“Dança Aquática das Folhas Mortas”
“Dança Aquática das Folhas Mortas”
Sob um céu cinzento, onde a luz se esconde,
A chuva tece um véu sobre a tarde.
As folhas, em tons de ouro, já abandonam
As suas casas verdes, para um sono sem idade.
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Em cada gota, um beijo que as liberta,
Daquele galho onde se agarravam.
Dançam num ballet, leves e inquietas,
Um espetáculo que a natureza nos dá.
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No chão húmido, um tapete multicolorido,
As folhas se entrelaçam, formando um leito.
A natureza, na sua eterna sabedoria,
Renova-se, em cada ciclo, em cada feito.
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E assim, a chuva cai, suave e constante,
Lavando a alma, purificando o ar.
Um canto de esperança, num meio de melancolia,
Pois a vida, na sua essência, sempre renascerá.
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Poema e pintura (AI): ©MárioSilva
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