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Mário Silva _ Arte (AI)

" Se arte é definida como qualquer criação humana que expresse beleza, criatividade ou significado, então as obras de IA podem certamente ser consideradas arte."

Mário Silva _ Arte (AI)

" Se arte é definida como qualquer criação humana que expresse beleza, criatividade ou significado, então as obras de IA podem certamente ser consideradas arte."

"Entrada na Aldeia Transmontana num dia de neve" - Mário Silva (AI)

Mário Silva, 03.01.25

"Entrada na Aldeia Transmontana

num dia de neve"

Mário Silva (AI)

03Jan 95589e1d9ab030cdd04952c7f649ad21

A pintura digital "Entrada na Aldeia Transmontana num dia de neve" de Mário Silva, datada de 2025, convida-nos a uma jornada visual por uma pacata aldeia transmontana durante um dia de inverno.

A obra, realizada em tons de cinza e preto, evoca uma atmosfera de tranquilidade e isolamento, característica das paisagens montanhosas de Trás-os-Montes.

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Em primeiro plano, duas árvores despidas de folhagem dominam a composição, os seus galhos carregados de neve criam um portal natural que conduz o olhar do observador para o interior da aldeia.

As casas de pedra, com as suas fachadas simples e telhados de ardósia, agrupam-se em torno de uma pequena praça, sugerindo um núcleo comunitário.

O caminho que serpenteia entre as casas, coberto por uma espessa camada de neve, convida à exploração.

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A ausência de figuras humanas acentua a sensação de tempo suspenso e a beleza solitária da paisagem.

A luz, fria e difusa, cria um ambiente intimista e acolhedor, contrastando com a aspereza do inverno.

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A obra de Mário Silva apresenta uma interessante combinação entre realismo e expressionismo.

A representação detalhada da arquitetura rural, das árvores e da neve demonstra um rigor realista, enquanto a atmosfera melancólica e a ausência de figuras humanas conferem à obra um caráter mais expressivo.

A composição é cuidadosamente elaborada, com as árvores em primeiro plano criando um enquadramento natural para a aldeia.

A diagonal do caminho conduz o olhar do observador para o interior da composição, convidando-o a explorar cada detalhe.

A luz desempenha um papel fundamental na criação da atmosfera da pintura.

A luz fria e difusa, característica dos dias de inverno, acentua a textura da pedra e da neve, criando um jogo de contrastes entre luz e sombra.

A aldeia transmontana pode ser vista como um símbolo da tradição, da comunidade e da resistência.

A neve, por sua vez, representa a pureza, a renovação e a passagem do tempo.

A combinação desses elementos cria uma obra rica em significados, que convida à reflexão sobre a relação entre o homem e a natureza.

A utilização da técnica digital permite a Mário Silva um grande controle sobre a imagem, permitindo-lhe trabalhar com detalhes minuciosos e criar uma atmosfera única.

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A aldeia transmontana, presente em diversas obras de arte, representa um símbolo de identidade cultural e de resistência.

A pintura de Mário Silva captura a essência dessas aldeias, com as suas casas de pedra, os seus caminhos sinuosos e a sua relação íntima com a natureza.

A obra evoca um sentimento de nostalgia e de pertença, convidando o observador a refletir sobre as suas próprias origens.

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Em resumo, "Entrada na Aldeia Transmontana num dia de neve" é uma obra que transcende a mera representação de um lugar específico.

A pintura de Mário Silva é um convite à reflexão sobre a passagem do tempo, a importância das raízes e a beleza da natureza.

A obra, com a sua atmosfera poética e a sua técnica impecável, é um testemunho do talento do artista e da riqueza do património cultural português.

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Texto & Pintura digital: ©MárioSilva

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“Uma Varanda Portuguesa" - Mário Silva (AI) - A Pintura como Retrato da Alma Portuguesa

Mário Silva, 30.11.24

“Uma Varanda Portuguesa"

A Pintura como Retrato da Alma Portuguesa

Mário Silva (AI)

30Nov Varanda_ms

A pintura digital "Uma Varanda Portuguesa", atribuída a Mário Silva, captura a essência da arquitetura e do estilo de vida portuguesa.

Através de uma paleta de cores vibrantes e de um olhar atento aos detalhes, o artista convida-nos a uma imersão na alma de um país repleto de história e tradição.

