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Mário Silva _ Arte (AI)

" Se arte é definida como qualquer criação humana que expresse beleza, criatividade ou significado, então as obras de IA podem certamente ser consideradas arte."

Mário Silva _ Arte (AI)

" Se arte é definida como qualquer criação humana que expresse beleza, criatividade ou significado, então as obras de IA podem certamente ser consideradas arte."

“O Caminho com a Aldeia natal à vista” - Mário Silva (AI)

Mário Silva, 21.01.25

 

“O Caminho com a Aldeia natal à vista”

Mário Silva (AI)

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A obra de Mário Silva, “O Caminho com a Aldeia natal à vista”, evoca uma profunda sensação de nostalgia e pertença.

A paisagem, dominada por linhas suaves e tons terrosos, convida o espetador a uma jornada introspetiva, despertando memórias e emoções ligadas à infância e à origem.

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O caminho que se estende até a aldeia é o elemento central da composição, funcionando como uma metáfora da vida.

A jornada do observador ao longo do caminho representa a busca pelas origens, a procura por um sentido de pertença e a reconciliação com o passado.

A aldeia, situada no horizonte, representa um lugar de acolhimento, de raízes e de memórias.

A ausência de detalhes específicos na representação da aldeia permite que o observador projete as suas próprias memórias e experiências nesse espaço, tornando a obra mais pessoal e significativa.

A natureza, representada pelas árvores e pelo campo, cria um cenário bucólico e tranquilo, convidando à reflexão e à introspeção.

A ausência de figuras humanas enfatiza a sensação de isolamento e a intimidade da experiência.

A luz, suave e difusa, cria uma atmosfera de nostalgia e melancolia.

A tonalidade amarelada da luz sugere um momento crepuscular, um instante de transição entre o dia e a noite, simbolizando a passagem do tempo e a mutabilidade das coisas.

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A obra evoca uma gama de emoções complexas e contraditórias.

A alegria de reencontrar as origens mistura-se com a melancolia da passagem do tempo e a consciência da própria finitude.

A sensação de nostalgia é intensificada pela representação de uma paisagem rural, que evoca memórias de infância e de uma vida mais simples.

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A técnica do desenho, com as suas linhas suaves e “trama” delicadas, confere à obra uma qualidade poética e intimista.

A ausência de cor permite que o observador se concentre na forma e na composição, apreciando a beleza da paisagem e a habilidade do artista em capturar a essência do lugar.

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A obra de Mário Silva lembra-nos da importância da memória na construção da nossa identidade.

Ao representar a volta a um lugar de origem, o artista convida-nos a refletir sobre as nossas raízes, sobre o que nos faz quem somos e sobre o lugar que ocupamos no mundo.

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Em conclusão, “O Caminho com a Aldeia natal à vista” é uma obra que transcende a mera representação de uma paisagem.

Através de uma linguagem visual simples e poética, o artista convida o observador a uma jornada introspetiva, despertando emoções profundas e convidando à reflexão sobre a condição humana.

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Texto & Desenho digital: ©MárioSilva

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"O Elétrico no Porto" – Mário Silva (AI)

Mário Silva, 17.01.25

"O Elétrico no Porto"

Mário Silva (AI)

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A obra "O Elétrico no Porto" é uma pintura digital que captura um dos ícones culturais e históricos de Portugal: o elétrico.

Combinando elementos de desenho à mão e técnicas digitais, a peça evoca nostalgia e ao mesmo tempo celebra a durabilidade e o papel essencial deste meio de transporte na vida urbana do país.

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A cena central da pintura é ocupada por um elétrico amarelo vibrante, um modelo clássico, que se desloca por uma rua ladeada por edifícios antigos.

A palavra "Portugal" no letreiro reforça a identidade nacional associada ao elétrico.

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O traço principal da composição é uma mistura de esboço detalhado com a cor amarela em destaque, o que cria um contraste interessante entre a modernidade e a tradição.

O fundo, menos detalhado e esboçado, sugere edifícios históricos e linhas de eletricidade que cruzam o céu, reforçando o contexto urbano.

