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Mário Silva _ Arte (AI)

" Se arte é definida como qualquer criação humana que expresse beleza, criatividade ou significado, então as obras de IA podem certamente ser consideradas arte."

Mário Silva _ Arte (AI)

" Se arte é definida como qualquer criação humana que expresse beleza, criatividade ou significado, então as obras de IA podem certamente ser consideradas arte."

"A Jovem colhendo uma flor campestre" - Mário Silva (IA)

Mário Silva, 24.03.25

"A Jovem colhendo uma flor campestre"

Mário Silva (IA)

24Mar Colheita de uma flor_ms

A terra húmida beijava-lhe os pés descalços, e o vento, tímido, acariciava os fios soltos do seu cabelo.

A jovem ajoelhava-se diante da pequena flor, que rompera o solo com uma delicadeza quase ingénua, como se a sua existência fosse um sussurro da natureza, um segredo contado apenas ao coração de quem soubesse escutar.

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Ela estendeu a mão com suavidade, os dedos pairando sobre as pétalas trémulas.

Não havia pressa, apenas o instante suspenso entre a vontade e a hesitação.

A flor exalava uma fragrância subtil, um cheiro de amanhecer e orvalho, como se carregasse em si a lembrança de um tempo que ainda não chegou.

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Os seus olhos, cheios de ternura, refletiam a efemeridade daquele momento.

Sabia que, ao colhê-la, interromperia o seu breve ciclo, arrancando-a da raiz que a prendia ao mundo.

Mas talvez fosse essa a essência da beleza: existir por um sopro, iluminar a vida de alguém e, então, partir.

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Com um toque leve, os seus dedos fecharam-se ao redor do caule.

Não houve dor, apenas um adeus silencioso.

A flor, agora nas suas mãos, parecia ainda mais frágil, como se compreendesse que oseu destino havia mudado.

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A jovem sorriu, não de felicidade, mas de gratidão.

Levantou-se devagar, com o cuidado de quem respeita os pequenos milagres da vida.

E, enquanto caminhava, uma brisa suave fez com que algumas pétalas se desprendessem e dançassem pelo ar, livres, como se tivessem escolhido o seu próprio voo.

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Texto & Ilustração digital: ©MárioSilva

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A Arte e o Início da Primavera

Mário Silva, 20.03.25

A Arte e o Início da Primavera

20Mar _Início da primavera

Numa folha de luz, a joaninha baila,

Vermelha e negra, em contraste subtil,

A arte floresce, a primavera se instala,

Numa dança de cores, um doce perfil.

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A folha, crescente, lua dourada,

Em gotas de orvalho, a luz a brilhar,

A natureza em aguarela pintada,

Num sonho acordado, a alma a vibrar.

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Flores amarelas, em traços gentis,

No verde macio, a vida a brotar,

A arte e a primavera, laços subtis,

Numa sinfonia que faz suspirar.

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A joaninha, guardiã da beleza,

Em cada pincelada, um novo nascer,

A primavera, na sua singeleza,

Na arte de Mário, a alma a aquecer.

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A luz que emana, do centro da folha,

Ilumina a arte, o verde a crescer,

A primavera, na sua doce escolha,

Na arte de Mário, nos faz renascer.

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Na arte e na primavera, a magia se encontra,

Numa dança de cores, a alma a voar,

A joaninha, no seu voo, nos aponta,

A beleza que em tudo podemos encontrar.

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Poema & Pintura digital: ©MárioSilva

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"O Yin & Yang - A Natureza pura & A Humanização desenfreada" – Mário Silva (AI)

Mário Silva, 28.02.25

"O Yin & Yang 

A Natureza pura & A Humanização desenfreada"

Mário Silva (AI)

28Fev Yin & yang_ms

A pintura digital de Mário Silva intitulada "O Yin & Yang - A Natureza pura & A Humanização desenfreada" apresenta uma representação visual do conceito de Yin e Yang.

A obra é dividida em duas metades circulares distintas, cada uma representando um dos aspetos do dualismo.

A metade esquerda é preta, simbolizando a noite, o cosmos, e a natureza pura, com estrelas e planetas espalhados pelo espaço escuro.