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A fachada da casa, com as suas cores vibrantes e os seus detalhes arquitetónicos, é o elemento central da pintura.

O azul intenso das paredes, contrastando com o amarelo da varanda e o castanho das janelas, cria uma composição visualmente atraente e harmoniosa.

Os azulejos, com seus padrões geométricos, adicionam um toque de sofisticação e elegância à fachada.

A varanda, com sua balaustrada de ferro forjado e as suas plantas ornamentais, é um elemento característico da arquitetura portuguesa.

A varanda é um espaço de transição entre o interior e o exterior da casa, um lugar onde os habitantes podem relaxar e apreciar a vista.

A janela, com os seus vidros coloridos e os seus detalhes em ferro forjado, é outro elemento que chama a atenção do observador.

A janela é um portal para o mundo exterior, um convite à curiosidade e à descoberta.

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A pintura demonstra um alto nível de realismo e detalhe, com cada elemento da fachada sendo cuidadosamente representado.

As texturas dos azulejos, a luminosidade da madeira e a delicadeza do ferro forjado são elementos que contribuem para a autenticidade da obra.

A paleta de cores é vibrante e expressiva, com as cores primárias (azul, amarelo e vermelho) sendo utilizadas para criar um contraste visual marcante.

As cores quentes, como o amarelo e o laranja, transmitem uma sensação de alegria e vivacidade.

A composição é equilibrada e harmoniosa, com a fachada ocupando o plano central da pintura.

A linha horizontal da varanda divide a imagem em duas partes, criando uma sensação de estabilidade e equilíbrio.

A pintura é um verdadeiro retrato da cultura portuguesa, capturando a beleza e a singularidade da arquitetura local.

A fachada da casa, com os seus azulejos, as suas varandas e as suas janelas, é um símbolo da identidade nacional e da tradição portuguesa.

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A varanda é um elemento arquitetónico presente em muitas casas portuguesas, especialmente nas regiões do Norte e do Centro do país.

A varanda é mais do que um simples espaço exterior, ela é um reflexo do modo de vida dos portugueses, que valorizam a vida ao ar livre, a convivência com os vizinhos e a apreciação da beleza natural.

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Em conclusão, a pintura digital "Uma Varanda Portuguesa" é uma obra que celebra a beleza e a riqueza da cultura portuguesa.

Através de uma linguagem visual precisa e poética, o artista convida-nos a apreciar a arquitetura, as cores e os detalhes que tornam o nosso país tão especial.

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Texto & Pintura (AI): ©MárioSilva

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"Outono" -  (ao estilo de Francisco de Goya) - Mário Silva (AI)

Mário Silva, 28.11.24

"Outono" 

(ao estilo de Francisco de Goya)

Mário Silva (AI)

28Nov Outono- Francisco de Goya_ms

A cena retrata uma mulher vestida com roupas do século XIX, de tons escuros, carregando um cesto de frutas (aparentemente maçãs).

A sua postura transmite calma e introspeção, posicionando-a como o centro de atenção.

Em segundo plano, há uma paisagem outonal com tons dourados e alaranjados que capturam o clima melancólico e transitório da estação.

Duas figuras menores participam da composição: uma criança ajoelhada à direita, aparentemente ocupada com algo no solo, e uma outra figura parcialmente visível atrás da árvore.

Frutas como abóboras, espalhadas no chão, reforçam o ambiente de colheita e fertilidade.

As cores terrosas, os ocres e os tons dourados evocam a atmosfera outonal.

O contraste entre o céu luminoso e as roupas escuras da personagem central é típico do drama visual que Goya empregava nos seus retratos e cenas de género.

A disposição triangular das figuras humanas cria equilíbrio, enquanto a linha do horizonte e a paisagem ao fundo ampliam a profundidade da cena.

A luz é difusa e direcionada, destacando o rosto e as mãos da mulher, uma técnica frequentemente usada por Goya para exaltar a individualidade e o simbolismo das suas figuras.

A colheita de frutas e abóboras sugere a fertilidade, o ciclo da vida e a passagem do tempo — temas recorrentes no romantismo.

A mulher, com expressão serena, pode ser interpretada como uma personificação do outono.

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Mário Silva captura com precisão a essência da abordagem goyesca ao representar uma cena que mistura o realismo com uma sutil carga simbólica.