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Os detalhes do elétrico – como as janelas, os contornos arredondados, e os sistemas de cabos – foram cuidadosamente trabalhados, conferindo um realismo nostálgico à peça.

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A pintura combina técnicas de esboço à mão com elementos digitais de acabamento, resultando numa estética que une o rústico ao contemporâneo.

A escolha do amarelo como a única cor em destaque dá vida à imagem e simboliza o papel icónico do elétrico como um ponto de luz e movimento num meio como a cidade.

O contraste entre o elétrico detalhado e o fundo mais esquemático cria uma hierarquia visual que enfatiza o objeto principal.

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A perspetiva central coloca o observador, quase como se estivesse à espera do elétrico.

Os elementos do fundo, como os edifícios e pedestres sugeridos, adicionam contexto sem roubar a atenção do protagonista.

As linhas verticais e diagonais dos cabos elétricos guiam o olhar, reforçando o dinamismo da cena.

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O elétrico é mais do que um meio de transporte; ele é um símbolo de uma época em que a vida urbana era mais lenta e comunitária.

Representa a resistência do tradicional num meio de modernidade.

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A presença contínua dos elétricos em cidades como o Porto reflete uma consciência histórica e ambiental, onde a manutenção de transportes sustentáveis é uma prioridade.

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A pintura captura o espírito quotidiano das cidades portuguesas, onde o elétrico faz parte do pulsar da vida urbana.

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A obra desperta um profundo sentimento de saudade, típico da cultura portuguesa, evocando memórias e histórias que envolvem o elétrico.

A vivacidade do amarelo contrasta com o fundo mais neutro, transmitindo tanto energia quanto uma sensação de tranquilidade associada aos dias em que se utilizava o transporte como parte essencial do dia a dia.

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Os elétricos tiveram um papel fundamental no desenvolvimento urbano, facilitando o transporte acessível e eficiente.

Eram símbolos de progresso tecnológico nas cidades e uma solução para a crescente procura por mobilidade nos centros urbanos.

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Em cidades como o Porto e Lisboa, os elétricos não apenas continuam a ser uma forma prática de transporte, mas também se tornaram atrações turísticas icónicas.

A sua utilização contínua reflete um compromisso com a preservação histórica e com práticas de transporte mais ecológicas.

O elétrico é um exemplo de como a tradição e a funcionalidade podem coexistir numa sociedade moderna, destacando a importância da sustentabilidade no transporte público.

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Como conclusão, a pintura digital "O Elétrico no Porto" de Mário Silva é uma celebração visual da história e da modernidade do transporte público em Portugal.

Com uma estética nostálgica e um tema repleto de simbolismo cultural, a obra convida o observador a refletir sobre o impacto dos elétricos na identidade das cidades e na sua contribuição para uma mobilidade sustentável.

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Texto e Pintura digital: ©MárioSilva

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“A Sombra do seu Sonho" - Mário Silva (AI)

Mário Silva, 09.01.25

“A Sombra do seu Sonho"

Mário Silva (AI)

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A obra "A Sombra do seu Sonho" apresenta uma idosa segurando uma bengala, olhando para o chão com uma expressão que remete a introspeção e nostalgia.

A luz projeta a sombra de uma bailarina clássica no fundo, uma versão mais jovem e idealizada da figura feminina.

A sombra, graciosa e em pleno movimento, contrasta com a figura real, mais rígida e cansada, simbolizando um desejo ou sonho não concretizado.

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A obra aborda a relação entre o presente e o passado, explorando a ideia de sonhos não realizados ou de aspirações que continuam a viver na imaginação.

A bailarina representa um sonho de juventude, que talvez nunca tenha sido alcançado, mas que ainda habita os pensamentos da personagem.

Mário Silva sugere que os sonhos, mesmo aqueles que não se concretizam, continuam a fazer parte de quem somos.

Essa dualidade é enfatizada pelo contraste entre a figura real e a sombra idealizada.