A metade direita é clara, representando o dia, a terra, e a humanização desenfreada, com nuvens e uma paisagem lunar.

Na parte inferior da imagem, há uma pequena ilha com árvores e três figuras humanas, sugerindo a presença e a influência humana no ambiente natural.

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Mário Silva utiliza o símbolo clássico do Yin e Yang para explorar o contraste entre a natureza pura e a intervenção humana.

O uso do preto e branco não só reflete a dualidade tradicional, mas também enfatiza a dicotomia entre o natural e o artificial, o intocado e o modificado.

A metade escura da pintura, com a sua representação do espaço sideral, evoca um sentimento de vastidão, mistério e pureza.

Em contraste, a metade clara, com a sua paisagem lunar e nuvens, pode ser interpretada como um reflexo da Terra, mostrando como a humanidade tem alterado o ambiente natural.

A presença das figuras humanas na ilha sugere uma reflexão sobre o impacto humano no mundo natural, talvez insinuando uma crítica à "humanização desenfreada" que pode estar destruindo ou alterando a natureza.

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A técnica de desenho digital de Mário Silva é detalhada e meticulosa, com um uso eficaz de sombreado para criar profundidade e textura.

A grelha de fundo pode ser interpretada como uma referência à precisão e ao planeamento, talvez aludindo à tentativa humana de ordenar e entender o cosmos e a natureza.

A pintura pode ser vista como uma meditação sobre a balança entre a preservação da natureza e o progresso humano.

A inclusão de elementos cósmicos e terrestres juntos sugere uma interconexão universal, onde ações locais (humanas) têm implicações cósmicas.

A presença das figuras humanas, pequenas em comparação com a vastidão do círculo, pode simbolizar a humildade necessária diante da natureza.

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Em resumo, "O Yin & Yang - A Natureza pura & A Humanização desenfreada" de Mário Silva é uma obra rica em simbolismo, que utiliza o conceito de Yin e Yang para explorar temas da natureza, humanidade e o equilíbrio entre eles.

A execução técnica é impressionante, e a mensagem é tanto visualmente atraente quanto intelectualmente estimulante.

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Texto & Desenho digital: ©MárioSilva

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"Inverno numa aldeia transmontana" - Mário Silva (AI)

Mário Silva, 25.01.25

"Inverno numa aldeia transmontana"

Mário Silva (AI)

25Jan 20b298273a2f34ad313361e9b996ec4e

O desenho "Inverno numa aldeia transmontana", atribuído a Mário Silva, transmite com grande sensibilidade a quietude e a beleza rústica das aldeias transmontanas durante o inverno.

A obra captura a paisagem gelada e serena, onde a presença humana se faz sentir discretamente através de detalhes como a fumaça que sobe das chaminés e as marcas de vida nas casas de granito.

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A composição apresenta uma paisagem montanhosa ao fundo, suavemente sombreada, que se estende até um conjunto de pequenas casas de pedra cobertas de neve.

As linhas são delicadas, mas carregadas de detalhes, evidenciando texturas que distinguem os diferentes elementos: a rugosidade do granito, a suavidade da neve e a linearidade das árvores sem folhas.

O céu, com um leve tom rosado, contrasta com os tons frios e reforça a atmosfera de um amanhecer ou entardecer de inverno.

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O uso do grafite e da leve coloração no céu cria uma interação harmoniosa entre o detalhe técnico e a emoção transmitida.

O traço de Mário Silva é meticuloso, mas não rígido, permitindo que o desenho preserve uma espontaneidade que reflete a naturalidade do ambiente retratado.

A escolha de representar o inverno, estação que simboliza introspeção e pausa, reforça a ideia de um tempo que parece desacelerar nessas aldeias.

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A fumaça que sobe das chaminés é o único sinal explícito de atividade, mas mesmo isso é apresentado de forma sutil, quase contemplativa.

Essa escolha sublinha a visão de que a vida nas aldeias transmontanas durante o inverno é pautada pela simplicidade e pela conexão com a natureza.

A ausência de figuras humanas torna a obra ainda mais introspetiva, como se o observador fosse convidado a imaginar as histórias e os laços humanos que se desenvolvem dentro das casas aquecidas.