A influência de Goya é percetível na textura das roupas, na expressividade dos rostos e na atmosfera envolvente que parece sugerir uma história oculta.

No entanto, enquanto Goya frequentemente explorava o grotesco e o sombrio, esta obra adota um tom mais nostálgico e sereno, suavizando a tensão dramática típica do pintor espanhol.

O trabalho digital demonstra uma mistura harmoniosa de tradição e inovação, homenageando o estilo clássico, mas adicionando um toque moderno na nitidez e no controle dos detalhes, característicos das ferramentas digitais.

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Em conclusão, "Outono" é uma representação encantadora e tecnicamente habilidosa que dialoga com a obra de Goya, ao mesmo tempo em que se distingue pela serenidade e pela atmosfera contemplativa.

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Texto & Pintura (AI): ©MárioSilva

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"O Barco Rebelo" - Mário Silva (AI)

Mário Silva, 14.11.24

"O Barco Rebelo"

Mário Silva (AI)

14Nov Barco Rebelo  A_ms

A pintura digital "O Barco Rebelo" de Mário Silva transporta-nos para uma viagem no tempo, retratando a tradicional descida do rio Douro num barco carregado de vinhos do Porto.

A obra captura a essência da região, com a imponente paisagem das encostas do Douro, marcada por vinhas e pequenas aldeias, contrastando com a força e o movimento do rio.

O barco rebelo, com as suas velas esticadas ao vento, corta as águas do Douro, transportando os preciosos pipos de vinho até as caves de Vila Nova de Gaia.

A paleta de cores quentes e vibrantes, dominada pelos tons de ocre e terracota, evoca a luz intensa do sol e a exuberância da natureza.

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A pintura de Mário Silva apresenta um realismo impressionante, com uma representação precisa dos elementos da paisagem e do barco.

No entanto, o artista também utiliza elementos de idealização, como a luz intensa e as cores vibrantes, para criar uma atmosfera poética e nostálgica.

A obra captura a beleza da região do Douro, mas também transmite uma sensação de tempo passado, evocando a tradição e a história da produção de vinho do Porto.

A composição é cuidadosamente elaborada, com o barco rebelo ocupando o centro da tela e as encostas do Douro formando um pano de fundo imponente.

A linha diagonal do rio conduz o olhar do observador para a profundidade da imagem, criando uma sensação de movimento e dinamismo.

As curvas do barco e das encostas contrastam com as linhas retas das casas e das muralhas, adicionando riqueza e complexidade à composição.

A paleta de cores escolhida por Mário Silva é fundamental para a construção da atmosfera da pintura.

Os tons quentes e vibrantes das encostas e do rio contrastam com os tons mais escuros do barco, criando um efeito visual dramático e intenso.

A luz, vinda do sol, ilumina a cena, realçando as texturas das rochas e das madeiras do barco.

O barco rebelo, além de ser um elemento central da composição, carrega um simbolismo rico.

Ele representa a força da natureza, a tradição da produção de vinho do Porto e a aventura da viagem.

As encostas do Douro, por sua vez, simbolizam a riqueza e a beleza da região, enquanto o rio representa o tempo que passa e a constante transformação da natureza.

A pintura de Mário Silva evoca uma gama de emoções no observador, desde a admiração pela beleza da paisagem até a nostalgia pela tradição e a história da região.

A obra transmite uma sensação de paz e serenidade, convidando o observador a uma viagem no tempo e a uma reflexão sobre a importância da cultura e da tradição.

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Em conclusão, "O Barco Rebelo" é uma obra-prima da pintura digital que celebra a beleza e a história de Portugal.

Através de uma técnica virtuosa e de uma sensibilidade estética aguçada, Mário Silva cria uma imagem marcante e memorável.

A pintura é um convite à contemplação e à reflexão sobre a importância da tradição e da cultura.

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Texto & Pintura (AI): ©MárioSilva

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"Cegos de Lisboa" - Mário Silva (AI)

Mário Silva, 28.10.24

"Cegos de Lisboa"

Mário Silva (AI)

28Out Cegos de Lisboa_ms

A pintura intitulada "Cegos de Lisboa" de Mário Silva, apresenta uma cena urbana que parece retratar três homens caminhando lado a lado, imersos no ambiente de uma cidade, provavelmente Lisboa.

Esta pintura digital, com uma paleta monocromática em tons de sépia, evoca uma sensação de seriedade e introspeção.

