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Mário Silva _ Arte (AI)

" Se arte é definida como qualquer criação humana que expresse beleza, criatividade ou significado, então as obras de IA podem certamente ser consideradas arte."

Mário Silva _ Arte (AI)

" Se arte é definida como qualquer criação humana que expresse beleza, criatividade ou significado, então as obras de IA podem certamente ser consideradas arte."

"Rua no Porto" - Mário Silva (AI)

Mário Silva, 23.01.25

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"Rua no Porto"

Mário Silva (AI)

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O desenho "Rua no Porto" de Mário Silva representa de forma sensível a essência das ruas históricas da cidade do Porto.

A composição do desenho, realizada com traços marcantes de grafite, destaca a verticalidade da arquitetura tradicional, com um campanário ao fundo, evidenciando a ligação da cidade à sua herança religiosa e cultural.

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A perspetiva e os detalhes arquitetónicos capturam a intimidade dos becos e ruas estreitas, elementos que são característicos do centro histórico do Porto, reconhecido como Património Mundial pela UNESCO.

A atenção às texturas das fachadas e ao jogo de luz e sombra revela a mestria do artista em retratar a complexidade e a beleza da cidade.

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A obra remete à vida comunitária presente nas ruas do Porto, um lugar onde vizinhos compartilham histórias, refeições e momentos quotidianos, simbolizando amizade e solidariedade.

Essa proximidade física e emocional evoca um sentimento de coletividade que está enraizado na cultura portuguesa.

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O desenho apresenta um estilo solto, com linhas que sugerem movimento e espontaneidade.

Apesar da simplicidade do traço, há um equilíbrio entre o detalhe da arquitetura e a liberdade interpretativa do artista, permitindo que o observador complete mentalmente os espaços.

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A ausência de cores concentra a atenção nos contrastes tonais e nos volumes, enfatizando as texturas das pedras, telhados e das sombras projetadas.

Este uso monocromático reforça a sensação de nostalgia e atemporalidade.

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Mais do que uma simples representação da paisagem urbana, o desenho transmite um ambiente acolhedor e familiar.

A ausência de figuras humanas pode sugerir a universalidade do espaço, permitindo que qualquer pessoa se sinta parte dele.

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Em suma, "Rua no Porto" celebra a arquitetura e a alma do centro histórico do Porto, evocando memórias e sentimentos que ultrapassam fronteiras e convidam o observador a refletir sobre a importância dos laços comunitários na vida quotidiana.

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Texto & Desenho digital: ©MárioSilva

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"O Barco Rebelo" - Mário Silva (AI)

Mário Silva, 14.11.24

"O Barco Rebelo"

Mário Silva (AI)

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A pintura digital "O Barco Rebelo" de Mário Silva transporta-nos para uma viagem no tempo, retratando a tradicional descida do rio Douro num barco carregado de vinhos do Porto.

A obra captura a essência da região, com a imponente paisagem das encostas do Douro, marcada por vinhas e pequenas aldeias, contrastando com a força e o movimento do rio.

O barco rebelo, com as suas velas esticadas ao vento, corta as águas do Douro, transportando os preciosos pipos de vinho até as caves de Vila Nova de Gaia.

A paleta de cores quentes e vibrantes, dominada pelos tons de ocre e terracota, evoca a luz intensa do sol e a exuberância da natureza.

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A pintura de Mário Silva apresenta um realismo impressionante, com uma representação precisa dos elementos da paisagem e do barco.

No entanto, o artista também utiliza elementos de idealização, como a luz intensa e as cores vibrantes, para criar uma atmosfera poética e nostálgica.

A obra captura a beleza da região do Douro, mas também transmite uma sensação de tempo passado, evocando a tradição e a história da produção de vinho do Porto.

A composição é cuidadosamente elaborada, com o barco rebelo ocupando o centro da tela e as encostas do Douro formando um pano de fundo imponente.

A linha diagonal do rio conduz o olhar do observador para a profundidade da imagem, criando uma sensação de movimento e dinamismo.

As curvas do barco e das encostas contrastam com as linhas retas das casas e das muralhas, adicionando riqueza e complexidade à composição.

A paleta de cores escolhida por Mário Silva é fundamental para a construção da atmosfera da pintura.

