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Mário Silva _ Arte (AI)

" Se arte é definida como qualquer criação humana que expresse beleza, criatividade ou significado, então as obras de IA podem certamente ser consideradas arte."

Mário Silva _ Arte (AI)

" Se arte é definida como qualquer criação humana que expresse beleza, criatividade ou significado, então as obras de IA podem certamente ser consideradas arte."

QUARTA FEIRA SANTA “O Beijo de Judas”

Mário Silva, 16.04.25

QUARTA FEIRA SANTA

“O Beijo de Judas”

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A pintura digital intitulada “O Beijo de Judas” retrata um momento crucial e dramático da narrativa bíblica, conforme descrito em Marcos 14:44-46.

A cena captura a traição de Judas Iscariotes, um dos doze apóstolos de Jesus, que o entrega aos seus inimigos por trinta moedas de prata.

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Na pintura, o foco central é o beijo de Judas, um gesto que, na cultura da época, seria um sinal de afeto e respeito, mas aqui é usado de forma traiçoeira para identificar Jesus aos soldados e líderes religiosos que buscavam prendê-lo.

Jesus, vestido com uma túnica branca e com uma coroa de espinhos já sobre a cabeça, simbolizando o sofrimento que está por vir, é o ponto focal da composição.

A sua expressão parece ser de resignação e tristeza, enquanto Judas, envolto numa túnica vermelha, o beija na face.

A cor vermelha de Judas pode simbolizar tanto o sangue que será derramado quanto a culpa que recai sobre ele pela sua traição.

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Ao redor dos dois, há um grupo de figuras, provavelmente os outros apóstolos e os soldados ou representantes dos líderes religiosos.

As expressões dos apóstolos variam entre choque, tristeza e indignação, refletindo o impacto emocional da traição que testemunham.

A luz dramática que emana do céu, com raios que atravessam nuvens escuras, adiciona um tom celestial e trágico à cena, sugerindo a intervenção divina ou o peso espiritual do momento.

A arquitetura ao fundo, com arcos de pedra, remete ao cenário de Jerusalém na época.

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A composição da pintura utiliza contrastes de luz e sombra para enfatizar a tensão emocional e espiritual do episódio.

O beijo, que deveria ser um ato de amor, torna-se o símbolo máximo da traição, marcando o início do caminho de Jesus rumo à crucificação.

A assinatura do artista, visível no canto inferior direito, indica que esta é uma interpretação moderna de um evento bíblico clássico, trazendo uma nova perspetiva visual a essa história tão conhecida.

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Texto & Pintura digital: ©MárioSilva

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SEGUNDA FEIRA SANTA - "Jesus e os vendilhões no Templo de Jerusalém"

Mário Silva, 14.04.25

SEGUNDA FEIRA SANTA

"Jesus e os vendilhões no Templo de Jerusalém"

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A pintura digital de Mário Silva, intitulada "Jesus e os vendilhões no Templo de Jerusalém", retrata de forma dramática e intensa um dos episódios mais marcantes da vida de Jesus, conforme narrado nos Evangelhos.

A cena captura o momento em que Jesus chega ao Templo de Jerusalém e se depara com a profanação do espaço sagrado, transformado num mercado por vendilhões e cambistas.

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Na composição, Jesus é a figura central, destacado tanto pela sua posição quanto pela luz que parece emanar dele, simbolizando a sua autoridade divina.

Ele está vestido com uma túnica branca e um manto dourado, com os braços abertos num gesto de indignação e comando.

A sua expressão é de justa ira, com os olhos fixos nos vendilhões, transmitindo uma mistura de desaprovação e determinação.

A postura de Jesus é imponente, como se ele estivesse prestes a expulsar os comerciantes do templo, conforme descrito nas escrituras: "Minha casa será chamada casa de oração, mas vós a transformastes em covil de ladrões" (Mateus 21:13).

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Ao redor de Jesus, a cena é caótica.

Os vendilhões, vestidos com trajes típicos da época, como túnicas e mantos coloridos, estão em várias posturas de reação à presença de Jesus.

Alguns parecem assustados, outros furiosos, enquanto tentam proteger as suas mercadorias ou fugir da ira de Jesus.

Há moedas espalhadas pelo chão, mesas viradas e objetos quebrados, sugerindo que Jesus já começou a expulsar os comerciantes, talvez com o uso de um chicote de cordas, como mencionado em João 2:15.

A poeira no ar e a luz que atravessa as colunas do templo criam uma atmosfera de tensão e movimento, reforçando o impacto da ação de Jesus.

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O cenário do Templo de Jerusalém é representado com detalhes arquitetónicos que remetem à grandiosidade do local, com grandes colunas de pedra e arcos que enquadram a cena.

No entanto, o chão está sujo, com restos de mercadorias e detritos, simbolizando a profanação do espaço sagrado.

A paleta de cores da pintura é composta por tons terrosos e dourados, contrastando com as vestes brancas de Jesus, que o destacam ainda mais no meio da multidão.

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A pintura de Mário Silva captura não apenas o evento histórico e religioso, mas também a emoção e o simbolismo do momento: a defesa da santidade do templo e a rejeição de Jesus à corrupção e ao desrespeito pelo sagrado.

É uma obra que transmite força, movimento e a mensagem de purificação espiritual, característica desse episódio bíblico.