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Em resumo, "Inverno numa aldeia transmontana" é uma obra que combina técnica e sentimento.

É uma representação fiel, mas ao mesmo tempo poética, da vida nas aldeias de Trás-os-Montes durante os meses de inverno.

O desenho é uma celebração da resiliência e do calor humano que contrastam com a dureza do ambiente natural, convidando o observador a contemplar a beleza na simplicidade e na serenidade do momento.

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Texto & Desenho digital: ©MárioSilva

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“O Caminho com a Aldeia natal à vista” - Mário Silva (AI)

Mário Silva, 21.01.25

 

“O Caminho com a Aldeia natal à vista”

Mário Silva (AI)

21Jan 4836d11a8db62cf32358a7c8f2fd4f7c_ms

A obra de Mário Silva, “O Caminho com a Aldeia natal à vista”, evoca uma profunda sensação de nostalgia e pertença.

A paisagem, dominada por linhas suaves e tons terrosos, convida o espetador a uma jornada introspetiva, despertando memórias e emoções ligadas à infância e à origem.

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O caminho que se estende até a aldeia é o elemento central da composição, funcionando como uma metáfora da vida.

A jornada do observador ao longo do caminho representa a busca pelas origens, a procura por um sentido de pertença e a reconciliação com o passado.

A aldeia, situada no horizonte, representa um lugar de acolhimento, de raízes e de memórias.

A ausência de detalhes específicos na representação da aldeia permite que o observador projete as suas próprias memórias e experiências nesse espaço, tornando a obra mais pessoal e significativa.

A natureza, representada pelas árvores e pelo campo, cria um cenário bucólico e tranquilo, convidando à reflexão e à introspeção.

A ausência de figuras humanas enfatiza a sensação de isolamento e a intimidade da experiência.

A luz, suave e difusa, cria uma atmosfera de nostalgia e melancolia.

A tonalidade amarelada da luz sugere um momento crepuscular, um instante de transição entre o dia e a noite, simbolizando a passagem do tempo e a mutabilidade das coisas.

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A obra evoca uma gama de emoções complexas e contraditórias.

A alegria de reencontrar as origens mistura-se com a melancolia da passagem do tempo e a consciência da própria finitude.

A sensação de nostalgia é intensificada pela representação de uma paisagem rural, que evoca memórias de infância e de uma vida mais simples.

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A técnica do desenho, com as suas linhas suaves e “trama” delicadas, confere à obra uma qualidade poética e intimista.

A ausência de cor permite que o observador se concentre na forma e na composição, apreciando a beleza da paisagem e a habilidade do artista em capturar a essência do lugar.

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A obra de Mário Silva lembra-nos da importância da memória na construção da nossa identidade.

Ao representar a volta a um lugar de origem, o artista convida-nos a refletir sobre as nossas raízes, sobre o que nos faz quem somos e sobre o lugar que ocupamos no mundo.

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Em conclusão, “O Caminho com a Aldeia natal à vista” é uma obra que transcende a mera representação de uma paisagem.

Através de uma linguagem visual simples e poética, o artista convida o observador a uma jornada introspetiva, despertando emoções profundas e convidando à reflexão sobre a condição humana.

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Texto & Desenho digital: ©MárioSilva

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"Névoa na Mata" - Mário Silva (AI)

Mário Silva, 04.12.24

"Névoa na Mata"

Mário Silva (AI)

04Dez Névoa na mata

A pintura digital "Névoa na Mata" de Mário Silva convida o observador a uma imersão profunda numa floresta misteriosa e envolvente.

A obra retrata um caminho estreito que se adentra numa densa mata, onde a névoa se espalha, criando uma atmosfera de mistério e suspense.

As árvores, altas e esguias, erguem-se majestosas, com as suas silhuetas escuras contrastando com a brancura da névoa.

O chão, coberto por uma camada de folhas, revela tons de verde e vermelho, sugerindo a transição entre as estações.

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A névoa que envolve a floresta é o elemento central da pintura, criando uma atmosfera de mistério e incerteza.

A visibilidade limitada induz o observador a imaginar o que se esconde além da névoa, despertando a curiosidade e a imaginação.

