homens representam uma geração, talvez uma classe trabalhadora ou intelectual, que caminha junta com um propósito comum.

A escolha por retratar personagens idosos traz à tona questões sobre o envelhecimento, a sabedoria adquirida ao longo da vida e a ideia de caminhar para o fim da jornada, mas ainda de forma ativa e determinada.

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Embora estejam numa cidade, a obra transmite uma sensação de isolamento e introspeção.

A cidade, geralmente um espaço de movimento e interação, aqui torna-se um pano de fundo quase estático, com as figuras principais isoladas emocionalmente do ambiente.

Apesar de estarem juntos, os três homens parecem profundamente absortos nos seus próprios pensamentos, o que cria uma sensação de "solidão coletiva" – estão acompanhados, mas cada um parece imerso em sua própria caminhada interior.

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Mário Silva, à semelhança de vários artistas, usa o realismo com um toque narrativo e simbólico.

A forma como ele capta a dureza da vida urbana e o envelhecimento evoca uma crítica social implícita.

Os "Cegos de Lisboa" podem ser vistos como representantes de uma geração que já viu muito, mas que agora caminha de olhos fechados, talvez num estado de alienação ou resignação perante o mundo moderno.

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O facto de serem "cegos" e de andarem com confiança pode ser uma crítica a uma geração que continua a mover-se no mesmo ritmo, sem ser capaz de ver ou enfrentar as mudanças à sua volta.

Pode haver uma leitura crítica sobre o status quo em Lisboa ou em Portugal como um todo, onde as transformações sociais e económicas às vezes passam despercebidas ou são ignoradas por aqueles que caminham de olhos fechados.

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Em conclusão, "Cegos de Lisboa" é uma obra densa em simbolismo e metáfora, que toca em temas como a cegueira – literal e metafórica –, o envelhecimento, e a alienação na vida urbana.

Mário Silva, com o seu estilo preciso e monocromático, cria uma narrativa visual que convida o observador a refletir sobre a passagem do tempo e o papel da sociedade em guiar ou desviar aqueles que já caminham com a experiência de uma vida longa.

Os três homens, fortes e determinados, simbolizam não só a resiliência, mas também a potencial alienação daqueles que continuam a avançar sem "ver" o que está realmente ao redor.

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Texto & Pintura (AI): ©MárioSilva

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“A Gaiola aberta com flores amarelas e as aves voando livremente” - Mário Silva (AI)

Mário Silva, 18.06.24

“A Gaiola aberta com flores amarelas

e as aves voando livremente”

Mário Silva (AI)

Jun18 Gaiola aberta Aves voando e flores amarelas_ms

A obra do pintor digital português Mário Silva é uma composição visual rica em simbolismo e contraste.

A pintura apresenta uma janela aberta com uma vista para um rio e uma ponte ao fundo, num ambiente de tons monocromáticos.

A cena exterior inclui árvores e uma torre de igreja ao fundo, além de aves voando livremente no céu.

Perto da janela, uma gaiola aberta está sobre uma mesa.

Notavelmente, a gaiola, assim como o ambiente ao seu redor, está coberta de flores amarelas, que são os únicos elementos coloridos da obra.

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O uso do preto e branco para a maior parte da cena cria um fundo sóbrio e atemporal.

As flores amarelas destacam-se vibrantes contra esse cenário, chamando imediatamente a atenção do observador.

As cores monocromáticas podem simbolizar restrição, monotonia ou um estado de estagnação, enquanto as flores amarelas sugerem vida, esperança e renovação.

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A gaiola aberta é central na composição, sugerindo temas de liberdade e transformação.

A presença de flores dentro e ao redor da gaiola pode simbolizar a libertação de algo belo e vital que estava contido.

As aves voando no céu reforçam a ideia de liberdade e possibilidade, em contraste com a gaiola que antes poderia ter simbolizado aprisionamento.

A janela aberta com a vista para a ponte e o rio sugere uma conexão com o mundo exterior, um convite para explorar além das limitações físicas e mentais.

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A pintura pode ser vista como uma metáfora para a libertação pessoal ou espiritual.

As flores, que normalmente não estariam numa gaiola, agora prosperam ali, sugerindo que a liberdade permite a beleza e o crescimento.

A dualidade entre as aves (que estão livres) e a gaiola aberta (que já não contém nada) pode representar a jornada da opressão à liberdade.

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O estilo digital permite uma precisão e um contraste marcantes, que podem ser difíceis de obter em obras tradicionais.

A atenção aos detalhes na textura da gaiola e na suavidade das flores adiciona profundidade à imagem, enquanto o cenário exterior é desenhado de forma a complementar sem distrair do foco principal.

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A pintura evoca uma sensação de esperança e possibilidade.

A transição do interior escuro e confinado para o exterior iluminado e aberto é simbolicamente poderosa.

A escolha de uma tonalidade amarela brilhante para as flores adiciona uma nota alegre e otimista ao trabalho, contrastando com a sobriedade do fundo monocromático.

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A obra de Mário Silva é um exemplo impressionante de como a cor e a composição podem ser usadas para transmitir mensagens profundas e emocionais.

A justaposição de elementos de aprisionamento e liberdade, juntamente com o uso estratégico da cor, faz desta pintura uma reflexão poderosa sobre transformação e esperança.

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Texto & Pintura (AI): ©MárioSilva

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