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Texto & Pintura digital: ©MárioSilva

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Segunda-feira Santa

Mário Silva, 25.03.24

Segunda-feira Santa

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A Segunda-feira Santa, também conhecida como Segunda-feira da Paixão, é o segundo dia da Semana Santa, período dedicado à reflexão sobre a Paixão, Morte e Ressurreição de Jesus Cristo.

A origem da Segunda-feira Santa remonta aos primeiros séculos do Cristianismo, quando os fiéis começaram a se reunir para celebrar e recordar os eventos que antecederam a crucificação de Jesus.

O foco principal da Segunda-feira Santa é a traição de Judas Iscariotes, um dos doze apóstolos, que por trinta moedas de prata entregou Jesus aos seus inimigos.

Na liturgia católica, a Segunda-feira Santa é marcada por:

- Missa: A leitura do Evangelho narra a unção de Jesus em Betânia por Maria Madalena (Mateus 26, 6-13) e a expulsão dos vendilhões do templo (Marcos 11, 15-19).

- Procissão do Encontro: Em algumas comunidades, realiza-se a Procissão do Encontro, que representa o encontro entre Jesus e Maria durante a Via Sacra.

Jejum e abstinência: Em sinal de penitência, alguns fiéis optam por jejuar e se abster de carne.

Oração: É um dia propício para a oração individual e comunitária, meditando sobre a Paixão de Cristo.

A Segunda-feira Santa convida-nos a refletir sobre:

- A traição e o sofrimento de Jesus.

- A importância do amor e do perdão.

- A necessidade de conversão e mudança de vida.

A Segunda-feira Santa é um momento de profunda reflexão e preparação para os eventos centrais da Semana Santa: a morte e ressurreição de Jesus Cristo.

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Texto & Pintura (AI): ©MárioSilva

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Domingo de Ramos: Um Portal Entre Triunfo e Paixão

Mário Silva, 24.03.24

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Domingo de Ramos

Um Portal Entre Triunfo e Paixãosem

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O Domingo de Ramos, celebrado este ano em 24 de março de 2024, marca o início da Semana Santa na tradição cristã. Mais do que uma simples data no calendário, representa um momento de profunda reflexão sobre a entrada triunfal de Jesus em Jerusalém e os eventos que se seguiram, culminando em sua morte e ressurreição.

A história do Domingo de Ramos remonta ao relato bíblico da entrada de Jesus em Jerusalém, montado em um jumento. A multidão o aclamou como rei e messias, estendendo ramos de palmeiras e oliveiras em seu caminho. Essa cena, narrada nos quatro evangelhos canônicos (Mateus 21:1-11, Marcos 11:1-10, Lucas 19:28-44 e João 12:12-19), tornou-se um símbolo poderoso da fé cristã.

O Domingo de Ramos possui um significado multifacetado que se entrelaça com a própria essência da fé cristã:

Triunfo e Humildade: A entrada triunfal de Jesus em Jerusalém representa a vitória sobre a morte e o pecado, mas também revela sua humildade ao escolher um jumento como meio de transporte.

Profecia Messiânica: O cumprimento da profecia messiânica de Zacarias 9:9, que anuncia a chegada do Messias montado em um jumento, é um símbolo da realeza de Jesus, porém, de uma realeza diferente, marcada pelo amor e serviço.

Aclamação Popular: A receção calorosa do povo a Jesus demonstra a esperança e o desejo por um salvador que os libertaria da opressão romana.

Ramos e Hossanas: Os ramos de palmeiras e oliveiras, símbolos de paz, vitória e vida eterna, representam a aclamação de Jesus como rei e messias. As palmas também eram usadas na cultura judaica para celebrar a vitória e a alegria.

Início da Semana Santa: O Domingo de Ramos marca o início da Semana Santa, um período de intensa reflexão sobre a Paixão, Morte e Ressurreição de Jesus.

Os ramos abençoados durante a celebração do Domingo de Ramos assumem um significado especial:

Lembrança da Entrada Triunfal: Os ramos servem como um lembrete da entrada triunfal de Jesus em Jerusalém e da fé professada pelos cristãos.

Participação na Paixão: Ao carregar os ramos, os fiéis se unem simbolicamente à jornada de Jesus e à sua entrega por amor à humanidade.

Símbolo de Vida Eterna: Os ramos verdes também representam a esperança da vida eterna, prometida por Jesus através de sua ressurreição.

As tradições e costumes relacionados ao Domingo de Ramos variam de acordo com a cultura e o contexto religioso de cada região. Algumas práticas comuns incluem:

Procissão com Ramos: Uma procissão com ramos abençoados é realizada antes da missa, simbolizando a entrada de Jesus em Jerusalém.

Bênção dos Ramos: Os ramos são abençoados pelo sacerdote durante a missa, tornando-se objetos de devoção para os fiéis.

Decoração com Ramos: Os ramos abençoados são levados para casa e utilizados para decorar altares domésticos, simbolizando a fé e a esperança dos cristãos.

O Domingo de Ramos é um convite à reflexão sobre a paixão de Cristo e o significado de sua entrega por amor à humanidade. É um tempo para celebrar a fé, renovar a esperança e fortalecer o compromisso com os ensinamentos de Jesus.

O Domingo de Ramos é um momento único no calendário religioso, um portal que nos leva da aclamação triunfal à profunda reflexão sobre a Paixão de Cristo. É um tempo para celebrar a fé, cultivar a esperança e nos unir à jornada de Jesus em busca da redenção.

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Texto & Pintura (AI): ©MárioSilva

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