A luz, que se filtra através das árvores e da névoa, cria um jogo de sombras e contrastes que confere profundidade à imagem.

As áreas iluminadas, como o caminho e algumas partes das árvores, contrastam com as áreas mais escuras, envoltas em névoa, criando uma sensação de profundidade e tridimensionalidade.

A pintura utiliza uma linguagem visual expressiva para transmitir emoções.

As linhas sinuosas das árvores, a textura das folhas e a densidade da névoa contribuem para criar uma atmosfera de tranquilidade e contemplação, ao mesmo tempo que evocam sentimentos de melancolia e solidão.

A composição da pintura é equilibrada e harmoniosa.

A linha diagonal do caminho conduz o olhar do observador para o interior da floresta, convidando-o a explorar a imagem.

As árvores, posicionadas de forma simétrica, criam uma sensação de ordem e equilíbrio.

A floresta, como símbolo da natureza selvagem e desconhecida, pode ser interpretada de diversas formas.

A névoa, por sua vez, pode representar a incerteza, o mistério e a passagem do tempo.

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Em conclusão, "Névoa na Mata" é uma pintura que nos transporta para um universo mágico e onírico.

A obra, rica em simbolismo, evoca sentimentos de tranquilidade, mistério e contemplação.

A pintura é um convite à introspeção e à reflexão sobre a nossa relação com a natureza.

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Texto & Pintura (AI): ©MárioSilva

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"Livro de receitas de compotas de frutos" - Mário Silva (AI)

Mário Silva, 30.10.24

"Livro de receitas de compotas de frutos"

Mário Silva (AI)

30Out Livro de receitas de compotas de frutos_ms

A pintura digital "Livro de receitas de compotas de frutos", de Mário Silva, apresenta uma natureza morta clássica com uma abordagem contemporânea.

A composição é centrada num livro antigo, coberto por uma capa de couro castanho e adornado com letras douradas, que serve como ponto focal da obra.

Ao redor do livro, encontram-se objetos relacionados à confeção de compotas: um pote de vidro com mel, uma colher de pau, maçãs e romãs.

A cena é iluminada por uma luz suave e quente, que confere aos objetos uma aparência apetitosa e convidativa.

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A pintura de Mário Silva evoca uma série de reflexões sobre a relação entre o homem e a natureza, a tradição e a modernidade, e a importância da alimentação na cultura.

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Representa o conhecimento ancestral, a tradição e a sabedoria transmitida através das gerações.

O livro de receitas de compotas simboliza a importância de preservar as receitas tradicionais e o conhecimento sobre a conservação de alimentos.

Associado à doçura, à prosperidade e à vida longa, o mel é um alimento sagrado em muitas culturas.

Na pintura, ele representa a abundância e a natureza generosa.

Frutas associadas à fertilidade, à saúde e ao conhecimento. A romã, em particular, é um símbolo de vida e renascimento em muitas culturas.

Um utensílio simples e tradicional, utilizado para misturar e servir alimentos.

A colher de pau representa a conexão com a natureza e com as práticas culinárias ancestrais.

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A composição da pintura é equilibrada e harmoniosa.

Os objetos estão dispostos de forma a criar uma sensação de ordem e tranquilidade.

A luz suave e quente cria uma atmosfera acolhedora e convidativa.

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A pintura digital permite a Mário Silva criar uma imagem realista e detalhada, com texturas e reflexos que conferem aos objetos uma aparência tridimensional.

As cores são vibrantes e quentes, transmitindo uma sensação de calor e aconchego.

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A pintura de Mário Silva lembra-nos a importância da confeção de compotas para o aproveitamento da fruta excedentária.

A produção de compotas era uma prática comum em diversas culturas, permitindo conservar a fruta por mais tempo e garantir o abastecimento alimentar durante os meses mais frios.

Além disso, a confeção de compotas era uma atividade social e familiar, que reunia as pessoas em torno de um objetivo comum.

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Em conclusão, "Livro de receitas de compotas de frutos" é uma obra que transcende a mera representação de objetos.

Através de uma linguagem visual rica em simbolismo e emoção, Mário Silva convida-nos a refletir sobre a importância da tradição, da natureza e da alimentação nas nossas vidas.