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Três homens idosos caminham juntos, todos usando roupas semelhantes: casacos compridos, cachecóis, óculos escuros e com bolsas a tiracolo.

Todos têm uma expressão séria e mantêm uma postura ereta e firme, com um ar de determinação e propósito.

Eles estão lado a lado, avançando em direção ao observador.

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O cenário sugere uma rua urbana movimentada, com prédios ao fundo e pessoas ao redor, embora o foco da imagem esteja claramente nos três homens.

A arquitetura ao fundo possui características clássicas, com edifícios de janelas retangulares, típicos de zonas urbanas históricas, reforçando a ideia de que a cena se passa em Lisboa.

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O uso de uma paleta monocromática em tons de sépia dá um tom nostálgico e melancólico à obra, evocando o passado ou uma realidade atemporal.

As linhas são precisas e há um forte contraste entre as sombras e as luzes, o que contribui para a dramaticidade da cena.

O estilo gráfico lembra uma combinação de realismo e ilustração, o que confere à pintura um ar editorial ou fotográfico.

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O título da pintura, "Cegos de Lisboa", sugere que os homens representados estão de alguma forma desligados da visão literal ou metafórica.

Usando óculos escuros, que bloqueiam a comunicação visual com o observador, há uma forte metáfora sobre o "não ver", que pode simbolizar a cegueira não apenas física, mas também emocional, social ou política.

Eles parecem desprovidos da necessidade de observar o que está ao redor, caminhando com confiança apesar disso, como se tivessem um destino claro, uma jornada definida por intuição ou sabedoria interna.

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A idade avançada dos personagens sugere um tema central da obra: a passagem do tempo e o acumular de experiências.

Os três homens representam uma geração, talvez uma classe trabalhadora ou intelectual, que caminha junta com um propósito comum.

A escolha por retratar personagens idosos traz à tona questões sobre o envelhecimento, a sabedoria adquirida ao longo da vida e a ideia de caminhar para o fim da jornada, mas ainda de forma ativa e determinada.

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Embora estejam numa cidade, a obra transmite uma sensação de isolamento e introspeção.

A cidade, geralmente um espaço de movimento e interação, aqui torna-se um pano de fundo quase estático, com as figuras principais isoladas emocionalmente do ambiente.

Apesar de estarem juntos, os três homens parecem profundamente absortos nos seus próprios pensamentos, o que cria uma sensação de "solidão coletiva" – estão acompanhados, mas cada um parece imerso em sua própria caminhada interior.

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Mário Silva, à semelhança de vários artistas, usa o realismo com um toque narrativo e simbólico.

A forma como ele capta a dureza da vida urbana e o envelhecimento evoca uma crítica social implícita.

Os "Cegos de Lisboa" podem ser vistos como representantes de uma geração que já viu muito, mas que agora caminha de olhos fechados, talvez num estado de alienação ou resignação perante o mundo moderno.

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O facto de serem "cegos" e de andarem com confiança pode ser uma crítica a uma geração que continua a mover-se no mesmo ritmo, sem ser capaz de ver ou enfrentar as mudanças à sua volta.

Pode haver uma leitura crítica sobre o status quo em Lisboa ou em Portugal como um todo, onde as transformações sociais e económicas às vezes passam despercebidas ou são ignoradas por aqueles que caminham de olhos fechados.

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Em conclusão, "Cegos de Lisboa" é uma obra densa em simbolismo e metáfora, que toca em temas como a cegueira – literal e metafórica –, o envelhecimento, e a alienação na vida urbana.

Mário Silva, com o seu estilo preciso e monocromático, cria uma narrativa visual que convida o observador a refletir sobre a passagem do tempo e o papel da sociedade em guiar ou desviar aqueles que já caminham com a experiência de uma vida longa.

Os três homens, fortes e determinados, simbolizam não só a resiliência, mas também a potencial alienação daqueles que continuam a avançar sem "ver" o que está realmente ao redor.

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Texto & Pintura (AI): ©MárioSilva

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"Depois do Incêndio" - Mário Silva (AI)

Mário Silva, 04.10.24

"Depois do Incêndio"

Mário Silva (AI)

04Out Depois do Incêndio_ms

A pintura digital "Depois do Incêndio" de Mário Silva apresenta uma paisagem pós-catástrofe, marcada pelas cicatrizes de um incêndio florestal.