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A bengala que sustenta a idosa é um símbolo de fragilidade física e da passagem do tempo, enquanto a bailarina evoca leveza, liberdade e graça.

O jogo de luz e sombra reforça essa polaridade entre a realidade e o ideal.

A ausência de cor na sombra contribui para a sensação de intangibilidade.

A bailarina é um reflexo de um "eu interior", uma projeção de quem a personagem talvez quisesse ser.

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O uso do claro-escuro é crucial para criar contraste e profundidade emocional.

A luz ilumina a idosa, destacando a conexão entre o físico e o etéreo (a sombra), enquanto o fundo neutro permite que o observador se concentre na interação entre os dois elementos.

A escolha por um desenho que mistura realismo e abstração dá à obra um tom universal, permitindo que qualquer pessoa identifique as suas próprias memórias ou sonhos na cena.

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A obra evoca sentimentos de nostalgia e melancolia, mas também traz uma mensagem de esperança: os sonhos, mesmo que não concretizados, têm poder e valor.

Eles definem-nos e ajudam-nos a manter uma conexão com a nossa essência.

O título, "A Sombra do seu Sonho", sugere que mesmo os sonhos que ficaram "nas sombras" ainda têm uma presença significativa e inspiradora na vida.

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Mário Silva lembra-nos que nunca é tarde para sonhar ou para se reconectar com os desejos do passado.

Mesmo que as circunstâncias físicas ou temporais impeçam a realização literal de certos sonhos, a sua essência pode continuar a influenciar a nossa maneira de viver e de encontrar beleza na vida.

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"A Sombra do seu Sonho" é uma obra poética e simbólica que nos leva a refletir sobre os caminhos da vida e os sonhos que carregamos connosco.

Mário Silva capta a complexidade do tempo e da memória, mostrando que, apesar das limitações do presente, a imaginação e os desejos têm um impacto duradouro.

A peça inspira tanto nostalgia quanto determinação, reforçando a ideia de que os sonhos, realizados ou não, sempre terão um lugar em nossa identidade.

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Texto & Obra digital: ©MárioSilva

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"A Noiva Triste" - Mário Silva (AI)

Mário Silva, 12.11.24

"A Noiva Triste"

Mário Silva (AI)

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A obra digital intitulada "A Noiva Triste", de Mário Silva, apresenta uma noiva com um vestido clássico de estilo vintage, com ricos detalhes de rendas e bordados, em tons de branco e creme.

O vestido tem uma estética renascentista, que evoca um ar de tradição e solenidade.

A imagem destaca-se pela sua composição simétrica, com ornamentos florais brancos emoldurando a noiva, contribuindo para uma atmosfera de pureza e nostalgia.

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A noiva segura um buquê de flores negras, um elemento contrastante que quebra a expetativa de alegria tradicionalmente associada a casamentos.

Essa escolha de cores e o título da obra sugerem uma narrativa de tristeza e introspeção.

O olhar da noiva, voltado para baixo, reforça essa sensação de melancolia, como se ela estivesse imersa em pensamentos profundos ou pesarosos.

A expressão dela pode simbolizar uma série de emoções complexas, que vão além do esperado para uma ocasião festiva como o casamento.

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Algumas razões para a tristeza da noiva podem estar relacionadas a sentimentos de dúvida ou sacrifício.

Talvez ela esteja a casar-se por obrigação social ou por convenções familiares, sacrificando, assim, os seus próprios desejos.

Outra possibilidade é que ela esteja lamentando uma perda anterior, carregando consigo uma memória dolorosa que o casamento não consegue apagar.

O buquê negro pode simbolizar o luto por um amor passado ou a perda da liberdade pessoal, sugerindo que, apesar da ocasião alegre, ela sente que algo importante está faltando.

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A obra, portanto, consegue criar uma forte dualidade entre a beleza visual do cenário e a emoção sombria que ela transmite, refletindo temas universais como a complexidade dos sentimentos humanos e as expetativas sociais ligadas ao casamento.

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Texto & Pintura (AI): ©MárioSilva

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