Os tons quentes e vibrantes das encostas e do rio contrastam com os tons mais escuros do barco, criando um efeito visual dramático e intenso.

A luz, vinda do sol, ilumina a cena, realçando as texturas das rochas e das madeiras do barco.

O barco rebelo, além de ser um elemento central da composição, carrega um simbolismo rico.

Ele representa a força da natureza, a tradição da produção de vinho do Porto e a aventura da viagem.

As encostas do Douro, por sua vez, simbolizam a riqueza e a beleza da região, enquanto o rio representa o tempo que passa e a constante transformação da natureza.

A pintura de Mário Silva evoca uma gama de emoções no observador, desde a admiração pela beleza da paisagem até a nostalgia pela tradição e a história da região.

A obra transmite uma sensação de paz e serenidade, convidando o observador a uma viagem no tempo e a uma reflexão sobre a importância da cultura e da tradição.

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Em conclusão, "O Barco Rebelo" é uma obra-prima da pintura digital que celebra a beleza e a história de Portugal.

Através de uma técnica virtuosa e de uma sensibilidade estética aguçada, Mário Silva cria uma imagem marcante e memorável.

A pintura é um convite à contemplação e à reflexão sobre a importância da tradição e da cultura.

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Texto & Pintura (AI): ©MárioSilva

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"O antigo sapateiro" - Mário Silva (AI)

Mário Silva, 24.09.24

"O antigo sapateiro"

Mário Silva (AI)

24Set O Antigo Sapateiro_ms

A pintura retrata um sapateiro idoso, curvado sobre a sua bancada de trabalho, concentrado na sua tarefa manual.

O homem está vestido com roupas simples e desgastadas, indicando a sua condição de trabalhador.

Ele usa uma camisa branca de mangas arregaçadas, um avental cinza que protege o seu corpo e uma expressão de profundo foco.

A bancada está cheia de ferramentas tradicionais de sapateiro, como martelos, sovelas, e outros instrumentos que são usados na fabricação e reparo de calçado.

As cores utilizadas são principalmente tons terrosos e neutros, o que confere à obra uma sensação de realismo e nostalgia.

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Mário Silva adota uma abordagem realista para capturar a essência de um ofício tradicional que, com o tempo, se tornou cada vez mais raro.

A atenção aos detalhes, desde as rugas nas mãos do sapateiro até as texturas das ferramentas, revela uma técnica apurada e uma grande habilidade em criar uma representação fiel da cena.

O uso de luz e sombra é particularmente eficaz, destacando a concentração do sapateiro e enfatizando a tridimensionalidade dos objetos na bancada.

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O tema da obra evoca uma sensação de nostalgia e respeito pelo trabalho manual.

A figura do sapateiro representa uma classe de trabalhadores que dedicam as suas vidas a um ofício especializado, o que hoje em dia está cada vez mais substituído por processos industriais.

A pintura parece celebrar a dedicação, a paciência e o conhecimento que só podem ser adquiridos com a experiência e o tempo.

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A composição é bastante íntima e focaliza exclusivamente o sapateiro e o seu espaço de trabalho.

Isso cria uma conexão direta entre o observador e o sujeito da pintura, quase como se estivéssemos testemunhando um momento particular de concentração e artesanato.

A escolha de um plano próximo permite que o observador repare nos detalhes das ferramentas e do trabalho sendo realizado, destacando a complexidade e a habilidade envolvidas.

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A expressão do sapateiro, combinada com a paleta de cores terrosas, infunde a obra com uma sensação de tranquilidade e dignidade.

Existe uma melancolia suave, talvez uma reflexão sobre a passagem do tempo e a eventual obsolescência de certos ofícios tradicionais.

No entanto, há também uma celebração implícita da maestria e da importância do trabalho manual.

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Como conclusão, "O antigo sapateiro" de Mário Silva é uma obra que vai além do simples retrato de um trabalhador.

É uma homenagem ao artesanato, à paciência e à perseverança.

Com a sua técnica apurada e abordagem realista, Silva convida-nos a refletir sobre a importância de preservar e respeitar os ofícios tradicionais num mundo cada vez mais dominado pela produção em massa.

A pintura consegue capturar não apenas a imagem de um sapateiro na sua oficina, mas também a alma de um trabalhador dedicado, imerso em seu ofício.

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Texto & Pintura (AI): ©MárioSilva

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