A obra é dominada por tons de cinza e preto, que evocam a sensação de destruição e melancolia.

Troncos carbonizados e retorcidos jazem espalhados pelo chão, testemunhando a violência do fogo.

Ao fundo, um céu cinzento e carregado sugere uma atmosfera opressiva e um futuro incerto.

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A composição da obra é marcada por um forte contraste entre a verticalidade das árvores sobreviventes e a horizontalidade dos troncos caídos.

Essa oposição visual cria uma sensação de desequilíbrio e fragilidade, refletindo o impacto do incêndio sobre o ecossistema.

A perspetiva linear conduz o olhar do observador para o interior da floresta, convidando-o a explorar as ruínas da paisagem.

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Mário Silva, através da sua pintura digital, convida-nos a refletir sobre as consequências devastadoras dos incêndios florestais.

A obra transcende a mera representação de uma cena e adquire um caráter simbólico, evocando temas como a destruição, a renovação e a resiliência da natureza.

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A pintura combina elementos do realismo, com a representação precisa dos detalhes da paisagem devastada, e do expressionismo, através da utilização de cores e formas que transmitem emoções e sensações.

Os troncos carbonizados podem ser interpretados como metáforas da vida que foi perdida e da fragilidade da existência humana diante das forças da natureza.

A obra também pode ser vista como uma crítica social, denunciando a negligência e a falta de cuidado com o meio ambiente que contribuem para a ocorrência de incêndios florestais.

A atmosfera melancólica e a beleza sombria da pintura provocam um forte impacto emocional no observador, convidando-o a refletir sobre a importância da preservação do meio ambiente.

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"Depois do Incêndio" é uma obra de grande força expressiva que nos confronta com a realidade dos incêndios florestais e nos convida a repensar nossa relação com a natureza.

 Através de uma linguagem visual poderosa, Mário Silva cria uma obra que é ao mesmo tempo bela e perturbadora, capaz de sensibilizar e conscientizar o público sobre a importância da preservação do meio ambiente.

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Texto & Pintura (AI): ©MárioSilva

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"Girassol" - Mário Silva (AI)

Mário Silva, 28.09.24

"Girassol"

Mário Silva (AI)

28Set 024082231520_ms

A pintura digital "Girassol", de Mário Silva, apresenta um primeiro plano dominado por uma grande flor de girassol, virada em direção à luz.

As pétalas, em tons vibrantes de amarelo e laranja, irradiam para fora de um centro escuro, quase preto, que abriga as sementes.

O fundo da pintura, com pinceladas mais soltas e cores mais suaves, sugere um ambiente natural, talvez um campo ou um jardim.

A luz, elemento central da composição, incide sobre as pétalas do girassol, criando um efeito de luminosidade e volume.

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A escolha do girassol como tema não é casual.

Historicamente, essa flor tem sido associada ao sol, à vida e à positividade.

Na pintura de Mário Silva, o girassol parece absorver a luz, tornando-se ele próprio uma fonte de calor e energia.

A pintura digital oferece ao artista uma grande liberdade para manipular a luz e a cor.

Mário Silva parece ter explorado essa característica, criando um efeito de luminosidade quase irreal, que contrasta com o realismo das formas.

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A paleta de cores escolhida por Mário Silva é marcante.

Os tons quentes do amarelo e do laranja dominam a composição, transmitindo uma sensação de alegria e otimismo.

O contraste entre as cores quentes do girassol e as cores mais frias do fundo cria uma dinâmica visual interessante, atraindo o olhar do observador para o centro da pintura.

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O girassol ocupa a maior parte do primeiro plano, tornando-se o centro de atenção da composição.

A sua posição central e a direção das pétalas guiam o olhar do observador para o centro da flor.

O fundo, mais desfocado e com pinceladas mais soltas, cria uma sensação de profundidade e espaço.

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A pintura de Mário Silva apresenta uma interessante combinação entre o realismo e a abstração.

As formas do girassol são representadas de forma realista, mas o tratamento da luz e da cor confere à obra um caráter mais abstrato.

Além da beleza formal, a pintura também transmite uma emoção.

A vibração das cores e a luminosidade do girassol evocam sentimentos de alegria, otimismo e esperança.

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Como forma de conclusão, "Girassol", de Mário Silva, é uma obra que chama a atenção pela sua beleza e pela sua força expressiva.