A pintura é um convite à valorização das nossas raízes e à preservação do conhecimento ancestral.

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Texto & Pintura (AI): ©MárioSilva

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"A desertificação e seca mundial" – Mário Silva (AI)

Mário Silva, 18.10.24

"A desertificação e seca mundial"

Mário Silva (AI)

18Out A desertificação e seca_ms

A pintura digital de Mário Silva, intitulada "A desertificação e seca mundial", transmite uma sensação de isolamento, estagnação e fragilidade da natureza, com um forte apelo ambiental.

A obra apresenta uma paisagem desértica com árvores secas, enraizadas num solo rachado e árido, sugerindo a escassez de recursos e a devastação causada pela desertificação e seca.

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As árvores sem folhas são o elemento central, destacando o impacto da desertificação.

Os seus ramos retorcidos e raízes expostas simbolizam a morte e a fragilidade da natureza, num mundo onde a água é escassa.

As raízes, ramificadas em padrões complexos pelo chão rachado, parecem presas e sem chance de recuperação.

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A presença de uma figura humana vestindo um casaco dourado reflete uma dualidade.

A cor dourada pode simbolizar a preciosidade da natureza ou a vida que ainda resta, mas também destaca a solidão dessa pessoa num ambiente inóspito.

Ela observa o cenário desolado, sugerindo contemplação ou até mesmo impotência diante das mudanças climáticas.

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As folhas caídas, de cor outonal, podem representar o ciclo da vida interrompido pela desertificação.

O círculo flutuante com uma árvore estilizada pode ser interpretado como um símbolo de esperança ou memória de um mundo outrora fértil.

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A composição de Mário Silva, rica em detalhes oníricos e surreais, parece servir como um alerta sobre a deterioração ambiental, enfatizando a importância da preservação dos recursos naturais.

A atmosfera da obra é ao mesmo tempo calma e perturbadora, com as suas tonalidades suaves contrastando com a realidade desoladora que representa.

O artista utiliza uma paleta de cores quentes, misturando ocre, dourado e tons pastéis, para evocar tanto a beleza da natureza quanto a sua possível extinção.

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A obra parece convidar o observador a refletir sobre os efeitos das ações humanas no meio ambiente e o futuro sombrio que a desertificação pode trazer.

Ela desperta um senso de urgência e melancolia, sugerindo que, a menos que haja mudanças, o ciclo natural da vida será interrompido, levando à estagnação.

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"A desertificação e seca mundial" é uma crítica às ações humanas e as suas consequências no planeta, alertando para o destino da Terra caso não se adotem medidas de proteção ao meio ambiente.

O uso de elementos surreais e simbólicos reforça a mensagem da fragilidade da vida num mundo ameaçado pela escassez de água e pela destruição dos ecossistemas.

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A obra pode ser vista como uma chamada à responsabilidade e à conscientização global em relação à crise climática e ao futuro do planeta.

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Texto & Pintura (AI): ©MárioSilva

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"Depois do Incêndio" - Mário Silva (AI)

Mário Silva, 04.10.24

"Depois do Incêndio"

Mário Silva (AI)

04Out Depois do Incêndio_ms

A pintura digital "Depois do Incêndio" de Mário Silva apresenta uma paisagem pós-catástrofe, marcada pelas cicatrizes de um incêndio florestal.

A obra é dominada por tons de cinza e preto, que evocam a sensação de destruição e melancolia.

Troncos carbonizados e retorcidos jazem espalhados pelo chão, testemunhando a violência do fogo.

Ao fundo, um céu cinzento e carregado sugere uma atmosfera opressiva e um futuro incerto.

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A composição da obra é marcada por um forte contraste entre a verticalidade das árvores sobreviventes e a horizontalidade dos troncos caídos.

Essa oposição visual cria uma sensação de desequilíbrio e fragilidade, refletindo o impacto do incêndio sobre o ecossistema.

A perspetiva linear conduz o olhar do observador para o interior da floresta, convidando-o a explorar as ruínas da paisagem.

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Mário Silva, através da sua pintura digital, convida-nos a refletir sobre as consequências devastadoras dos incêndios florestais.