O artista demonstra um grande domínio da técnica da pintura digital, explorando as possibilidades da luz, da cor e da composição para criar uma obra que transcende a mera representação da realidade.

A escolha do girassol como tema, aliada à paleta de cores vibrantes e à composição equilibrada, resulta numa obra que é, ao mesmo tempo, realista e abstrata, concreta e simbólica.

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Texto & Pintura (AI): ©MárioSilva

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"As férias já terminaram, ou estão a decorrer ou até estão a iniciar, mas o "béu, béu" continua a disfrutar das belas praias portuguesas" – Mário Silva (AI)

Mário Silva, 04.09.24

"As férias já terminaram, ...

ou estão a decorrer ou ...

até estão a iniciar, ...

mas o "béu, béu" continua a disfrutar

das belas praias portuguesas"

Mário Silva (AI)

04Set Cão na praia 2_ms

A pintura digital apresentada retrata um canino de porte médio, possivelmente da raça Cocker Spaniel, num cenário de praia, ostentando acessórios tipicamente humanos como óculos escuros, chapéu e um lenço colorido.

A técnica digital empregue confere à obra um realismo impressionante, com destaque para a textura do pelo do animal e a luminosidade do ambiente.

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A paleta é predominantemente quente, com tons terrosos e azuis que evocam a atmosfera de uma praia.

O contraste entre as áreas iluminadas e as sombras confere profundidade à imagem.

A fonte de luz principal é o sol, que incide sobre o cão de forma lateral, criando um efeito dramático e destacando a textura do pelo.

A regra dos terços é empregue de forma subtil, com o cão posicionado ligeiramente à esquerda do centro da imagem, criando um equilíbrio visual.

A textura do pelo do cão é representada de forma realista, com a utilização de pinceladas curtas e variadas para simular a densidade e a maciez dos pelos.

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A atribuição de características humanas ao animal, como o uso de acessórios e a pose relaxada, é um recurso comum na arte e visa estabelecer uma conexão emocional entre o observador e a obra.

A cena retratada, um cão desfrutando das comodidades humanas numa praia, carrega um quê de humor e ironia, questionando os papéis sociais e as relações entre humanos e animais.

A obra busca um equilíbrio entre o realismo, na representação dos detalhes físicos do cão, e a idealização, na criação de um cenário paradisíaco e na expressão de bem-estar do animal.

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A pintura pode ser interpretada como uma crítica social, questionando a crescente humanização dos animais de estimação e a busca incessante por momentos de lazer e prazer.

Ao mesmo tempo, a obra celebra a alegria e a simplicidade, convidando o observador a apreciar os pequenos momentos de felicidade.

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Em conclusão, a pintura digital em questão demonstra um alto nível de domínio técnico e uma sensibilidade artística aguçada.

A escolha do tema e a habilidade do artista em criar uma atmosfera envolvente tornam esta obra, uma peça interessante para análise e apreciação.

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Texto & Pintura (AI): ©MárioSilva

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"Ida à Praia nos Anos 20 do Século Passado" – Mário Silva (AI)

Mário Silva, 25.08.24

"Ida à Praia nos Anos 20 do Século Passado"

Mário Silva (AI)

Design sem nome - 1

A obra apresenta uma composição clássica, com a linha do horizonte dividindo a tela em dois planos distintos: o céu e o mar no plano superior, e a praia com as figuras humanas no plano inferior.

Essa divisão confere à pintura uma sensação de profundidade e organiza a cena de forma clara e harmoniosa.

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A disposição das figuras humanas na praia cria um ritmo visual interessante, conduzindo o olhar do observador através da tela.

As sombrinhas brancas, que se repetem em diferentes tamanhos e posições, funcionam como elementos unificadores e criam um padrão visual que organiza o espaço.

A ausência de figuras em primeiro plano aproxima o observador da cena, convidando-o a imaginar-se como um participante daquela tarde de sol.

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A paleta de cores é predominantemente clara e pastel, com tons de azul, verde e branco, evocando a luminosidade e a atmosfera da praia.

O uso contrastante do vermelho nas sombrinhas e nas roupas das figuras cria pontos focais que guiam o olhar do observador e adicionam um toque de vivacidade à composição.

A luz natural incide sobre a cena de forma suave, modelando as formas e criando um efeito de volume nas figuras e nas paisagens.

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A pincelada é solta e expressiva, especialmente nas áreas que representam a areia e o mar, conferindo à obra um ar de espontaneidade e naturalidade.

Nas figuras humanas, a pincelada é mais precisa, revelando a habilidade do artista em representar detalhes anatómicos e texturizar os tecidos das roupas.

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A obra apresenta características do Impressionismo, movimento artístico que valorizava a representação da luz e da natureza ao ar livre.

A pincelada solta, a ênfase na luz e a representação de um momento quotidiano são elementos típicos desse estilo.

No entanto, a obra também revela influências do Realismo, pela atenção aos detalhes e pela representação objetiva da realidade.

A fusão desses dois estilos confere à pintura uma característica única e personalíssima.

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A pintura transmite uma sensação de tranquilidade e bem-estar, convidando o observador a imaginar-se relaxando à beira-mar.

A representação de um grupo de pessoas num ambiente natural evoca a ideia de lazer e socialização, características da vida burguesa do início do século XX.

A obra pode ser interpretada como uma celebração da beleza da natureza e da importância do contacto com o meio ambiente.

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Em conclusão, a obra é um exemplo de pintura realista, com influências impressionistas, que captura um momento de lazer e descontração em uma praia.

A composição equilibrada, a paleta de cores harmoniosa e a pincelada expressiva conferem à obra uma grande beleza estética.

A pintura convida o observador a uma imersão sensorial na cena retratada, proporcionando uma experiência visual agradável e enriquecedora.

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Texto & Pintura (AI): ©MárioSilva

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Cabra-montês ou Íbex-ibérico “Capra pyrenaica” – Mário Silva (AI)

Mário Silva, 19.08.24

Cabra-montês ou Íbex-ibérico “Capra pyrenaica”

Mário Silva (AI)

19Ago Cabra do monte_ms

A pintura retrata uma cabra-montês em pleno salto, com um pano de fundo montanhoso e um lago sereno.

O animal, com a sua pelagem branca e chifres curvos, exibe uma postura de força e agilidade enquanto se lança de uma escarpa rochosa.

O cenário montanhoso, com picos e uma vegetação exuberante, contrasta com o céu azul e algumas aves em voo, conferindo à obra uma sensação de amplitude e liberdade.

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A obra apresenta um alto nível de realismo na representação da cabra-montês e do ambiente montanhoso.

A anatomia do animal é precisa e a textura da pelagem e das rochas é meticulosamente detalhada.

No entanto, a pose do animal em pleno salto e a intensidade do olhar transmitem uma sensação de idealização, quase heroica, que transcende a mera representação da realidade.

A composição da obra é dinâmica e equilibrada.

A diagonal formada pelo salto da cabra cria uma sensação de movimento e direciona o olhar do observador para o fundo da pintura.

A perspetiva é utilizada de forma eficaz para criar a ilusão de profundidade, com os planos sucessivos da paisagem montanhosa e do lago.

A paleta de cores é predominantemente fria, com tons de azul, verde e branco, que evocam a sensação de frescura e altitude.

A luz incide sobre a cena de forma natural, modelando as formas e criando contrastes entre as áreas iluminadas e as sombras.

A cabra-montês, como animal selvagem e adaptado a ambientes hostis, pode ser interpretada como um símbolo de força, liberdade e resistência.

O salto do animal pode representar a superação de obstáculos e a busca por novos horizontes.

O cenário montanhoso, por sua vez, pode ser visto como uma metáfora para a vida e os seus desafios.

A técnica utilizada pelo artista sugere uma grande maestria no uso da aquarela, com pinceladas soltas e transparentes que conferem à obra uma leveza e luminosidade.

A atenção aos detalhes e a habilidade em representar diferentes texturas demonstram um alto nível de domínio técnico.

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"Cabra-montês ou Íbex-ibérico “Capra pyrenaica”" é uma obra que impressiona pela beleza e pela maestria técnica.

A representação realista do animal e da paisagem, aliada à carga simbólica da imagem, tornam esta pintura uma obra rica em significados.

A escolha do íbex-ibérico como tema, uma espécie emblemática dos ecossistemas montanhosos, reforça a dimensão ambiental da obra e a preocupação do artista com a preservação da natureza.

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Texto & Pintura (AI): ©MárioSilva

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