A obra transcende a mera representação de uma cena e adquire um caráter simbólico, evocando temas como a destruição, a renovação e a resiliência da natureza.

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A pintura combina elementos do realismo, com a representação precisa dos detalhes da paisagem devastada, e do expressionismo, através da utilização de cores e formas que transmitem emoções e sensações.

Os troncos carbonizados podem ser interpretados como metáforas da vida que foi perdida e da fragilidade da existência humana diante das forças da natureza.

A obra também pode ser vista como uma crítica social, denunciando a negligência e a falta de cuidado com o meio ambiente que contribuem para a ocorrência de incêndios florestais.

A atmosfera melancólica e a beleza sombria da pintura provocam um forte impacto emocional no observador, convidando-o a refletir sobre a importância da preservação do meio ambiente.

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"Depois do Incêndio" é uma obra de grande força expressiva que nos confronta com a realidade dos incêndios florestais e nos convida a repensar nossa relação com a natureza.

 Através de uma linguagem visual poderosa, Mário Silva cria uma obra que é ao mesmo tempo bela e perturbadora, capaz de sensibilizar e conscientizar o público sobre a importância da preservação do meio ambiente.

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Texto & Pintura (AI): ©MárioSilva

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"Paisagem com boi puxando uma carroça com feno" - Mário Silva (AI)

Mário Silva, 26.09.24

"Paisagem com boi puxando

uma carroça com feno"

Mário Silva (AI)

26Set Pintura  -  Paisagem com bois puxando uma carroça com feno-John Isaac Richardson_ms

A pintura intitulada "Paisagem com boi puxando uma carroça com feno", criada pelo pintor digital Mário Silva, no estilo de John Isaac Richardson, retrata uma cena pastoral de grande serenidade e conexão com a natureza.

A composição é dominada por uma paisagem campestre aberta, onde o céu ocupa uma porção significativa da tela, com nuvens volumosas e luz suave que se espalha pelo cenário.

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No plano central da obra, vemos uma carroça sendo puxada por um boi robusto.

A carroça está carregada de feno, simbolizando uma cena típica do trabalho rural.

O condutor, vestido de maneira simples, com chapéu de palha e roupas modestas, está sentado na carroça, guiando o boi por um caminho de terra.

O movimento do boi, bem como a textura do feno, são capturados com realismo e atenção aos detalhes, sugerindo o peso e o esforço envolvidos na tarefa.

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O fundo da pintura mostra uma vasta extensão de campos verdes, algumas árvores grandes e dispersas que adicionam profundidade ao cenário.

O caminho de terra estende-se para longe, sugerindo a continuidade do trabalho e a ligação entre o homem e a natureza.

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Mário Silva consegue evocar o estilo de John Isaac Richardson de forma magistral através do uso de cores suaves e pinceladas que capturam a luz natural e a textura do ambiente rural.

O estilo de Richardson, conhecido pelas suas representações detalhadas da vida rural, é honrado por Mário Silva, que mantém uma paleta de cores terrosas e tons pastel que reforçam a serenidade da cena.

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A composição é cuidadosamente equilibrada, com a figura humana, o boi e a carroça posicionados de maneira a guiar o olhar do observador ao longo da estrada de terra que desaparece no horizonte.

A linha do horizonte baixa permite que o céu dominado por nuvens seja um elemento central, sugerindo a vastidão e a tranquilidade do campo.

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A textura do boi, o brilho do feno e a rusticidade da carroça são tratados com grande cuidado, demonstrando a habilidade técnica de Silva em digitalizar uma cena com realismo e calor.

A pintura também evoca uma sensação de nostalgia e admiração pelo trabalho árduo do campo, algo que é uma característica forte nas obras de Richardson.

 

Em suma, a obra é um excelente exemplo de como a arte digital pode reinterpretar e homenagear estilos clássicos, preservando a essência do trabalho rural enquanto explora novas possibilidades através da tecnologia moderna.

A pintura de Mário Silva não só captura a estética de Richardson, mas também traduz a profundidade emocional e o respeito pela vida no campo, numa obra visualmente cativante e tecnicamente sofisticada.

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Texto & Pintura (AI): ©MárioSilva

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